Energia elétrica será suspensa no Recanto das Emas, nesta segunda-feira (21)

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Nesta segunda-feira (21), a companhia Neoenergia fará manutenção na rede elétrica do Recanto das Emas, entre 9h e 18h, causando a interrupção de energia para a segurança das equipes que realizam os trabalhos e da população. O serviço afetará a Quadra 109, nos conjuntos 10 e 11.



Caso o trabalho termine antes do previsto, a rede voltará a ser energizada sem aviso prévio. Além dos desligamentos programados, pode ocorrer de acabar a energia em alguma região, sem comunicação prévia. Nesses casos, a população pode registrar a ocorrência pelo telefone 116. Clientes com deficiência auditiva e de fala podem acessar o atendimento pelo 0800 701 01 55, desde que utilizem aparelho adaptado.










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Energia elétrica será suspensa no Recanto das Emas, nesta segunda-feira (21)

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Nesta segunda-feira (21), a companhia Neoenergia fará manutenção na rede elétrica do Recanto das Emas, entre 9h e 18h, causando a interrupção de energia para a segurança das equipes que realizam os trabalhos e da população. O serviço afetará a Quadra 109, nos conjuntos 10 e 11.



Caso o trabalho termine antes do previsto, a rede voltará a ser energizada sem aviso prévio. Além dos desligamentos programados, pode ocorrer de acabar a energia em alguma região, sem comunicação prévia. Nesses casos, a população pode registrar a ocorrência pelo telefone 116. Clientes com deficiência auditiva e de fala podem acessar o atendimento pelo 0800 701 01 55, desde que utilizem aparelho adaptado.










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Cinema no feriado: Brasilienses celebram a capital federal com arte e história

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A programação do feriado da Semana Santa e das comemorações pelos 65 anos de Brasília, promovida pelo Governo do Distrito Federal (GDF), segue a todo vapor, movimentando a cidade. Neste domingo de Páscoa (20), além da tradicional comilança de chocolate, os brasilienses também aproveitaram as sessões gratuitas no Cine Brasília, que teve como destaque o documentário em homenagem à atriz, diretora e produtora Dulcina Moraes, falecida em agosto de 1996.


Em comemoração aos 65 anos de Brasília, o Cine Brasília oferece sessões gratuitas nestes dias de recesso | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília


O filme traça a história desde a década de 1930 até os dias atuais, com mudanças culturais importantes para o país. “A principal entrega é conhecer mais sobre a trajetória do teatro brasileiro. E não fala só da Dulcina de Moraes, que foi uma das mulheres mais importantes na cultura e na educação – o filme também destaca grandes nomes como Fernanda Montenegro, Nicette Bruno, Françoise Forton e Ruth de Souza, que foi a primeira atriz negra brasileira a fazer televisão”, conta a diretora do documentário, Glória Teixeira.


“Estamos falando da Dulcina, sim, mas também de outras mulheres e artistas fundamentais para a formação da identidade cultural brasileira. É uma verdadeira homenagem ao nosso teatro, à nossa televisão, à nossa história”, ressalta a diretora, que destacou também a importância de ter o próprio trabalho incluído na programação de uma data tão especial como o aniversário de Brasília.


Glória Teixeira, a respeito do documentário que dirigiu sobre o teatro brasileiro: “É uma verdadeira homenagem ao nosso teatro, à nossa televisão, à nossa história”


Segundo o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, a cultura é a alma de Brasília e poder celebrar os 65 anos da capital com arte, cinema, música e encontros é reconhecer o papel fundamental que a cidade tem na formação da identidade brasileira. “Mais do que festejar, é um momento de valorizar nossos artistas, nossa memória e as histórias que nos conectam. O GDF tem trabalhado para que a cultura esteja cada vez mais presente e acessível à população. Nesta celebração, levamos arte para brasilienses e visitantes, valorizando talentos locais e reafirmando nosso compromisso com uma cidade mais criativa, plural e viva”, afirma.


Apaixonado pelo Cine Brasília, o artista autônomo Fufy Dy Siryus, 32, conta que o espaço é um dos seus lugares favoritos da cidade. “Vim especialmente hoje para assistir ao documentário sobre a Dulcina de Moraes. Estava ansioso há muito tempo por essa oportunidade”, diz. Frequentador assíduo, ele aproveitou a programação do feriado para convidar amigos. “Hoje mesmo chamei uma galera pra vir assistir comigo. Sempre que posso, estou aqui”.


O Cine Brasília é um dos lugares favoritos do artista autônomo Fufy Dy Siryus: “Hoje mesmo chamei uma galera pra vir assistir comigo. Sempre que posso, estou aqui”


A analista de sistemas Livia Matos, 48, aproveitou o feriado de Páscoa para fazer o que mais gosta: assistir a um bom filme no Cine Brasília. “A melhor forma de aproveitar o feriado, para mim, é assim. Eu amo as ações desse lugar, tanto as mostras gratuitas quanto as sessões regulares”, conta. Morador da região, o professor Miguel Angel, 65, também não quis perder a oportunidade de conhecer mais sobre a história de Dulcina: “Moro aqui perto, então não tinha como perder essa programação, que está muito bacana”.



Além do documentário sobre Dulcina de Moraes, o Cine Brasília exibiu neste domingo outros títulos que marcaram a programação especial. Entre eles, O Último Cine Drive-in (2015), comédia dramática dirigida por Iberê Carvalho; o documentário Rodas de Gigante, que retrata em primeira pessoa a despedida do icônico diretor de teatro Hugo Rodas; e Somos Tão Jovens, filme ambientado na Brasília de 1973, que acompanha a juventude de Renato Russo, vocalista da Legião Urbana.


Programação Cine Brasília


Segunda-feira (21)


• 14h – Manual do Herói
• 16h – Vladimir Carvalho: Cinema e Memória
• 18h – Democracia em Vertigem
• 20h20 – Eduardo e Mônica


Mais informações, acesse o site oficial do Cine Brasília.










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Cinema no feriado: Brasilienses celebram a capital federal com arte e história

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A programação do feriado da Semana Santa e das comemorações pelos 65 anos de Brasília, promovida pelo Governo do Distrito Federal (GDF), segue a todo vapor, movimentando a cidade. Neste domingo de Páscoa (20), além da tradicional comilança de chocolate, os brasilienses também aproveitaram as sessões gratuitas no Cine Brasília, que teve como destaque o documentário em homenagem à atriz, diretora e produtora Dulcina Moraes, falecida em agosto de 1996.


