Homem enforcado e criança morta chocam em desfile de escola do Tatuapé

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São Paulo — Bonecos que representavam uma criança morta nos braços da estátua de Têmis e um homem enforcado assustaram os foliões que acompanhavam, na noite dessa sexta-feira (28/2), o desfile da Acadêmicos do Tatuapé na primeira noite do Carnaval de São Paulo no Sambódromo do Anhembi, na zona norte da capital.


No enredo, a escola clamou por justiça contra a intolerância em suas múltiplas maneiras, seja na exclusão social ou no preconceito religioso.


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Neste contexto e em um convite à reflexão, a Acadêmicos do Tatuapé usou em sua terceira alegoria um carro com forte crítica social, tratando da riqueza e da miséria.


No veículo, foi apresentada uma estátua da deusa grega Têmis, a mesma presente na frente do Supremo Tribunal Federal (STF), com o boneco de uma criança morta e ensanguentada no colo, mostrando que nem os pequenos estão livres de uma violência que, muitas vezes, partem do próprio estado.


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O terceiro carro da alegoria apresentou a estátua de Artemis, a mesma do STF, segurando uma criança morta
Carro Abre-Alas do desfile da Acadêmicos do Tatuapé trouxe um boneco enforcado e chocou
Criança morta e homem enforcado repercutiram em desfile da Acadêmicos da Tatuapé
A comissão de frente do desfile representou o deus caos, da mitologia grega
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Boneco enforcado no carro abre-alas da Acadêmicos do Tatuapé - Carnaval 2025 SP

Divulgação/Liga das Escolas de Samba de SP
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O terceiro carro da alegoria apresentou a estátua de Artemis, a mesma do STF, segurando uma criança morta

Reprodução/ TV Globo
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Carro Abre-Alas do desfile da Acadêmicos do Tatuapé trouxe um boneco enforcado e chocou

Divulgação/Felipe Araujo/Liga-SP
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Criança morta e homem enforcado repercutiram em desfile da Acadêmicos da Tatuapé

Reprodução/ Redes Sociais
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A comissão de frente do desfile representou o deus caos, da mitologia grega

Divulgação/Felipe Araujo/Liga-SP

Outra cena que chamou a atenção dos presentes no sambódromo e dos telespectadores foi a de um boneco enforcado na comissão de frente do desfile. O carro abre-alas representou a chegada do primeiro deus da mitologia grega, o deus Caos, responsável pela destruição do planeta. O veículo buscou representar o caos e a destruição.



O desfile da Acadêmicos do Tatuapé dividiu opiniões nas redes sociais. “A Tatuapé com o boneco enforcado me impactou”, afirmou um internauta. Outro se referiu ao desfile como “verdadeiro enredo de filmes de terror”.


“Se isso for evolução, eu quero voltar ao passado”, completa o post.




Desfiles da primeira noite


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Desfile da Rosas de Ouro no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo
Desfile da Rosas de Ouro no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo
Desfile da Rosas de Ouro no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo
Desfile da Rosas de Ouro no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo
Desfile da Acadêmicos do Tatuapé, no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo
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Desfile da Rosas de Ouro no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Desfile da Rosas de Ouro no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Desfile da Rosas de Ouro no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Desfile da Rosas de Ouro no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Desfile da Rosas de Ouro no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Desfile da Acadêmicos do Tatuapé, no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Desfile da Acadêmicos do Tatuapé, no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Desfile da Acadêmicos do Tatuapé, no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Desfile da Acadêmicos do Tatuapé, no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Desfile da Acadêmicos do Tatuapé, no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Viviane Araújo durante desfile da Mancha Verde, no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Desfile da Mancha Verde no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Desfile da Mancha Verde no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Desfile da Mancha Verde no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Desfile da Mancha Verde no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Desfile da Dragões da Real, no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Desfile da Dragões da Real, no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Desfile da Dragões da Real, no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Desfile da Dragões da Real, no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Desfile da Dragões da Real, no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Desfile da Barroca Zona Sul no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Desfile da Barroca Zona Sul no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Desfile da Barroca Zona Sul no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Desfile da Barroca Zona Sul no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Desfile da Barroca Zona Sul no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Desfile da Colorado do Brás, no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Desfile da Colorado do Brás, no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Desfile da Colorado do Brás, no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Desfile da Colorado do Brás, no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Desfile da Colorado do Brás, no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Camisa Verde e Branco durante desfile no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Camisa Verde e Branco durante desfile no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Camisa Verde e Branco durante desfile no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Camisa Verde e Branco durante desfile no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Camisa Verde e Branco durante desfile no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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  • A primeira noite de Carnaval no Sambódromo do Anhembi contou com os desfiles das escolas Dragões da Real, Acadêmicos do Tatuapé, Mancha Verde, Colorado do Brás, Barroca Zona Sul, Rosas de Ouro e Camisa Verde Branco.

