Mulheres correm maior risco de desenvolver Covid longa, mostra estudo

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Um estudo publicado na revista Jama Network Open, nessa quarta-feira (22/1), mostra que as mulheres corem maior risco de desenvolver Covid longa em comparação aos homens. De acordo com os pesquisadores do Centro de Ciências da Saúde da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, a explicação está na questão hormonal.


Os cientistas descobriram que o estradiol tem um papel central no processo da Covid longa. Embora o hormônio feminino fortaleça a resposta imunológica inicial das mulheres, os altos níveis dele costumam prolongar a inflamação, contribuindo para a continuação dos sintomas.


Já entre os homens, a testosterona tem ação contrária. O hormônio tem efeito imunossupressor, reduzindo a probabilidade do paciente ter Covid prolongada, mas aumentando a vulnerabilidade à doença grave durante o quadro de infecção.


“Essas descobertas destacam a importância de avaliar as diferenças no risco da Covid longa após a infecção pelo Sars-CoV-2 em homens e mulheres. O estudo destaca também a necessidade do desenvolvimento de medicamentos direcionados e o melhor gerenciamento da doença”, afirmam os autores do estudo no artigo científico.



O estudoi foi realizado a partir de informações de 12.276 pessoas inscritas no banco de dados Recorv-Adult, a maior amostra de Covid longa da história, abrangendo 83 locais nos Estados Unidos. Os participantes foram recrutados entre outubro de 2021 e julho de 2024 — 73% eram mulheres.


A análise dos dados mostrou que, além dos hormônios,  fatores imunológicos também podem ajudar a explicar a Covid longa em mulheres. O organismo feminino tem uma resposta imunológica inata mais robusta e combate melhor infecções iniciais, porém sofre inflamações prolongadas.


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Denominam-se Covid longa os casos em que os sintomas da infecção duram por mais de 4 semanas. Além disso, alguns outros pacientes até se recuperam rápido, mas apresentam problemas a longo prazo
Um dos artigos mais recentes e abrangentes sobre o tema é de um grupo de universidades dos Estados Unidos, do México e da Suécia. Os pesquisadores selecionaram as publicações mais relevantes sobre a Covid prolongada pelo mundo e identificaram 55 sintomas principais <br>
Entre os 47.910 pacientes que integraram os estudos, os cinco principais sintomas detectados foram: fadiga, dor de cabeça, dificuldade de atenção, perda de cabelo e dificuldade para respirar <br> <br>
A Covid prolongada também é comum após as versões leve e moderada da infecção, sem que o paciente tenha precisado de hospitalização. Cerca de 80% das pessoas que pegaram a doença ainda tinham algum sintoma pelo menos duas semanas após a cura do vírus
Além disso, um dos estudos analisados aponta que a fadiga após o coronavírus é mais comum entre as mulheres, assim como a perda de cabelo<br>
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Sem ter um nome definitivo, o conjunto de sintomas que continua após a cura da infecção pelo coronavírus é chamado de Síndrome Pós-Covid, Covid longa, Covid persistente ou Covid prolongada

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Denominam-se Covid longa os casos em que os sintomas da infecção duram por mais de 4 semanas. Além disso, alguns outros pacientes até se recuperam rápido, mas apresentam problemas a longo prazo

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Um dos artigos mais recentes e abrangentes sobre o tema é de um grupo de universidades dos Estados Unidos, do México e da Suécia. Os pesquisadores selecionaram as publicações mais relevantes sobre a Covid prolongada pelo mundo e identificaram 55 sintomas principais

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Entre os 47.910 pacientes que integraram os estudos, os cinco principais sintomas detectados foram: fadiga, dor de cabeça, dificuldade de atenção, perda de cabelo e dificuldade para respirar

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A Covid prolongada também é comum após as versões leve e moderada da infecção, sem que o paciente tenha precisado de hospitalização. Cerca de 80% das pessoas que pegaram a doença ainda tinham algum sintoma pelo menos duas semanas após a cura do vírus

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Além disso, um dos estudos analisados aponta que a fadiga após o coronavírus é mais comum entre as mulheres, assim como a perda de cabelo

Metrópoles
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Especialistas acreditam que a Covid longa pode ser uma "segunda onda" dos danos causados pelo vírus no corpo. A infecção inicial faz com que o sistema imunológico de algumas pessoas fique sobrecarregado, atacando não apenas o vírus, mas os próprios tecidos do organismo

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Por enquanto, ainda não há um tratamento adequado para esse quadro clínico que aparece após a recuperação da Covid-19. O foco principal está no controle dos sintomas e no aumento gradual das atividades do dia a dia

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Apesar de uma total recuperação da doença, estudos recentes da Universidade de Washington em Saint Louis, nos Estados Unidos, alertam que qualquer pessoa recuperada da Covid-19 pode sofrer complicações no ano seguinte à infecção, uma covid longa

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Foram analisados os dados de 150 mil pessoas que tiveram Covid-19 para chegar às complicações mais comuns

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O risco de ter um ataque cardíaco, por exemplo, é 63% maior para quem já teve a infecção. A chance de doença arterial coronariana sobe para 72%, e para infarto, 52%

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Também chama a atenção dos cientistas o aumento da quantidade de pacientes com depressão e ansiedade

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O estudo também registrou casos de Doença Arterial Coroniana, falência cardíaca, coágulos sanguíneos, batimentos irregulares e embolia pulmonar

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Perigos da Covid para as mulheres


A Covid longa é caracterizada por sintomas que permanecem ou aparecem pela primeira vez em até três meses após a infecção pelo coronavírus, que duram por pelo menos dois meses e que não podem ser explicados por outros motivos.