Em comemoração aos 65 anos de Brasília, o Cine Brasília oferece sessões gratuitas nestes dias de recesso | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília


O filme traça a história desde a década de 1930 até os dias atuais, com mudanças culturais importantes para o país. “A principal entrega é conhecer mais sobre a trajetória do teatro brasileiro. E não fala só da Dulcina de Moraes, que foi uma das mulheres mais importantes na cultura e na educação – o filme também destaca grandes nomes como Fernanda Montenegro, Nicette Bruno, Françoise Forton e Ruth de Souza, que foi a primeira atriz negra brasileira a fazer televisão”, conta a diretora do documentário, Glória Teixeira.


“Estamos falando da Dulcina, sim, mas também de outras mulheres e artistas fundamentais para a formação da identidade cultural brasileira. É uma verdadeira homenagem ao nosso teatro, à nossa televisão, à nossa história”, ressalta a diretora, que destacou também a importância de ter o próprio trabalho incluído na programação de uma data tão especial como o aniversário de Brasília.


Glória Teixeira, a respeito do documentário que dirigiu sobre o teatro brasileiro: “É uma verdadeira homenagem ao nosso teatro, à nossa televisão, à nossa história”


Segundo o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, a cultura é a alma de Brasília e poder celebrar os 65 anos da capital com arte, cinema, música e encontros é reconhecer o papel fundamental que a cidade tem na formação da identidade brasileira. “Mais do que festejar, é um momento de valorizar nossos artistas, nossa memória e as histórias que nos conectam. O GDF tem trabalhado para que a cultura esteja cada vez mais presente e acessível à população. Nesta celebração, levamos arte para brasilienses e visitantes, valorizando talentos locais e reafirmando nosso compromisso com uma cidade mais criativa, plural e viva”, afirma.


Apaixonado pelo Cine Brasília, o artista autônomo Fufy Dy Siryus, 32, conta que o espaço é um dos seus lugares favoritos da cidade. “Vim especialmente hoje para assistir ao documentário sobre a Dulcina de Moraes. Estava ansioso há muito tempo por essa oportunidade”, diz. Frequentador assíduo, ele aproveitou a programação do feriado para convidar amigos. “Hoje mesmo chamei uma galera pra vir assistir comigo. Sempre que posso, estou aqui”.


O Cine Brasília é um dos lugares favoritos do artista autônomo Fufy Dy Siryus: “Hoje mesmo chamei uma galera pra vir assistir comigo. Sempre que posso, estou aqui”


A analista de sistemas Livia Matos, 48, aproveitou o feriado de Páscoa para fazer o que mais gosta: assistir a um bom filme no Cine Brasília. “A melhor forma de aproveitar o feriado, para mim, é assim. Eu amo as ações desse lugar, tanto as mostras gratuitas quanto as sessões regulares”, conta. Morador da região, o professor Miguel Angel, 65, também não quis perder a oportunidade de conhecer mais sobre a história de Dulcina: “Moro aqui perto, então não tinha como perder essa programação, que está muito bacana”.



Além do documentário sobre Dulcina de Moraes, o Cine Brasília exibiu neste domingo outros títulos que marcaram a programação especial. Entre eles, O Último Cine Drive-in (2015), comédia dramática dirigida por Iberê Carvalho; o documentário Rodas de Gigante, que retrata em primeira pessoa a despedida do icônico diretor de teatro Hugo Rodas; e Somos Tão Jovens, filme ambientado na Brasília de 1973, que acompanha a juventude de Renato Russo, vocalista da Legião Urbana.


Programação Cine Brasília


Segunda-feira (21)


• 14h – Manual do Herói
• 16h – Vladimir Carvalho: Cinema e Memória
• 18h – Democracia em Vertigem
• 20h20 – Eduardo e Mônica


Mais informações, acesse o site oficial do Cine Brasília.










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Consumo de chocolate pode ser saudável com moderação, ensina nutri

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O aumento do consumo de chocolate durante a Páscoa é uma tradição que permanece forte no Brasil. Mas, segundo a nutricionista Jéssica Macedo, é possível manter esse hábito de forma equilibrada durante todo o ano, inclusive em processos de emagrecimento.



Jéssica destaca que o chocolate pode, sim, trazer benefícios, especialmente por estimular a liberação de serotonina e endorfina, neurotransmissores ligados à sensação de prazer. No entanto, ela alerta: “O problema está na quantidade. Um pequeno pedaço pode rapidamente virar uma barra inteira, o que compromete a dieta, principalmente de quem segue um plano com restrição calórica”.


Mulher comendo chocolate
O consumo excessivo de chocolate pode trazer sérias consequências para a saúde bucal

Leia a reportagem completa no Portal T5, parceiro do Metrópoles.


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Professor de artes da rede pública do DF é selecionado para expor obras em Paris

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O professor de artes da rede pública do Distrito Federal Jean Fernando foi selecionado para expor suas obras no Salão Internacional de Arte Contemporânea do Carrossel do Louvre, em Paris, na França. Em outubro deste ano, duas criações do educador, que leciona no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 01 de Planaltina, ficarão expostas por uma semana no conjunto de palácios do museu. A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) apoia a participação do artista e busca viabilizar a viagem por meio do programa Conexão Cultura.


Professor de artes do CEF 01 de Planaltina, Jean Fernando foi selecionado para expor duas de suas obras no Salão Internacional de Arte Contemporânea do Carrossel do Louvre, em Paris | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília


As obras escolhidas para exposição seguem um estilo mais figurativo, com olhos bem expressivos e fundos florais, que trazem um pouco da fauna e da flora do Brasil. Segundo o professor, serão duas obras inéditas, que ele precisa confeccionar até o final de maio para entregar. “Essa conquista representa, para mim, uma realização pessoal e profissional. É o reconhecimento de um trabalho que, muitas vezes, fica apagado. A gente sabe que a arte nem sempre é valorizada no nosso país, então poder mostrar meu trabalho fora do Brasil é uma grande oportunidade”, conta.



Jean também ressalta que, como artista e professor, o que traz dessa experiência para os alunos é a importância de acreditar nos próprios sonhos: “Eu fui aluno de escola pública, sou professor de escola pública, e foi na escola pública que uma professora enxergou meu talento e me incentivou a seguir na arte. Foi ali que tudo começou, que nasceu essa paixão. E essa paixão não é só por ser artista, mas também por ensinar, por ajudar os alunos a conhecerem e valorizarem a arte, que muitas vezes é julgada pelo o que é ‘bonito ou feio’, mas é muito mais do que isso”.