  • Vale o destaque para o espetáculo apresentado pela Dragões, Acadêmicos e pela Mancha. A Rosas de Ouro também fez uma apresentação para deixar para trás o mau desempenho do ano passado.

  • Na noite deste sábado encerrarão os desfiles as escolas: Águia de Ouro, Império de Casa Verde, Mocidade Alegre, Gaviões da Fiel, Acadêmicos do Tucuruvi, Estrela do Terceiro Milênio e Vai-Vai.


 





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Carnaval demanda cuidado redobrado para manter a hidratação

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Carnaval é sinônimo de folia, calor e suor. Ou seja, tudo que pode contribuir para uma desidratação. Por isso, é importante ficar atento e manter-se hidratado para a festa não virar preocupação. A principal orientação, claro, é abusar do consumo de água. E não apenas nos dias de folia, mas antes deles.


Hidratação é fundamental para evitar problemas de saúde no Carnaval | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília


Antes do Carnaval é preciso manter a hidratação, beber mais água e consumir alimentos que são fontes de líquido, como melancia, melão e pepino, orienta Laryssa Paz, nutricionista do Hospital Regional de Santa Maria, que indica os mesmos cuidados nos dias posteriores à festa.



Já em meio ao Carnaval, quando o consumo de bebidas alcoólicas costuma aumentar, o ideal, segundo a nutricionista, é controlar o uso do álcool: Para não ter excesso, entre uma bebida alcoólica e outra, vale tentar colocar uma água ou um isotônico. Isso porque, ao fazer a pessoa urinar mais, o álcool contribui para a eliminação de eletrólitos, minerais responsáveis por levar água para as células.


Laryssa ainda elenca os sintomas que alertam para uma possível desidratação: Boca seca, cansaço excessivo, dor de cabeça e tontura não relacionada ao álcool. Se não tratada, a falta de água no corpo pode levar a uma insolação e até evoluir para quadros mais graves.


Mas qual a quantidade de água ideal para evitar tudo isso? O recomendado, de acordo com a nutricionista, é beber de 35 a 45 ml por quilo. Para uma pessoa de 70 kg,  por exemplo, isso significa de 2,45 a 3,15 litros de água por dia. Porém, em meio ao calor e à intensa perda de líquidos no carnaval, vale acrescentar de 500 ml a 1 litro, por garantia, nessa conta. Depois, é só curtir a folia.


 










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Carnaval de muita música no Hospital da Criança de Brasília

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O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) entrou no clima do Carnaval com várias atrações culturais, que trouxeram diversão, música e alegria ao hall central do ambulatório.


Na segunda-feira (24), o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) marcou presença no HCB com o Circo Teatro do Trânsito. Os visitantes despertaram o riso das crianças ao abordar, de forma leve, as regras que precisam ser seguidas na hora de andar de bicicleta ou atravessar a rua.