Além dos impactos físicos, como o comprometimento função pulmonar, as mulehres podem sofrer problemas graves de saúde mental, como ansiedade e depressão. Por isso, os pesquisadores alertam sobre a necessidade da criação de estratégias para a prevenção e tratamento delas.


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Trump quer discutir redução de armas nucleares com Putin e Xi Jinping

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revelou o desejo de discutir a redução de armas nucleares com os líderes da Rússia e China, Vladimir Putin e Xi Jinping. A declaração do mandatário norte-americano aconteceu nesta quinta-feira (23/1), durante participação no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça.



  • Rússia, Estados Unidos e China são os países que mais possuem armas nucleares.

  • Segundo dados da Campanha Internacional para a Abolição de Armas Nucleares (Ican, na sigla em inglês), mais de US$ 2,8 mil dólares foram gastos por segundo com armas de destruição em massa em 2023.

  • Nos últimos anos, a retórica nuclear cresceu, o que fez a Organização das Nações Unidas (ONU) a classificar a atual situação como o maior risco de conflito com armas de destruição em massa desde a Guerra Fria. 


Apesar do alto número de armas nucleares ao redor do mundo, Trump se mostrou otimista, e disse acreditar que é possível atingir uma desnuclearização completa.


“Queremos ver se podemos desnuclearizar, e acho que isso é bem possível”, disse o presidente dos EUA durante participação no fórum em Davos, por meio de um vídeo.


No seu primeiro mandato, entre 2017 e 2021, as discussões sobre a redução de armas de destruição em massa entre as três principais potências nucleares enfraqueceram. Sob ordens de Trump, os EUA se retiraram de tratados importantes com a Rússia e o Irã. 


Apesar disso, o acordo de controle nuclear com a Rússia, o novo tratado Start, permaneceu em vigor até Putin decidir, no início de 2023, suspender a participação do país no pacto.







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Operação fiscaliza embarque prioritário nas estações do BRT

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Os locais destinados ao embarque prioritário nas estações do BRT têm sido utilizados de forma irregular por pessoas que não têm direito ao benefício. Nesta quinta-feira (23), a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) realizou operação fiscal na estação do BRT de Santa Maria. Desta vez, a ação dos auditores da Subsecretaria de Fiscalização (Sufisa) foi educativa, mas geralmente as operações resultam em apreensão de cartões utilizados de forma irregular, que pode gerar suspensão ou perda do benefício.


“Na operação que a Sufisa realizou em novembro passado, foram apreendidos dez cartões com suspeita de uso indevido. Esses casos são apurados em processo administrativo na secretaria, e pode gerar penalidades ao usuário do cartão, como suspensão ou até perda do benefício”, explicou o titular da Semob-DF, Zeno Gonçalves.


Além da ação fiscal da Semob, as operadoras do transporte público coletivo fazem diariamente o trabalho de controlar e garantir o embarque prioritário | Foto: Divulgação/Semob-DF


De acordo com a legislação vigente, as operadoras do transporte coletivo devem garantir o embarque prioritário de pessoas com deficiência, com mobilidade reduzida e com idade igual ou superior a 60 anos, bem como gestantes, lactantes e pessoas com criança de colo. No entanto, há casos em que pessoas utilizam cartões de terceiros, às vezes de pessoas falecidas ou até cartões clonados.


Outra situação comum na área de embarque prioritário é o passageiro apresentar laudo médico alegando algum problema de saúde. De acordo com o subsecretário de Fiscalização, Márcio Reis, todos os laudos precisam ser checados e tratados de forma individual pelos fiscais do setor.



“Quando o problema corresponde a algum dos casos previstos na legislação sobre o benefício do Cartão Especial, as equipes permitem o embarque e orientam o passageiro a providenciar a emissão do cartão, pois isso facilita a identificação de sua prioridade e dá direito à gratuidade. Mas há muitos casos de laudos inválidos ou de problemas que não dão direito ao embarque prioritário, e aí o passageiro é encaminhado para a área de embarque comum”, explicou o subsecretário.


A operação da Sufisa em Santa Maria contou com oito auditores fiscais. A fiscalização é prevista também para a Rodoviária do Plano Piloto e na estação do BRT do Gama. Além da ação fiscal da Semob, as operadoras do transporte público coletivo fazem diariamente o trabalho de controlar e garantir o embarque prioritário aos passageiros que têm direito ao benefício, em todas as rodoviárias do DF.