De acordo com o titular da Secec-DF, Claudio Abrantes, Jean é prova viva de que a arte combate fronteiras e tem força para ocupar os maiores espaços do mundo. “A Secretaria de Cultura está ao lado dele e de todos os artistas do DF, oferecendo apoio, oportunidades e estrutura. Seguimos firmes no compromisso de fazer a arte brasiliense brilhar, de Planaltina ao Louvre”, destaca.


No trabalho com os alunos, Jean conta que usa muito a arte como forma de terapia, pois muitos estudantes chegam fechados, com problemas emocionais ou familiares, e a arte permite que as pessoas se expressem, mesmo quando não conseguem falar. Além disso, por meio do desenho, a criançada se liberta e o professor consegue se aproximar e ajudar no que for preciso. Com isso, a arte se torna uma ferramenta de transformação dentro da escola.


Por meio da arte, os alunos do CEF 01 de Planaltina trabalham questões como o combate ao bullying, a resolução de conflitos e o uso consciente das redes sociais


Para o diretor do CEF 01 de Planaltina, Marcos Fuentes, por meio da arte, os alunos aprendem mais do que técnicas – aprendem valores, pois trabalham dentro do plano pedagógico questões como o combate ao bullying, a resolução de conflitos e o uso consciente das redes sociais, que hoje têm grande influência sobre os jovens. “Esse reconhecimento internacional serve também como um exemplo para os alunos. Mostra que, com esforço, dedicação e boas condutas dentro de um ambiente escolar saudável, eles podem sonhar alto e alcançar seus objetivos, na arte ou em qualquer outra área do conhecimento”, destaca.


O aluno Rafael Carvalho, 12, é apaixonado pelas aulas de arte e gosta especialmente de desenhar temas ligados ao hip-hop. “Achei muito legal ele ir a Paris, porque, pra mim, ele tem um potencial muito grande e pode ir mais longe. Com certeza, um dia eu também quero fazer algo assim”, afirmou. Já para Lorrane Caroline Lima, 13, a conquista do professor serve de inspiração para seguir os próprios sonhos – ela deseja se tornar desenhista.


Apaixonado por arte, o estudante Rafael Carvalho se inspira no professor: “Achei muito legal ele ir a Paris, porque, pra mim, ele tem um potencial muito grande e pode ir mais longe. Com certeza, um dia eu também quero fazer algo assim”


Sobre o projeto


O programa Conexão Cultura DF é voltado à promoção e difusão da arte e da cultura produzida no Distrito Federal. Por meio de um edital permanente, com inscrições em fluxo contínuo, a iniciativa busca fomentar a formação, a qualificação e a projeção da arte e da cultura local em âmbito nacional e internacional. O objetivo é ampliar a circulação de artistas, bens e serviços culturais, para fortalecer a identidade cultural do DF e promover a cultura como vetor de desenvolvimento integrado no território.


20/04/2025 - Professor de artes da rede pública do DF é selecionado para expor obras em Paris










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Professor de artes da rede pública do DF é selecionado para expor obras em Paris

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O professor de artes da rede pública do Distrito Federal Jean Fernando foi selecionado para expor suas obras no Salão Internacional de Arte Contemporânea do Carrossel do Louvre, em Paris, na França. Em outubro deste ano, duas criações do educador, que leciona no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 01 de Planaltina, ficarão expostas por uma semana no conjunto de palácios do museu. A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) apoia a participação do artista e busca viabilizar a viagem por meio do programa Conexão Cultura.


Professor de artes do CEF 01 de Planaltina, Jean Fernando foi selecionado para expor duas de suas obras no Salão Internacional de Arte Contemporânea do Carrossel do Louvre, em Paris | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília


As obras escolhidas para exposição seguem um estilo mais figurativo, com olhos bem expressivos e fundos florais, que trazem um pouco da fauna e da flora do Brasil. Segundo o professor, serão duas obras inéditas, que ele precisa confeccionar até o final de maio para entregar. “Essa conquista representa, para mim, uma realização pessoal e profissional. É o reconhecimento de um trabalho que, muitas vezes, fica apagado. A gente sabe que a arte nem sempre é valorizada no nosso país, então poder mostrar meu trabalho fora do Brasil é uma grande oportunidade”, conta.



Jean também ressalta que, como artista e professor, o que traz dessa experiência para os alunos é a importância de acreditar nos próprios sonhos: “Eu fui aluno de escola pública, sou professor de escola pública, e foi na escola pública que uma professora enxergou meu talento e me incentivou a seguir na arte. Foi ali que tudo começou, que nasceu essa paixão. E essa paixão não é só por ser artista, mas também por ensinar, por ajudar os alunos a conhecerem e valorizarem a arte, que muitas vezes é julgada pelo o que é ‘bonito ou feio’, mas é muito mais do que isso”.


De acordo com o titular da Secec-DF, Claudio Abrantes, Jean é prova viva de que a arte combate fronteiras e tem força para ocupar os maiores espaços do mundo. “A Secretaria de Cultura está ao lado dele e de todos os artistas do DF, oferecendo apoio, oportunidades e estrutura. Seguimos firmes no compromisso de fazer a arte brasiliense brilhar, de Planaltina ao Louvre”, destaca.


No trabalho com os alunos, Jean conta que usa muito a arte como forma de terapia, pois muitos estudantes chegam fechados, com problemas emocionais ou familiares, e a arte permite que as pessoas se expressem, mesmo quando não conseguem falar. Além disso, por meio do desenho, a criançada se liberta e o professor consegue se aproximar e ajudar no que for preciso. Com isso, a arte se torna uma ferramenta de transformação dentro da escola.


Por meio da arte, os alunos do CEF 01 de Planaltina trabalham questões como o combate ao bullying, a resolução de conflitos e o uso consciente das redes sociais


Para o diretor do CEF 01 de Planaltina, Marcos Fuentes, por meio da arte, os alunos aprendem mais do que técnicas – aprendem valores, pois trabalham dentro do plano pedagógico questões como o combate ao bullying, a resolução de conflitos e o uso consciente das redes sociais, que hoje têm grande influência sobre os jovens. “Esse reconhecimento internacional serve também como um exemplo para os alunos. Mostra que, com esforço, dedicação e boas condutas dentro de um ambiente escolar saudável, eles podem sonhar alto e alcançar seus objetivos, na arte ou em qualquer outra área do conhecimento”, destaca.