“Sei que tem que dar sinal de vida e dar a mão pra mamãe na hora de atravessar e eu também olho para os dois lados antes de ir”, garantiu Esther Medeiros, 5 anos. Acompanhada do irmão, Carlos Arthur Medeiros, ela se divertiu com os fantoches utilizados durante a apresentação.


As crianças se divertiram ao som de muita música e outras manifestações culturais | Foto: Maria Clara Oliveira/HCB


No mesmo dia, o Hospital recebeu as percussionistas do Grupo Batalá Brasília, que trouxeram seus surdos, dobras, caixas e repiques para alegrar a tarde do ambulatório. Luiz Miguel Ribeiro, 5 anos, dançou durante a apresentação e, depois, surpreendeu as artistas ao demonstrar talento na percussão. A mãe do menino, Lays Ribeiro, conta que ele se interessou pela música durante uma internação no HCB: “Ele estava intubado e a única coisa que o acalmava era o som do xilofone; ele ouvia e começava a batucar com o dedinho. Hoje, ele já toca bateria no culto infantil da nossa igreja”.


“É uma honra trazer alegria e sorrisos para as pessoas, principalmente para as crianças. Com certeza, esses momentos ajudam a despertar a vocação musical nas crianças”, disse a percussionista Cecília Braz, que integra a diretoria do grupo.



Na terça-feira (25), foi a vez da música erudita: a violinista Valentina de Magalhães, 11 anos, se apresentou no ambulatório, acompanhada pela pianista russa Galina Besner. A jovem musicista encantou o público com a interpretação de canções como Somewhere Over The Rainbow, de Harold Arlen.


Antônia Araújo é mãe de Joana Araújo, 8 anos, e aprova os eventos culturais de que participa quando leva a filha para consultas e exames: “Ter momentos assim no Hospital é empolgante. A Joana vem, todo mês, perguntando se vai ter alguma coisa acontecendo no dia, nem reclama mais do tratamento”.


Músicas tradicionais do Carnaval brasileiro formaram o repertório do grupo Patubatê, na quarta-feira (26). Na entrada do Hospital, eles recebiam as famílias que chegavam para o atendimento – e surpreenderam um paciente em especial. Pietro Reis, 10 anos, vai comemorar seu 11º aniversário na terça-feira de Carnaval. “Toda a nossa família gosta muito do Carnaval, mas nunca levamos ele para bloquinhos porque achávamos que ele ainda era muito novo. Agora que vai completar 11 anos, já queremos levar”, contou a mãe de Pietro, Renata Reis. Enquanto o filho acompanhava as cores e a animação do Patubatê, ela garantia que a apresentação muda o dia de quem assiste: “Às vezes, a gente chega ao Hospital meio triste, preocupado. Ser recebido com uma música dessas traz mais alegria, deixa a gente mais disposto até para o que precisa fazer depois de sair daqui”.


Ao longo da semana, a diversão continuou com a presença dos grupos de voluntariado Na Pontinha dos Pés, que ensina passos de balé clássico para as crianças, e Sinfonia da Saúde, que trouxe mais música aos corredores do Hospital. As crianças internadas também se divertiram, passeando em carrinhos elétricos.


*Com informações do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB)










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Carnaval: emoção e grito por justiça marcam 1ª noite de desfiles em SP

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São Paulo — A primeira noite de desfiles do Grupo Especial de São Paulo levantou o Sambódromo do Anhembi com um espetáculo que misturou emoção, fantasias luxuosas e crítica social no Carnaval. Dragões da Real, Mancha Verde e Acadêmicos do Tatuapé foram os destaques.


Não por acaso, as três escolas que se sobressaíram entre a noite de sexta-feira (28/2) e a madrugada deste sábado (1/3) estiveram também entre as cinco primeiras colocadas do ano passado e se credenciam à disputa, novamente, em 2025.