*Com informações da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF)










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Luan Santana realiza exames de urgência em hospital de São Paulo

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O cantor Luan Santana deu entrada em um hospital de São Paulo nesta quinta-feira (23/1). As informações preliminares dão conta que o artista se submeteria a uma bateria de exames por suspeita de infecção no apêndice.


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Luan Santana
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Luan Santana quer fazer apenas 60 shows em 2025

Divulgação
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Luan Santana

Instagram/Reprodução
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Luan Santana

@luansantana/Instagram/Reprodução
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Luan Santana

Reprodução/Internet


O que aconteceu com Luan Santana



  • O cantor estaria realizando exames para confirmar a suspeita de infecção no apêndice. A informação é do jornalista Leo Dias.

  • O artista está internado em um hospital na região metropolitana de São Paulo. Não foi divulgado um boletim de saúde do sertanejo.

  • O Metrópoles entrou em contato com a assessoria de Luan Santana. O espaço segue aberto para atualizações.


 






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Entenda como os vencedores do Oscar são escolhidos

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A lista de indicados ao Oscar foi divulgada nesta quinta-feira (23/1) e tem Ainda Estou Aqui indicado em três categorias. Agora, os nomeados são levados a uma nova votação que define quem serão os vencedores e levarão almejada estatueta de ouro para casa.


Como funciona a escolha dos vencedores do Oscar



  • Com a lista final de indicados fechada, os membros da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas terão até o começo de fevereiro para assistir o que ainda não viram e decidir os votos finais.

  • “Existe uma primeira votação, que é onde cada grupo vota seus favoritos, e aí é montada a lista das indicações. Depois que sai a lista dos indicados, tem mais uma votação, agora em cima apenas dessa lista dos indicados”, explica a jornalista e votante do Globo de Ouro Miriam Spritzer.


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Ainda Estou Aqui: novo filme de Walter Salles

Sony Pictures/Divulgação
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Fernanda Torres em Ainda Estou Aqui

Divulgação
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Selton Mello compartilha fotos dos bastidores de Ainda Estou Aqui

Reprodução
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Walter Salles, Fernanda Torres e Selton Mello no Festival de Veneza em 2024

Stephane Cardinale - Corbis/Corbis via Getty Images


  • A votação final acontece entre às 9h de 11 de fevereiro e às 17h de 18 de fevereiro. Ela é feita totalmente on-line e restrita aos membros ativos e vitalícios da Academia.

  • Quem compila os resultados é a PricewaterhouseCoopers, mas apenas dois sócios da empresa de consultoria e auditoria têm acesso a esses votos. Eles são os responsáveis por garantir o sigilo das informações até que os envelopes sejam abertos na cerimônia de premiação, marcada este ano para 2 de março.

  • Embora todos possam indicar os preferidos em todas as categorias que desejam, algumas delas possuem restrições. Um dos exemplos disso é a categoria de Melhor Filme Estrangeiro, na qual o brasileiro Ainda Estou Aqui é um dos concorrentes. A Academia determina que só podem votar na categoria os membros que assistiram a todos os cinco filmes indicados.




  • A escolha do Melhor Filme também é um pouco diferente. Em vez de escolher apenas um nome, o membro deve listar as produções em ordem de preferência. O longa que for indicado em primeiro lugar por metade dos membros, ou mais, conquista a estatueta.

  • Caso não exista um filme indicado pela metade, ou mais, para o primeiro lugar, o mais indicado em segundo lugar pode ser eleito como Melhor Filme se alcançar o número de votos necessários e assim por diante.






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Ministério da Cultura aperfeiçoa distribuição regional de recursos da Lei Rouanet

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Com a criação de novos programas e ferramentas de apoio, Governo Federal dá início à nacionalização dos incentivos, sem retirar verbas dos tradicionais polos produtores, como Rio e São Paulo

A principal inovação na política de incentivo ao setor cultural do Governo Lula 3 não é o aumento de verbas disponíveis e efetivamente aplicadas em espetáculos e projetos de todas as expressões artísticas.  


Embora, de fato, o aumento seja real, superando períodos anteriores, a maior mudança é uma distribuição mais equilibrada dos recursos, ampliando o acesso de regiões além do Sudeste, tradicionalmente o centro mais ativo e destino quase automático de grande parte dos investimentos captados pela Lei Rouanet. 


Entre 2023 e 2024, o total de recursos captados junto a investidores privados a partir da Lei Rouanet cresceram aproximadamente R$ 800 milhões, um aumento de 37% na comparação com o último ano do governo anterior. Para o Sudeste, também houve aumento na distribuição dos recursos no período, de R$ 483 milhões, em 2022, para R$ 604 milhões, em 2024, ou 25% a mais - isso sem contar as captações apenas para as cidades do Rio e São Paulo. Para a região Norte, apesar de o volume de dinheiro ser bem menor, o percentual de aumento foi em torno de 260%, passando de R$ 22 milhões para R$ 78,6 milhões captados pelos mecanismos da Lei Rouanet. 