O aluno Rafael Carvalho, 12, é apaixonado pelas aulas de arte e gosta especialmente de desenhar temas ligados ao hip-hop. “Achei muito legal ele ir a Paris, porque, pra mim, ele tem um potencial muito grande e pode ir mais longe. Com certeza, um dia eu também quero fazer algo assim”, afirmou. Já para Lorrane Caroline Lima, 13, a conquista do professor serve de inspiração para seguir os próprios sonhos – ela deseja se tornar desenhista.


Apaixonado por arte, o estudante Rafael Carvalho se inspira no professor: “Achei muito legal ele ir a Paris, porque, pra mim, ele tem um potencial muito grande e pode ir mais longe. Com certeza, um dia eu também quero fazer algo assim”


Sobre o projeto


O programa Conexão Cultura DF é voltado à promoção e difusão da arte e da cultura produzida no Distrito Federal. Por meio de um edital permanente, com inscrições em fluxo contínuo, a iniciativa busca fomentar a formação, a qualificação e a projeção da arte e da cultura local em âmbito nacional e internacional. O objetivo é ampliar a circulação de artistas, bens e serviços culturais, para fortalecer a identidade cultural do DF e promover a cultura como vetor de desenvolvimento integrado no território.


20/04/2025 - Professor de artes da rede pública do DF é selecionado para expor obras em Paris










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Evento dos 65 anos de Brasília inclui treinamento de práticas antirracistas e acolhimento às mulheres

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Como parte das ações de celebração dos 65 anos de Brasília, a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) levou, neste sábado (20), o curso de Letramento Racial e o Protocolo Por Todas Elas aos colaboradores que já atuam no evento. A capacitação ocorreu na Esplanada dos Ministérios.


A ação, conduzida pela Subsecretaria de Políticas de Direitos Humanos e Igualdade Racial (Subdhir), da Sejus, teve como objetivo sensibilizar e preparar os profissionais que trabalham diretamente no atendimento ao público, promovendo uma abordagem mais consciente, acolhedora e livre de discriminações durante as comemorações.


A atividade integra um conjunto de ações permanentes da Sejus voltadas à promoção dos direitos humanos, da igualdade racial e da proteção às mulheres | Foto: Divulgação/Sejus-DF


O Programa de Letramento Racial da Sejus promove uma formação voltada à compreensão do racismo estrutural e à aplicação de práticas antirracistas no cotidiano. Já o Protocolo Por Todas Elas, do Programa Direitos Delas, oferece orientações práticas sobre como identificar e agir diante de situações de violência contra a mulher, garantindo segurança e apoio adequado às vítimas em espaços públicos e eventos de grande porte.


A colaboradora Gisele Silva participou da capacitação e destacou a importância dos dois cursos. “Foi uma formação muito esclarecedora. Os dois temas são importantes, porque aprendemos tanto a identificar uma prática racista e onde denunciar casos de assédio contra as mulheres”, afirmou.


“Capacitar quem está na linha de frente dos eventos públicos é essencial para assegurar ambientes seguros, respeitosos e inclusivos. Estamos levando o compromisso com os direitos humanos para todos os espaços da cidade, especialmente em uma data tão simbólica como o aniversário de Brasília”, ressalta Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania.


A atividade integra um conjunto de ações permanentes da Sejus voltadas à promoção dos direitos humanos, da igualdade racial e da proteção às mulheres, demonstrando o compromisso do GDF com uma cidade mais inclusiva, segura e igualitária.


*Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)










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https://jornalismodigitaldf.com.br/evento-dos-65-anos-de-brasilia-inclui-treinamento-de-praticas-antirracistas-e-acolhimento-as-mulheres/?fsp_sid=140377
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Evento dos 65 anos de Brasília inclui treinamento de práticas antirracistas e acolhimento às mulheres

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Como parte das ações de celebração dos 65 anos de Brasília, a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) levou, neste sábado (20), o curso de Letramento Racial e o Protocolo Por Todas Elas aos colaboradores que já atuam no evento. A capacitação ocorreu na Esplanada dos Ministérios.


A ação, conduzida pela Subsecretaria de Políticas de Direitos Humanos e Igualdade Racial (Subdhir), da Sejus, teve como objetivo sensibilizar e preparar os profissionais que trabalham diretamente no atendimento ao público, promovendo uma abordagem mais consciente, acolhedora e livre de discriminações durante as comemorações.


A atividade integra um conjunto de ações permanentes da Sejus voltadas à promoção dos direitos humanos, da igualdade racial e da proteção às mulheres | Foto: Divulgação/Sejus-DF


O Programa de Letramento Racial da Sejus promove uma formação voltada à compreensão do racismo estrutural e à aplicação de práticas antirracistas no cotidiano. Já o Protocolo Por Todas Elas, do Programa Direitos Delas, oferece orientações práticas sobre como identificar e agir diante de situações de violência contra a mulher, garantindo segurança e apoio adequado às vítimas em espaços públicos e eventos de grande porte.


A colaboradora Gisele Silva participou da capacitação e destacou a importância dos dois cursos. “Foi uma formação muito esclarecedora. Os dois temas são importantes, porque aprendemos tanto a identificar uma prática racista e onde denunciar casos de assédio contra as mulheres”, afirmou.


“Capacitar quem está na linha de frente dos eventos públicos é essencial para assegurar ambientes seguros, respeitosos e inclusivos. Estamos levando o compromisso com os direitos humanos para todos os espaços da cidade, especialmente em uma data tão simbólica como o aniversário de Brasília”, ressalta Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania.


A atividade integra um conjunto de ações permanentes da Sejus voltadas à promoção dos direitos humanos, da igualdade racial e da proteção às mulheres, demonstrando o compromisso do GDF com uma cidade mais inclusiva, segura e igualitária.


*Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)










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Troca da Bandeira atrai brasilienses e turistas em celebração aos 65 anos de Brasília

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Na véspera do aniversário de 65 anos de Brasília, o Governo do Distrito Federal (GDF) promoveu, neste domingo (20), uma edição especial da cerimônia de Troca da Bandeira Nacional, na Praça dos Três Poderes.


“A troca da Bandeira Nacional é um momento cívico muito importante e tem um forte simbolismo. No aniversário de Brasília, esse hasteamento tem ainda mais relevância. É por isso que nos reunimos aqui na Praça dos Três Poderes: para celebrar nosso amor à pátria e nosso amor por Brasília”, declarou o governador Ibaneis Rocha.