 


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Desfile da Acadêmicos do Tatuapé, no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo
Desfile da Acadêmicos do Tatuapé, no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo
Desfile da Acadêmicos do Tatuapé, no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo
Desfile da Acadêmicos do Tatuapé, no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo
Viviane Araújo durante desfile da Mancha Verde, no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo
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Desfile da Acadêmicos do Tatuapé, no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Desfile da Acadêmicos do Tatuapé, no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Desfile da Acadêmicos do Tatuapé, no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Desfile da Acadêmicos do Tatuapé, no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Desfile da Acadêmicos do Tatuapé, no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Viviane Araújo durante desfile da Mancha Verde, no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Desfile da Mancha Verde no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Desfile da Mancha Verde no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Desfile da Mancha Verde no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Desfile da Mancha Verde no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Desfile da Dragões da Real, no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Desfile da Dragões da Real, no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Desfile da Dragões da Real, no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Desfile da Dragões da Real, no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Desfile da Dragões da Real, no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Desfile da Barroca Zona Sul no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Desfile da Barroca Zona Sul no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Desfile da Barroca Zona Sul no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Desfile da Barroca Zona Sul no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Desfile da Barroca Zona Sul no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Desfile da Colorado do Brás, no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Desfile da Colorado do Brás, no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Desfile da Colorado do Brás, no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Desfile da Colorado do Brás, no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

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Desfile da Colorado do Brás, no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

Divulgação/Felipe Araujo/Liga-SP

Também passaram pelo Anhembi, até a publicação desta reportagem, a Colorado do Brás, com um desfile sem contratempos, e a Barroca Zona Sul, que apesar da apresentação cheia de beleza e religiosidade, teve problema em um dos carros alegóricos, o que pode comprometer a nota final na apuração de terça-feira (4/3). A Rosas de Ouro cruzou o Sambódromo quando o céu já anunciava a alvorada em São Paulo, em um desfilo com muito brilho.


A tradicional Camisa Verde e Branco ainda encerraria os desfiles já ao amanhecer na zona norte de São Paulo.


Veja como foi a primeira noite de desfiles no Sambódromo do Anhembi.


Colorado do Brás


A Colorado do Brás transformou o Anhembi em Pelourinho na tentativa de quebrar uma antiga escrita do carnaval paulistano, que aponta para uma grande chance de rebaixamento da escola que abre os desfiles na sexta. O afoxé Filhos de Gandhi foi o tema escolhido pela agremiação, que fez uma apresentação sem contratempos em uma noite quente e sem chuva.


A comissão de frente se destacou e resumiu o que aconteceria nos minutos seguintes no Sambódromo. Exú abriu os caminhos e surgiram, logo de cara, divindades hindus, estivadores, Gilberto Gil, Clara Nunes e Caetano, se misturando em coreografia sob a observação de um Gandhi, impassível, na comissão de frente.


Filhos de Gandhi surgiu em Salvador ainda na primeira metade do século passado, formado por estivadores que se vestiam de branco, em alusão ao pacifista indiano, daí as referências. Também se destacaram as baianas em vermelho, representando Santa Luzia, além da bateria cheia de bossa, com fantasias de ogans (sacerdotes que tocam atabaques e não entram em transe nos rituais).


Barroca Zona Sul


A escola da zona sul encontrou dificuldades em seu desfile, mesmo com samba envolvente, fantasias e alegorias luxuosas. O segundo carro da Barroca teve problemas para entrar no sambódromo e levou à abertura de um longo espaço até a ala seguinte, o que deve provocar perda de pontuação na harmonia.


Para ganhar alguns minutos preciosos e evitar o estouro do limite de 65 minutos para cruzar a pista, a direção de Carnaval optou por não usar o recuo da bateria, passando direto pela parte central do Anhembi. Deu certo e a Barroca passou de raspão, sem risco de punição.