“Pode parecer pouco, mas o incremento para o Norte é relevante. Note que não retiramos nada do eixo Rio-São Paulo, do Sudeste. Apenas estamos buscando nacionalizar a distribuição”, comenta Henilton Menezes, secretário nacional de Economia Criativa e Fomento Cultural, do Ministério da Cultura. 


A maior fatia para o Sudeste corresponde ao próprio potencial da região como centro produtor de espetáculos e sede de empresas e grupos especializados no setor. Mas, em parte, isso reflete uma certa acomodação do setor. Mesmo artistas e grupos sediados em outras localidades do País tendem a buscar no Sudeste o apoio necessário para seus projetos.  Os valores captados em 2024 apenas nas capitais do Rio - R$ 538,7 milhões -  e São Paulo - R$ 979,3 milhões - confirmam a força dessas cidades.


Nacionalização


O que o Ministério da Cultura tem buscado fazer, explica o secretário Menezes, é fomentar outros polos produtores, capacitando-os a também concorrer aos incentivos proporcionados pela lei Rouanet. É o que a ministra da Cultura, Margareth Menezes, tem chamado de nacionalização dos recursos.


Para isso, o Governo Federal criou os programas Rouanet Norte, Rouanet Nordeste, Rouanet da Juventude e Rouanet nas Favelas. As novas modalidades promovem instrumentos de capacitação para formatar projetos, disputar incentivos e conquistar patrocínio empresarial.  


“A gente vai induzindo que essas pessoas tenham capacidade de apresentar suas propostas. No edital da região Norte apareceram, por exemplo, várias tribos indígenas que apresentaram propostas que nunca tinham aparecido, porque eles achavam que aquilo não era para eles. E a gente mostrou que pode ser para eles. Então, isso é inédito”, explica Menezes. 


“Nosso objetivo é fazer com que os agentes culturais, de qualquer lugar do Brasil, de qualquer conceito artístico, possam dizer assim: ‘Eu posso apresentar uma proposta no Ministério da Cultura’”, complementa. "Nós não estamos querendo tirar o Sudeste e levar para o Nordeste, ou para o Norte, o que a gente está querendo é ampliar o investimento".


Uma das principais ferramentas para esse estímulo é a realização de oficinas de formação para agentes culturais que queiram disputar recursos captados pela Lei Rouanet. A primeira ação da nova modalidade, na Região Norte, envolvia quatro patrocinadores estatais - Banco do Brasil, Caixa Econômica, Banco da Amazônia e Correios. “Foram nossos quatro parceiros nesse primeiro projeto que a gente fez com esse conceito”, conta o secretário. 


Foi estabelecida também uma parceria com o Sesi Nacional para realização de oficinas nos sete estados do Norte, para 1.500 pessoas. Mais que um curso teórico, os monitores ajudavam os artistas a preparar um projeto para disputar os recursos advindos do incentivo fiscal. No final do dia, a pessoa saía com um projeto pronto e já inscrito no portal do Ministério da Cultura.  


“Só assim se consegue fazer inclusão. Porque não adianta apenas dizer para as pessoas se inscreverem. Assim, só vão se inscrever aqueles que já sabem e conhecem o processo, e então vamos ficar rodando dentro do mesmo ciclo. Quando você dá a ferramenta para as pessoas, começa a ter a possibilidade real de acesso”, diz Menezes. As próximas etapas de formação, além do Norte, vão se estender para as outras três modalidades recém-criadas.


Estatais


A proximidade com empresas estatais e a convergência de suas direções com a política cultural adotada pelo Governo Lula têm sido usadas como instrumentos para fomentar a nacionalização do uso do incentivo fiscal da Rouanet, como acontece na região Norte. Outro exemplo vem da Petrobras, a maior das estatais. Naquela empresa, o Ministério da Cultura conseguiu formatar uma política de cotas para os patrocínios culturais.


Historicamente, diz Menezes, 80% das verbas para esse fim eram destinadas ao eixo São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Pelo menos até 2019, quando o governo anterior retirou a empresa de energia do rol de patrocinadores culturais. Com a volta da Petrobras ao jogo, desde 2023, surgiu uma nova dinâmica.


"Através de uma parceria emblemática, nós estabelecemos que os R$ 250 milhões que estão lá na cota traçada por edital, 15% fossem para a  região Norte, 15% para o Nordeste, 15% para o Centro-Oeste, 15% para o Sul, e 15% pro Sudeste. Então, você soma tudo isso, sobram ainda 25% para disputa entre todas as regiões. Ainda que estes 25% restantes fossem integralmente para o Sudeste, aquela região teria no máximo 40% de todo o orçamento da Petrobras", explica o secretário.


Intermediação


Neste caso da Petrobras, o Minc também desempenha o papel de formador de novos públicos aptos a propor projetos e concorrer aos incentivos fiscais advindos da Rouanet. Não caberia à petroleira, argumenta o secretário, além de patrocinar, dar formação a agentes culturais. As oficinas de formação funcionam em moldes semelhantes às realizadas no ano passado para a região Norte.