Para Ibaneis Rocha, a troca da Bandeira Nacional neste domingo foi momento de “celebrar nosso amor à pátria e nosso amor por Brasília” | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília


Tradição mensal do turismo cívico brasileiro, a solenidade, costumeiramente realizada no primeiro domingo de cada mês, é coordenada pelo Ministério da Defesa e organizada, em sistema de rodízio, entre o Exército, Marinha, Aeronáutica e as corporações do Distrito Federal. Desta vez, coube à Polícia Militar e ao Corpo de Bombeiros Militar do DF conduzir o ritual, em celebração ao aniversário da cidade.



“O hasteamento da Bandeira é um momento de respeito à pátria que integra as celebrações do aniversário de Brasília. Um símbolo que nos remete à união e à esperança, reforçando a importância de trabalharmos pelo bem da sociedade”, acrescentou a vice-governadora Celina Leão.


Desta vez, a organização do evento ficou a cargo das forças de segurança do DF


A comandante-geral da PMDF, Ana Paula Barros Habka, celebrou a oportunidade de unir o ritual cívico-militar às comemorações de aniversário de Brasília. “Hoje é um dia diferente, porque, apesar de todos os meses realizarmos a troca da Bandeira, essa foi pensada especialmente para homenagear Brasília”, disse.


A militar também celebrou a participação das crianças no evento, muitas delas vestidas como pequenos policiais e bombeiros. “É um momento cívico-militar muito especial, que inspira os pequenos e reforça o carinho da população pelas nossas corporações.”


O comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Leonardo Duarte Raslan, também exaltou a relevância da data. “É um dia de festa e alegria. Estamos aqui com a polícia, o bombeiro e as autoridades do GDF para expressar nosso amor pela pátria. É uma honra fazer parte dessa homenagem à cidade.”


Emoção



90 quilos


peso da Bandeira Nacional hasteada na Praça dos Três Poderes



A programação seguiu o protocolo oficial: leitura do histórico da Bandeira Nacional, hasteamento de um novo exemplar ao som do Hino Nacional e salva de 21 tiros de canhão. Em seguida, foi realizado o arriamento da bandeira anterior, acompanhado pelo Hino da Bandeira e o tradicional desfile das tropas.


Com 286 m², 90 quilos, 20 metros de comprimento e 14 de altura, a Bandeira Nacional da Praça dos Três Poderes é reconhecida pelo Guinness Book como a maior do mundo. Ela é hasteada a 105 metros do chão, e ostenta na base a inscrição: “Sob a guarda do povo brasileiro, nesta Praça dos Três Poderes, a Bandeira, sempre no alto – visão permanente da Pátria”.


Para garantir a integridade do símbolo nacional, o exemplar é trocado a cada 30 dias, devido à ação do tempo. A bandeira substituída é incinerada após a cerimônia, e a manutenção do mastro é responsabilidade da Novacap.


O menino Gabriel, de 6 anos, é um apaixonado pela PMDF e prestigiou a cerimônia deste domingo



A cerimônia emocionou não apenas os militares, mas também os civis que acompanharam o momento. A estudante Lara Fernanda Ribeiro, de 20 anos, levou o irmão Gabriel, de 6, para assistir à solenidade. “É a segunda vez que venho. Ele é apaixonado pela PMDF e quisemos proporcionar essa experiência para ele. Com o aniversário de Brasília, foi ainda mais especial.”


Natural de Ceilândia, o sargento Ricardo Naves, da PMDF, reforçou a importância da participação das crianças nos rituais cívicos da cidade. “Fazer com que eles participem é essencial para o crescimento deles. Viemos desde lá explicando cada monumento pelo caminho, para que conheçam e valorizem a história de Brasília.”


20/04/2025 - Troca da Bandeira reúne brasilienses e turistas em celebração aos 65 anos de Brasília










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Troca da Bandeira atrai brasilienses e turistas em celebração aos 65 anos de Brasília

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Na véspera do aniversário de 65 anos de Brasília, o Governo do Distrito Federal (GDF) promoveu, neste domingo (20), uma edição especial da cerimônia de Troca da Bandeira Nacional, na Praça dos Três Poderes.


“A troca da Bandeira Nacional é um momento cívico muito importante e tem um forte simbolismo. No aniversário de Brasília, esse hasteamento tem ainda mais relevância. É por isso que nos reunimos aqui na Praça dos Três Poderes: para celebrar nosso amor à pátria e nosso amor por Brasília”, declarou o governador Ibaneis Rocha.


Para Ibaneis Rocha, a troca da Bandeira Nacional neste domingo foi momento de “celebrar nosso amor à pátria e nosso amor por Brasília” | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília


Tradição mensal do turismo cívico brasileiro, a solenidade, costumeiramente realizada no primeiro domingo de cada mês, é coordenada pelo Ministério da Defesa e organizada, em sistema de rodízio, entre o Exército, Marinha, Aeronáutica e as corporações do Distrito Federal. Desta vez, coube à Polícia Militar e ao Corpo de Bombeiros Militar do DF conduzir o ritual, em celebração ao aniversário da cidade.



“O hasteamento da Bandeira é um momento de respeito à pátria que integra as celebrações do aniversário de Brasília. Um símbolo que nos remete à união e à esperança, reforçando a importância de trabalharmos pelo bem da sociedade”, acrescentou a vice-governadora Celina Leão.


Desta vez, a organização do evento ficou a cargo das forças de segurança do DF


A comandante-geral da PMDF, Ana Paula Barros Habka, celebrou a oportunidade de unir o ritual cívico-militar às comemorações de aniversário de Brasília. “Hoje é um dia diferente, porque, apesar de todos os meses realizarmos a troca da Bandeira, essa foi pensada especialmente para homenagear Brasília”, disse.


A militar também celebrou a participação das crianças no evento, muitas delas vestidas como pequenos policiais e bombeiros. “É um momento cívico-militar muito especial, que inspira os pequenos e reforça o carinho da população pelas nossas corporações.”


O comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Leonardo Duarte Raslan, também exaltou a relevância da data. “É um dia de festa e alegria. Estamos aqui com a polícia, o bombeiro e as autoridades do GDF para expressar nosso amor pela pátria. É uma honra fazer parte dessa homenagem à cidade.”


Emoção



90 quilos


peso da Bandeira Nacional hasteada na Praça dos Três Poderes



A programação seguiu o protocolo oficial: leitura do histórico da Bandeira Nacional, hasteamento de um novo exemplar ao som do Hino Nacional e salva de 21 tiros de canhão. Em seguida, foi realizado o arriamento da bandeira anterior, acompanhado pelo Hino da Bandeira e o tradicional desfile das tropas.