A despeito dos problemas, não faltou beleza e religiosidade. A comissão de frente trouxe Iansã promovendo a transformação com muitos efeitos especiais e coreografia impressionante. A protagonista resgatou os espíritos perdidos em mundos espirituais (os nove oruns, do enredo), fez vendaval e tempestade surgirem cenograficamente em meio a um Anhembi de tempo firme.


Dragões da Real


A Dragões da Real costuma fazer desfiles coloridos, de beleza plástica bem característica, e isso desde os tempos do acesso, em que ainda sonhava com o Grupo Especial. Com a música “Aquarela”, de Toquinho, servindo de pano de fundo para o samba-enredo, a escola tricolor se sentiu muito à vontade na busca pelo título inédito.


O desfile foi uma grande homenagem ao neto do carnavalesco Jorge Freitas, o garoto Jorginho, que tinha doença rara e morreu aos 8 anos em 2024. O menino sonhava em ser astronauta e foi representado já na comissão de frente, que fez decolar pelo Sambódromo uma nave por meio de um drone.


As fases da vida foram representadas em alegorias gigantescas, todas no exato limite de 15 metros de altura, e de acabamento impecável. O destaque ficou por conta do carro que trouxe a escultura de Jorginho, fantasiado de astronauta e com o coração na mão, em homenagem comovente.


Mancha Verde


A Mancha fez a representação de uma Salvador sagrada e profano, algo presente desde a comissão de frente que alternava em um mesmo tripé as escadarias do Bonfim e um bordel, com padre e Exú, cercados por turistas e baianas.


As baianas da escola também foram capítulo à parte em meio ao desfile. Vaidosas, vestidas como Oxum, trouxeram até LEDs nas fantasias feitas com requinte e muito luxo. Luxuosa também foi a rainha de bateria Viviane Araújo, há 20 anos na escola. Fantasiada de “Canto da Cidade”, ela homenageou Daniela Mercury para celebrar as festas de Salvador em todas as suas formas.


A escola palmeirense também usou uma “licença poética” permitida pelo regulamento. Desde que sinalizada previamente, uma ala pode desfilar à vontade, sem risco de perder pontos. Foi assim que a Mancha introduziu capoeiristas, cercados por besouros, abrindo espaços no sambódromo e livres para brincar e jogar, não comprometendo a harmonia.


Acadêmicos do Tatuapé


A Acadêmicos do Tatuapé clamou por justiça contra a intolerância em suas múltiplas maneiras, seja na exclusão social ou no preconceito religioso. Cristo crucificado, mulher queimada sobre uma bíblia, tudo foi apresentado como convite à reflexão.


O desfile da Tatuapé começou com a escuridão do caos na comissão de frente, passou pelo “olho por olho, dente por dente”, do Código de Hamurabi, chegando na sequência aos gregos, com alegoria mais iluminada, grandiosa, de 55 metros de comprimento.


A terceira alegoria mostrou um carro com forte crítica social, trazendo riqueza e miséria. Também mostrou a estátua de Artemis, a mesma em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), com uma criança morta e ensanguentada no colo, mostrando que nem os pequenos estão livres de uma violência que, muitas vezes, vem pelas mãos do próprio estado.


Rosas de Ouro


A Rosas de Ouro fez um desfile com riqueza nas fantasias para abordar os jogos de diversas maneiras. A esperança é tirar a sorte grande e conseguir um resultado menos decepcionante do que em 2024, quando quase foi rebaixada ao Grupo de Acesso.


A comissão de frente deu uma “forcinha” para que o destino seja mais promissor. Trouxe um caça-níquel “viciado”, que sempre dava a Rosas como a vencedora entre as outras 13 coirmãs do carnaval paulistano.


Nos carros alegóricos, a agremiação também usou e abusou de jogos de tabuleiro, como o xadrez e o banco imobiliário. Uma ala com PCDs, representando Pac-Man, também levou emoção ao Anhembi, que já tinha o céu no degradê da alvorada, quando a “Roseira” encerrou com brilho o seu desfile.





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