Outro papel importante desempenhado pelo MinC, em casos assim, é fazer a intermediação entre grandes investidores e agentes culturais recém-chegados ao universo Rouanet. Isso pode ocorrer, inclusive, na relação com empresas privadas. "Isso só é possível ser feito pelo ministério da Cultura, que tem credibilidade suficiente, tem institucionalidade suficiente para chegar num grande operador e ajudá-lo a enxergar novos projetos além dos polos produtores tradicionais", comenta Menezes. Em situações que envolvam agentes culturais já renomados ou experientes, essa mediação não é necessária.


Por falar em Rouanet...


Persistentes, boatos sobre o uso da Lei Rouanet exigem a reiteração de alguns esclarecimentos. As equipes do MinC já estão acostumadas a isso. Um das informações falsas mais comuns apontam a escolha de artistas por critérios políticos ou pessoais. Menezes nega e diz que os critérios são técnicos.


Ele destaca que os projetos que concorrem aos incentivos fiscais da Rouanet chegam ao MinC pela plataforma digital, aberta a qualquer proponente. Após a chegada, as equipes do ministério checam se o projeto obedece aos critérios técnicos. Menezes explica:


"Por exemplo: a proposta de fazer uma partida de futebol. Não é um objeto cultural, apesar de o futebol ser cultura. Mas eu posso fazer um museu do futebol e posso contar a história do futebol. Eu posso contar a história de uma personalidade do futebol. Mas a partida em si, o jogo, caberia ao Ministério do Esporte. Então, a primeira coisa é saber o seguinte: essa proposta cabe nos pré-requisitos da lei?", garante.


Gostos e preferências - "Não há nenhuma vedação para tipo ou estilo algum de música. Não há nenhuma vedação para música que tem o seu caráter religioso, por exemplo, desde que não seja proselitismo religioso. Proselitismo é usar aquela manifestação cultural para convencer alguém a assumir aquela religião. Mas uma manifestação cultural que tenha música com tema religioso, como a música do Roberto Carlos, 'Jesus Cristo', que é música amplamente conhecida, eu não posso prescindir. Aquilo é uma música", diz Menezes.


Quem aprova - "Este programa funciona com vários atores. Quem é o gestor do programa somos nós aqui na Secretaria, mas o Ministério todo participa do programa. Por exemplo, se eu recebo aqui um projeto de restauro de um patrimônio histórico ou um projeto que fala de um bem tombado imaterial, como o frevo ou o samba, como eu não sou a unidade técnica para dar um parecer, eu mando ao Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). E o Iphan vai dar o parecer técnico. Se é o restauro de um museu, nós procuramos o Ibram (Instituto Brasileiro de Museus). Se é uma exposição de arte, eu vou mandar para a Funarte (Fundação Nacional de Artes). Um projeto de cultura negra, eu mando para a Fundação Palmares.  Um projeto de audiovisual, enviamos para a Ancine (Agência Nacional do Cinema). Daí vem a análise técnica".


Menezes prossegue: "A terceira camada de aprovação é a Comissão Nacional de Incentivo à Cultura. Ela é formada paritariamente pelo Governo e pela sociedade civil. Todos os projetos precisam ter a aprovação da Comissão Nacional de Cultura. A Comissão se reúne uma vez por mês. É um colegiado que analisa todos os projetos que vão entrar em execução. A decisão é tomada pelo voto, por 16 pessoas. Um voto contrário ou um parecer, faz o projeto voltar para outra análise. E a quarta camada de aprovação é a autorização da ministra".


Quem paga - Se o projeto artístico-cultural for aprovado, o proponente (artista ou grupo) recebe uma espécie de certificado que autoriza a captação. "É a garantia ao empresário de que aquele projeto vai gerar incentivo fiscal". A partir deste ponto, a responsabilidade é toda do empresário, a quem caberá escolher se quer patrocinar, e qual projeto lhe interessa. Montado o projeto, a empresa ou a pessoa física patrocinadora tem direito a isenção de imposto equivalente.


Quanto - A Lei Rouanet prevê faixas de incentivo para cada tipo de proponente, ou seja, para cada tipo de pessoa ou grupo que reivindica acesso a verbas proporcionadas pela Rouanet. O limite máximo para proponente pessoa física é de R$ 500 mil. Para microempresas, o teto é de R$ 1 milhão. A escala segue até o valor de R$ 10 milhões, para grandes empresas, como produtoras. Este teto pode ser ampliado em casos especiais, como restauro de patrimônio histórico.


Já para os patrocinadores, a regra é outra. O valor máximo do projeto (ou conjunto de projetos em que se vai investir) equivale a 4% do imposto devido. Grandes bancos, dada a rentabilidade que têm, costumam ser os maiores patrocinadores. Qualquer patrocinador, se tiver fôlego, pode patrocinar mais de um projeto.