Com 286 m², 90 quilos, 20 metros de comprimento e 14 de altura, a Bandeira Nacional da Praça dos Três Poderes é reconhecida pelo Guinness Book como a maior do mundo. Ela é hasteada a 105 metros do chão, e ostenta na base a inscrição: “Sob a guarda do povo brasileiro, nesta Praça dos Três Poderes, a Bandeira, sempre no alto – visão permanente da Pátria”.


Para garantir a integridade do símbolo nacional, o exemplar é trocado a cada 30 dias, devido à ação do tempo. A bandeira substituída é incinerada após a cerimônia, e a manutenção do mastro é responsabilidade da Novacap.


O menino Gabriel, de 6 anos, é um apaixonado pela PMDF e prestigiou a cerimônia deste domingo



A cerimônia emocionou não apenas os militares, mas também os civis que acompanharam o momento. A estudante Lara Fernanda Ribeiro, de 20 anos, levou o irmão Gabriel, de 6, para assistir à solenidade. “É a segunda vez que venho. Ele é apaixonado pela PMDF e quisemos proporcionar essa experiência para ele. Com o aniversário de Brasília, foi ainda mais especial.”


Natural de Ceilândia, o sargento Ricardo Naves, da PMDF, reforçou a importância da participação das crianças nos rituais cívicos da cidade. “Fazer com que eles participem é essencial para o crescimento deles. Viemos desde lá explicando cada monumento pelo caminho, para que conheçam e valorizem a história de Brasília.”


20/04/2025 - Troca da Bandeira reúne brasilienses e turistas em celebração aos 65 anos de Brasília










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Brasília faz 65 anos e celebra história nos espaços de memória

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Brasília é a grande protagonista do mês de abril, quando completa 65 anos de história. Mesmo nova, a cidade tem muita história para contar, relembrar e se redescobrir. No Distrito Federal essa memória não se perde. Mais do que isso, ela está muito bem guardada e contada, seja no Arquivo Público do Distrito Federal (ArPDF), seja nas ruas, em locais históricos como o Memorial JK, o Museu Vivo da Memória Candanga e Catetinho.


O Catetinho foi a primeira sede do governo federal oficial no DF | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília


Responsável por abrigar documentos produzidos pelo Poder Executivo e também por abrigar acervos privados de interesse público, o Arquivo Público tem levado essa memória para outros continentes, a exemplo de Portugal. Recentemente, foi firmada a parceria com a Casa da Arquitectura de Portugal para compartilhar os documentos digitais de Lúcio Costa, urbanista responsável por planejar o Plano Piloto de Brasília. Iniciativa que busca preservar a memória e o legado do arquiteto para que futuras gerações possam desfrutar, já começou a ser compartilhado com o ArPDF. A parceria visa criar um acervo digital que reunirá plantas, esboços, correspondências, fotografias, publicações e outros materiais de relevância histórica e cultural, para facilitar pesquisas acadêmicas, exposições e intercâmbio de conhecimentos.



4,5 milhões


número de documentos em pequeno formato no acervo do Arquivo Público do DF



O superintendente do ArPDF, Adalberto Scigliano, ressalta que qualquer registro, em qualquer formato, seja audiovisual, textual ou cartográfico, é fundamental para complementar a história de Brasília. Para ele, tudo é relevante, desde fotos e documentos de pioneiros até registros de um grande gênio como o Lúcio Costa, pois cada peça ajuda a compor uma visão mais completa da cidade e garante a preservação dessa história para futuras gerações.


No Arquivo Público, a história da capital está contada em aproximadamente 6 mil caixas-arquivos, com 4,5 milhões de documentos em pequenos formatos. Além disso, a instituição mantém cerca de 45 mil documentos em grandes formatos, dois milhões de negativos e microfilmes, além de 300 películas e mais de 500 vídeos em diversos suportes.


Memória de Brasília


O Museu Vivo da Memória Candanga preparou uma exposição de fotos especialmente para o aniversário de 65 anos de Brasília | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília


A memória da construção de Brasília está espalhada pelo Distrito Federal. Um desses locais é o Museu Vivo da Memória Candanga. Antes de se tornar um museu, o local funcionava como o Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira (HJKO), criado para atender à crescente demanda por serviços de saúde no Distrito Federal. Além de socorrer operários, acidentados nas obras, o hospital também realizava partos e prestava atendimento ambulatorial a crianças e donas de casa. O complexo era formado por 23 edificações de madeira e permaneceu em funcionamento até 1974, quando foi inaugurado o Hospital Distrital, atual Hospital de Base.


“Esse hospital teve Edson Porto como primeiro diretor. A esposa dele, Marilda Porto, ainda vem aqui às vezes. Quando ela entra, se emociona muito, chora… e nunca senta na cadeira dele. É uma memória forte, né? Ele veio pra Brasília justamente para cuidar desses operários”, comenta a gerente do Museu da Memória Candanga, Eliane Falcão. Além dos itens utilizados pelos operários, o espaço conta com uma exposição que resgata a presença feminina na história de Brasília, muitas vezes esquecida.



Somente no último ano, o espaço recebeu cerca de 25 mil visitas. Para comemorar o aniversário de 65 anos de Brasília, o Museu Vivo da Memória Candanga preparou uma exposição com fotos coloridas da década de 1970. São 140 fotos do acervo de Joaquim Paiva que ficarão expostas por cerca de dois meses.


Há também o Museu do Catetinho, que foi a primeira residência oficial do presidente Juscelino Kubitschek. Construído em apenas 10 dias, o projeto de Oscar Niemeyer é um prédio simples, feito de madeira, e conhecido como Palácio das Tábuas. Visitantes encontram referências da época, através da preservação do mobiliário original e outros objetos.


O Memorial JK recebe, em média, 40 mil pessoas por ano | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília


A cidade também conta com o Memorial JK, onde os visitantes encontram objetos que simbolizam a capital, além do acervo pessoal do ex-presidente da República, Juscelino Kubitschek. Logo na entrada, o impacto inicial vem da estrutura arquitetônica assinada por Oscar Niemeyer, que traduz em formas a força simbólica da história de JK. O visitante é recebido por uma série de fotografias que contam a trajetória dele, desde a vida pessoal, como médico, até a atuação política e encontros com líderes de outros países. Além disso, o espaço revela momentos marcantes da vida e do legado de JK.



O acervo tem cerca de 16 mil itens, entre documentos, fotos, condecorações, roupas, livros e objetos pessoais. “Eu acho que o mais importante do museu é que ele preserva uma história singular, essencial para compreendermos o Brasil de hoje. JK foi um homem que realmente cumpriu o que prometeu. Seu plano de governo, que propunha ‘50 anos em 5’, teve como pilares a educação, a energia, o transporte, a alimentação e a indústria de base. E ele entregou”, destaca o vice-presidente do Memorial JK, André Octavio Kubitschek.


O Memorial JK recebe em média 40 mil pessoas por ano. O espaço promove o programa Museu-Escola, que leva cerca de 20 mil crianças ao longo do ano, principalmente nos períodos escolares, como abril e julho. Os outros 20 mil visitantes adultos, em geral são turistas, estudiosos ou pessoas interessadas na história de Brasília e do Brasil.










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Brasília faz 65 anos e celebra história nos espaços de memória

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Brasília é a grande protagonista do mês de abril, quando completa 65 anos de história. Mesmo nova, a cidade tem muita história para contar, relembrar e se redescobrir. No Distrito Federal essa memória não se perde. Mais do que isso, ela está muito bem guardada e contada, seja no Arquivo Público do Distrito Federal (ArPDF), seja nas ruas, em locais históricos como o Memorial JK, o Museu Vivo da Memória Candanga e Catetinho.


O Catetinho foi a primeira sede do governo federal oficial no DF | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília


Responsável por abrigar documentos produzidos pelo Poder Executivo e também por abrigar acervos privados de interesse público, o Arquivo Público tem levado essa memória para outros continentes, a exemplo de Portugal. Recentemente, foi firmada a parceria com a Casa da Arquitectura de Portugal para compartilhar os documentos digitais de Lúcio Costa, urbanista responsável por planejar o Plano Piloto de Brasília. Iniciativa que busca preservar a memória e o legado do arquiteto para que futuras gerações possam desfrutar, já começou a ser compartilhado com o ArPDF. A parceria visa criar um acervo digital que reunirá plantas, esboços, correspondências, fotografias, publicações e outros materiais de relevância histórica e cultural, para facilitar pesquisas acadêmicas, exposições e intercâmbio de conhecimentos.



4,5 milhões


número de documentos em pequeno formato no acervo do Arquivo Público do DF



O superintendente do ArPDF, Adalberto Scigliano, ressalta que qualquer registro, em qualquer formato, seja audiovisual, textual ou cartográfico, é fundamental para complementar a história de Brasília. Para ele, tudo é relevante, desde fotos e documentos de pioneiros até registros de um grande gênio como o Lúcio Costa, pois cada peça ajuda a compor uma visão mais completa da cidade e garante a preservação dessa história para futuras gerações.


No Arquivo Público, a história da capital está contada em aproximadamente 6 mil caixas-arquivos, com 4,5 milhões de documentos em pequenos formatos. Além disso, a instituição mantém cerca de 45 mil documentos em grandes formatos, dois milhões de negativos e microfilmes, além de 300 películas e mais de 500 vídeos em diversos suportes.


Memória de Brasília


O Museu Vivo da Memória Candanga preparou uma exposição de fotos especialmente para o aniversário de 65 anos de Brasília | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília


A memória da construção de Brasília está espalhada pelo Distrito Federal. Um desses locais é o Museu Vivo da Memória Candanga. Antes de se tornar um museu, o local funcionava como o Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira (HJKO), criado para atender à crescente demanda por serviços de saúde no Distrito Federal. Além de socorrer operários, acidentados nas obras, o hospital também realizava partos e prestava atendimento ambulatorial a crianças e donas de casa. O complexo era formado por 23 edificações de madeira e permaneceu em funcionamento até 1974, quando foi inaugurado o Hospital Distrital, atual Hospital de Base.


“Esse hospital teve Edson Porto como primeiro diretor. A esposa dele, Marilda Porto, ainda vem aqui às vezes. Quando ela entra, se emociona muito, chora… e nunca senta na cadeira dele. É uma memória forte, né? Ele veio pra Brasília justamente para cuidar desses operários”, comenta a gerente do Museu da Memória Candanga, Eliane Falcão. Além dos itens utilizados pelos operários, o espaço conta com uma exposição que resgata a presença feminina na história de Brasília, muitas vezes esquecida.



Somente no último ano, o espaço recebeu cerca de 25 mil visitas. Para comemorar o aniversário de 65 anos de Brasília, o Museu Vivo da Memória Candanga preparou uma exposição com fotos coloridas da década de 1970. São 140 fotos do acervo de Joaquim Paiva que ficarão expostas por cerca de dois meses.


Há também o Museu do Catetinho, que foi a primeira residência oficial do presidente Juscelino Kubitschek. Construído em apenas 10 dias, o projeto de Oscar Niemeyer é um prédio simples, feito de madeira, e conhecido como Palácio das Tábuas. Visitantes encontram referências da época, através da preservação do mobiliário original e outros objetos.


O Memorial JK recebe, em média, 40 mil pessoas por ano | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília


A cidade também conta com o Memorial JK, onde os visitantes encontram objetos que simbolizam a capital, além do acervo pessoal do ex-presidente da República, Juscelino Kubitschek. Logo na entrada, o impacto inicial vem da estrutura arquitetônica assinada por Oscar Niemeyer, que traduz em formas a força simbólica da história de JK. O visitante é recebido por uma série de fotografias que contam a trajetória dele, desde a vida pessoal, como médico, até a atuação política e encontros com líderes de outros países. Além disso, o espaço revela momentos marcantes da vida e do legado de JK.



O acervo tem cerca de 16 mil itens, entre documentos, fotos, condecorações, roupas, livros e objetos pessoais. “Eu acho que o mais importante do museu é que ele preserva uma história singular, essencial para compreendermos o Brasil de hoje. JK foi um homem que realmente cumpriu o que prometeu. Seu plano de governo, que propunha ‘50 anos em 5’, teve como pilares a educação, a energia, o transporte, a alimentação e a indústria de base. E ele entregou”, destaca o vice-presidente do Memorial JK, André Octavio Kubitschek.


O Memorial JK recebe em média 40 mil pessoas por ano. O espaço promove o programa Museu-Escola, que leva cerca de 20 mil crianças ao longo do ano, principalmente nos períodos escolares, como abril e julho. Os outros 20 mil visitantes adultos, em geral são turistas, estudiosos ou pessoas interessadas na história de Brasília e do Brasil.