Dinheiro "dado" e sem retorno? -  A cada R$ 1 de isenção para projetos culturais, estudos independentes estimam que há um retorno de R$ 1,60 em impostos. Mas o retorno é maior, porque nem todas as atividades que se beneficiam de atividades culturais pagam impostos. Exemplo: o pipoqueiro na porta do teatro. Somando todas as atividades impactadas pela indústria cultural, o retorno é de R$ 6 para cada R$ 1 de isenção, segundo o Ministério.


Privilégio de artista? - A cultura é uma cadeia produtiva. E as cadeias produtivas existentes recebem apoio do Estado, seja em isenção fiscal, seja em crédito produtivo subsidiado: indústria automotiva, agronegócio, empresas de comunicação, entre outras. O incentivo à cultura representa 0,6% do PIB, embora a cadeia produtiva cultural represente 3% do mesmo PIB.


Por que tanto ruído? - Henilton Menezes destaca que, ao comprar um liquidificador, ou um automóvel, o consumidor não encontrará um selo, ou adesivo, sobre o qual está escrito: "feito com apoio do Governo Federal", Mas projetos apoiados pela Lei Rouanet, sim. Além disso, argumenta, "uma pessoa compra um liquidificador, vai para casa, faz seu suco e não acontece nada. O mesmo liquidificador que você compra, o americano compra, um peruano compra, um colombiano compra, o liquidificador faz a mesma coisa. Se você vai a uma peça de teatro, sai diferente, você sai um pouco mais cidadão do que você entrou. Porque o papel da arte é questionar a verdade e fazer você pensar".


"Ainda estou aqui" -  Ao contrário do que tentaram insinuar nas redes sociais, o filme não teve recursos captados pela Lei Rouanet. Normalmente, espetáculos de artistas muito famosos, como duplas sertanejas, por exemplo, não precisam da lei de incentivo fiscal, porque têm grandes públicos e bilheterias que pagam o espetáculo com facilidade. Por outro lado, peças de teatro, mesmo com artistas consagrados, só conseguiriam pagar todos os custos e ainda remunerar os artistas se cobrassem ingressos ainda mais caros ou se fossem apresentadas em estádios de futebol. Em casos assim, a Lei Rouanet é de grande ajuda.


Custos invisíveis - Uma exposição de arte, com acervo pertencente a museus internacionais, é um bom exemplo de custos nem sempre visíveis. Uma coleção renascentista, por exemplo: o preço dos seguros para as obras e as exigências técnicas - como transporte de quadros em diferentes aviões ou limite de pessoas que podem permanecer durante certo tempo em uma sala de exposição, devido a questões como temperatura e umidade, elevam sobremaneira os custos. Para tanto, a Lei Rouanet facilita a captação de recursos. "Quem reclama disso são pessoas que podem ir a Paris ou Nova York, ver as obras nos museus proprietários. Não o trabalhador ou a trabalhadora que quer ver sem pagar muito e na cidade onde vive", argumenta Menezes.


No governo anterior não tinha - De fato, segundo o MinC, o governo anterior dificultou o acesso dos projetos candidatos a incentivos da Lei Rouanet. Como no caso da Petrobras, citado acima. Mas isso não quer dizer que a Rouanet deixou de captar recursos no período. É verdade que muitos projetos já tinham sido aprovados em exercícios anteriores - cada projeto tem até cinco anos para tentar captar verbas, a partir do momento em que é aprovado. Mas que tinha, tinha.




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Como checar - Há uma ferramenta do MinC onde os internautas podem conferir se a Madonna recebeu recursos da Lei Rouanet e outras informações mais ou menos pertinentes. Leva um tempo até se acostumar, mas depois a navegação é simples e o sistema de busca por palavras-chaves, razoavelmente eficaz. É o portal Salic.


 


 


 





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sancionada lei que incentiva juros baixos para empresas — Senado Notícias

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A partir desta quinta-feira (23), as empresas contam com mais um estímulo para investir em energia de baixa emissão de carbono no Brasil. Trata-se do Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten), sancionado com vetos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A Lei 15.103 foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta.


O texto cria condições para que os interessados em desenvolver obras, pesquisas ou inovação tecnológica em energia limpa consigam empréstimos mais baratos. Isso será possível com a criação do Fundo Verde, que utilizará valores que as empresas têm direito de receber da União para garantir que os bancos sejam pagos em casos de inadimplência. Com essa segurança, os bancos tendem a diminuir os juros.


Outra forma de alcançar os objetivos será a possibilidade de atrelar as negociações de dívidas com o Fisco a esses investimentos em desenvolvimento sustentável. A regra valerá para as chamadas transações tributárias, mecanismo que busca uma solução amigável entre o contribuinte e a administração pública.


A norma se originou do Projeto de Lei PL 327/2021, da Câmara dos Deputados, relatada no Senado pelo senador Laércio Oliveira (PP-SE). No relatório, o senador relaciona a nova norma a diversas outras iniciativas aprovadas recentemente sobre o tema.


“Daremos mais um passo em direção a um Brasil do futuro, consolidando-o como um modelo de economia que cresce e produz de maneira sustentável”, diz ele no documento.


Entre outros incentivos a formas de energia menos agressivas ao meio ambiente, foram aprovados em 2024 o Marco Legal do Hidrogênio Verde e a Lei do Combustível do Futuro, e em 2022, a Lei 14.300, para quem gera a própria energia como por meio de painéis solares.


Participantes


Para usufruir dos incentivos do Paten, as empresas devem submeter projetos sobre os investimentos em desenvolvimento sustentável ao órgão público responsável, que ainda será definido em regulamento. No documento também estarão os critérios para sua aprovação.


Serão prioritários os setores que atuam com combustíveis de baixa emissão de carbono, seja diretamente, como a indústria produtora, ou indiretamente, como os postos de abastecimento, que podem receber novas instalações para atender à demanda de energia limpa.


São exemplos de combustíveis visados pelo programa:



  • biocombustíveis, como etanol e biodiesel, que são gerados de matéria vegetal renovável. Apesar de emitirem carbono, o processo de produção retira o material da atmosfera;

  • aqueles gerados pelo processamento de lixo, que podem gerar o biogás e biometano. A recuperação energética de resíduos receberá “atenção especial” no programa;

  • fissão e fusão nuclear.


Também serão prioritários os setores de energia solar, eólica e hidrelétricas (que já representam grande parte da geração de energia no Brasil). 


Os projetos, no entanto, também podem atuar na capacitação técnica, fertilizantes nitrogenados para a agricultura, substituição de motores de veículos e no processo de captura e armazenamento de carbono, que reduz o material da atmosfera.


Empréstimos mais baratos


O Fundo Verde (Fundo de Garantias para o Desenvolvimento Sustentável) é de natureza privada e não afetará, a princípio, as contas públicas. Isso porque será alimentado pelas empresas que dele participarem por meio de créditos que detêm perante a União. É o caso, por exemplo, de um valor pago em imposto federal que será devolvido pelo governo. Quanto mais créditos a empresa transferir, maior a garantia aos empréstimos ela terá.


Entre os créditos tributários elegíveis estão aqueles a serem restituídos, ressarcidos ou reembolsados, se referentes a IPI, PIS/Pasep, Cofins e os todos tributos federais. Se os municípios e estados aderirem ao Paten por meio de leis próprias, o mesmo pode ocorrer com os impostos estaduais e municipais.


As empresas que têm valores a receber do poder público federal definitivamente reconhecidos na Justiça (chamados de precatórios) também podem incluir esses valores no fundo. Para completar ou substituir uma garantia que considere baixa, a empresa ainda pode transferir dinheiro ao fundo.


As cotas são transferíveis a outras entidades. Também é permitido reaver os créditos transferidos mediante o cancelamento das cotas do fundo, desde que resguardado o montante necessário para garantir as operações de financiamento já contratadas.


O Fundo Verde será administrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).


Dívida resolvida


O outro instrumento do Paten para fomentar obras, pesquisas e inovação tecnológica na transação energética é a transação tributária. Quando a empresa interessada em participar do Paten tiver dívida em impostos de difícil resolução, poderá propor à Receita Federal ou à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional uma negociação mais vantajosa em que uma de suas partes seja o investimento em questão. 


Tanto o desembolso no projeto do Paten quanto a renda obtida dele poderá ser levada em consideração pelo agente público para acertar o valor da parcela a ser paga pelo devedor.


Para isso, a norma altera a Lei 13.988, de 2020, que cria regras para a transação tributária.


Investimento obrigatório


A lei ainda torna definitiva regra da Lei 9.991, de 2000, que obriga empresas de energia elétrica (se concessionárias ou permissionárias) a aplicarem no mínimo 0,5% da receita de suas atividades em programas de eficiência energética e outros 0,5% em pesquisas no setor. 


Os percentuais já são observados atualmente, mas a partir de 2026 os investimentos em eficiência energética seriam prejudicados: o mínimo seria 0,25%; enquanto pesquisas no setor se beneficiariam com 0,75% da receita.


Um dos vetos de Lula impediu que parte dos recursos destinados a essas atividades fossem para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fundo que financia, entre outras políticas, a tarifa social, que barateia a conta de luz para pessoas mais pobres. 


Segundo Lula, a medida “propiciaria redução nos investimentos em projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico e projetos de eficiência energética, que são essenciais para o avanço da transição energética, sem produzir impacto significativo sobre a redução da tarifa de energia elétrica”.


Outros vetos


Diferentemente do aprovado pelos parlamentares, os recursos do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (FNMC) não estarão automaticamente disponíveis aos projetos do âmbito Paten nem a certos ramos do setor automotivo, como ônibus, equipamentos agrícolas e abastecimento de Gás Natural Comprimido (GNC, que serve de combustível para veículos). A previsão havia sido incluída no texto no Senado pelo relator Laércio.