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Marco Zero de Brasília ganha visibilidade e resgata história do início da capital

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Nem toda verdade precisa de uma data para se firmar, mas algumas ganham mais força justamente no Dia da Mentira, 1° de abril. Foi nesse dia, em 1957, que a família do arquiteto Joffre Mozart Parada chegou ao Planalto Central. Ele foi o responsável por cravar o ponto de partida da nova capital: o Marco Zero de Brasília. O local serviu como base para a construção do Plano Piloto e, até hoje, é a referência oficial para a medição das quilometragens das vias do Distrito Federal.


“Lembro de uma vez que ele parou comigo, ali mais ou menos no fim da W3 Sul, perto do Corpo de Bombeiros, e falou assim: ‘Vou parar para você fotografar essa imagem.’ E eu disse: ‘Mas estou sem máquina.’ E ele respondeu: ‘Fotografa com a memória.’ E me mostrou uma ruazinha, tipo trilho de carro, no meio do cerrado, e disse: ‘Essa vai ser a avenida mais movimentada. Vai ter comércio de um lado e residência do outro. Grava isso.’ E eu gravei”, narra Gláucia Nascimento, 79 anos, filha mais velha de Joffre.


A família de Joffre Mozart Parada se emocionou com a redescoberta do Marco Zero da capital federal | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília


A família do arquiteto veio de Goiânia e encontrou, no Planalto Central, a promessa de uma futura capital marcada pelo frio intenso e pela poeira constante. “Na época, eu tinha 10 anos e aqui era muito frio. Ventava demais. Aquele vento de deserto, sabe? Fazia um barulho forte. As torneiras e os canos eram galvanizados. E fazia tanto frio que, às vezes, a água simplesmente congelava, você abria a torneira e não saía nada”, recorda Gláucia. A cidade em construção era tomada pela poeira vermelha que cobria tudo. “Brasília inteira era poeira, porque tudo estava sendo construído. Meus irmãos e eu brincávamos nisso, e no fim do dia a perna estava cheia de pedrinhas.”


Gláucia conta que, assim como as irmãs, acredita que a mãe, Mercedes Parada, não tinha plena noção da importância do trabalho do marido, mas sabia que ele trabalhava muito, e fez a poeira se transformar em poesia e na capital que hoje abriga todos os brasileiros e gente de todos os cantos do mundo.


Gláucia Nascimento lembra que ela, ainda criança, ajudou os pais a colorir o primeiro mapa do DF


“Ela ajudou meu pai no mapa de desapropriação das terras. Ele fez o primeiro mapa do DF. Ela usava um planímetro para medir as áreas e eu ajudava colorindo o mapa. Ela me dava as cores e eu pintava as regiões: Taguatinga, Gama, Sobradinho… Está tudo nesse mapa. Tem Vicente Pires, Guariroba, Papuda, Pipiripau, Bananal… até hoje lembro dos nomes. E só 60 anos depois, é que o professor Elias Manoel da Silva, do Arquivo Público do DF, conseguiu provar que o mapa era mesmo do nosso pai”.



O primeiro engenheiro a chegar a essas terras, com a missão de acompanhar de perto a construção de Brasília, costumava ser reservado e não se vangloriava dos próprios feitos. Faleceu novo, aos 52 anos. “É impressionante pensar que, com tão pouco tempo de vida, ele fez tanto, por Brasília e por tanta gente”, afirma a engenheira civil, Thelma Parada, 70, segunda filha de Joffre.


Professor da Universidade de Brasília (UnB), Joffre atuou também como secretário de Estado, quando Joaquim Roriz ainda era prefeito, antes mesmo da criação do cargo de governador. Foi ele quem implantou o primeiro sismógrafo da capital. “Ele gostava muito da área de mineração. A Fercal, por exemplo, que hoje é uma região administrativa, nasceu de uma descoberta dele. Lembro como se fosse hoje: estávamos na cozinha lá de casa, uma cozinha grande, e ele chegou animado dizendo: ‘Descobri uma jazida’, recorda Thelma.


Thelma Parada lembra com carinho do pai: “É impressionante pensar que, com tão pouco tempo de vida, ele fez tanto, por Brasília e por tanta gente”


Por décadas, o disco de metal que marca o centro geográfico e simbólico da capital esteve escondido sob o asfalto. Sem nenhuma sinalização ou reverência, passou despercebido até que, durante obras de recapeamento no Buraco do Tatu iniciadas em 2024, ele foi reencontrado por operários. Para a família, essa redescoberta foi muito emocionante. “A gente sempre soube que ele existia, sabíamos que foi meu pai quem o implantou. O ponto exato, o cruzamento do Eixo Rodoviário com o Monumental”, ressalta Gláucia.



Confirmado por técnicos do DER-DF com base em registros do Arquivo Público, o local recebeu intervenções de preservação: marcações no solo e nas paredes laterais, protegidas contra pichações, e agora, em comemoração aos 65 anos da capital, um novo sistema de iluminação será instalado pela Companhia Energética de Brasília (CEB), com investimento de R$ 70 mil. A entrega oficial da nova ambientação ocorrerá nos próximos dias.


A iluminação utiliza projetores de tecnologia RGB, com até 3 milhões de combinações de cores, permitindo efeitos especiais em datas comemorativas e eventos. O controle é remoto, conectado ao Centro de Comando Operacional da CEB, para garantir segurança, monitoramento e manutenção constantes.


Por trás do Marco Zero


O Marco Zero de Brasília foi redescoberto durante as obras de reforma no Buraco do Tatu e ganhou as redes sociais e uma iluminação inovadora


O Marco Zero de Brasília foi redescoberto durante as obras de reforma no Buraco do Tatu, passagem subterrânea que liga os eixos Sul e Norte da capital. Embora o ponto já fosse conhecido pelo Arquivo Público do Distrito Federal (ArPDF), a intervenção urbana trouxe visibilidade ao local onde a cidade foi oficialmente concebida. Trata-se do ponto exato onde os eixos Rodoviário e Monumental se cruzam, fincado em 20 de abril de 1957 pelo engenheiro e topógrafo Joffre Mozart Parada, à época chefe da equipe de topografia da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap).


“A cidade foi construída, na sua urbanidade, por Joffre Mozart Parada. Ele é um anônimo na história de Brasília. No papel, o mérito é de Lucio Costa, mas no chão, foi Joffre Mozart Parada que começou o projeto. Com a redescoberta do Marco Zero, a gente pretende honrá-lo e eternizá-lo, de forma concreta, na história do DF”, afirma o historiador do ArPDF, Elias Manoel da Silva.


20/04/2025 - Marco Zero de Brasília ganha visibilidade e resgata história do início da capital










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