O veto ocorreu porque, segundo o governo, permitiria recursos do fundo para investimentos que não necessariamente reduzem o efeito estufa. O FNMC foi criado em 2009 com o objetivo de captar recursos para financiar projetos, estudos e empreendimentos voltados à mitigação da mudança do clima e à adaptação a seus efeitos.  A carteira média de crédito do fundo entre 2013 e 2018 foi de R$157 milhões.


Lula também vetou trecho que habilitava empresas de pilhas recarregáveis aos benefícios fiscais do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis). Segundo Lula, o estudo de impacto financeiro exigido pela legislação de responsabilidade fiscal não ocorreu no Legislativo.


Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)






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BYD lança irmão mais barato do King na China por menos R$ 100 mil

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A linha da BYD nunca foi exatamente fácil de ser definida. Há diversos modelos que se sobrepõe, seja na mesma categoria ou com uma mera diferença de visual, já que a marca atua com duas ”famílias” diferentes para todos os seus modelos: A linha Ocean, que é composta pelos modelos Seal, Dolphin e Dolphin Mini, inspirada em animais marinhos – pelo menos em seus nomes e em alguns detalhes visuais – e a linha Dinasty, que é composta pelos modelos inspirados em dragões e nomes de figuras que governaram o país asiático, como Tan, Han, Song e Yuan.


Em sua linha de sedans médios, que miram especialmente o Toyota Corolla em todo o mundo, a marca tem duas linhas de frente: o King, que já conhecemos desde junho de 2024, com motorização híbrida plug-in, e o Qin Plus, que utiliza a tecnologia DM-i e é, em essência, uma versão mais antiga do King, que chegou em 2013 e foi o primeiro sedã PHEV (Plug-In) da marca. 








BYD lança King mais barato na China por menos R$ 100 mil

Foto de: BYD



BYD lança irmão do King mais barato na China por menos R$ 100 mil




Se já não fosse confuso o suficiente, a marca resolveu lançar uma nova versão mais barata do Qin Plus, que recebeu pequenas novidades em sua linha 2025 graças ao seu bom desempenho em vendas por lá – o modelo, vale dizer, foi o sedã mais vendido da China no ano passado, emplacando 480.025 unidades.


Na nova versão de entrada, que terá preço de 89.800 yuans (cerca de R$ 72.300), o sedã traz visual mais simplificado, apostando em detalhes pretos no lugar de cromados – preferência entre os consumidores chineses, além de rodas de liga-leve menores, que parecem até rodas de aço estampado. Já no interior, o painel também aposta em simplificações, com acabamento todo em preto, e menos recursos tecnológicos para manter o custo baixo. 








BYD lança King mais barato na China por menos R$ 100 mil

Foto de: BYD



Sob o capô, a potência vem de um motor 1.5 com potência máxima de 99 cv e um motor elétrico com potência máxima de 161 cv. No modo puramente elétrico, ele tem versões em que pode alcançar entre 43 km e 90 km.


Atualmente, a BYD vende somente o King no Brasil, nas versões GL, a partir de R$ 179.900, e na versão GS, por R$ 179.900. Em comum, as duas versões tem motor 1.5 aspirado de 110 cv e 13,8 kgfm que abastece as baterias para o motor elétrico.



Na de entrada, a potência combinada é de 180 cv e 32,2 kgfm e na topo de linha é de 197 cv e 33,1 kgfm. Acha que a versão ”Economy” do King vendido na China teria espaço por aqui?



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Entenda a importância das proteínas no processo de envelhecimento

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As proteínas são essenciais no processo de envelhecimento. Elas são fundamentais para a construção e manutenção dos músculos e, por isso, são imprescindíveis na dieta de pessoas idosas, que costumam ter uma perda maior de massa muscular chamada de sarcopenia.



“Essa é uma das principais causas de incapacidade funcional em idosos e pode ser agravada por períodos prolongados de hospitalização ou tratamento de doenças”, explicou o reumatologista Diogo Souza Domiciano, da Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (Abrasso), em conversa recente com o Metrópoles.


Segundo as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), enquanto adultos devem comer cerca de 0,8 g de proteína para cada quilograma de peso corporal, os idosos devem elevar esta taxa para 1 ou 1,2 g por dia. Um idoso com 70 kg, por exemplo, deveria consumir até 84 g de proteína diárias.


“É bom lembrar que esta não é uma quantidade fácil de se obter na alimentação. Um ovo tem 6 g de proteínas e 100 g de peito de frango têm aproximadamente 25 g do nutriente”, apontou a médica nutróloga Marcella Garcez, diretora da Associação Brasileira de Nutrologia, em entrevista anterior ao Metrópoles.


A ingestão de proteína também traz sensação de saciedade e auxilia no controle do apetite e manutenção do peso corporal.


Foto colorida de dois bifes de carne bovina em uma panela - Metrópoles
Carnes são grandes fontes de proteína

Tipos de alimentos proteicos


As principais fontes de proteínas estão em alimentos de origem animal: destacam-se carnes, ovos, leites e derivados, como queijos e iogurtes. Mas também é possível encontrar o macronutriente em vegetais como leguminosas, soja e seus derivados, cereais integrais, oleaginosas e sementes.


Alguns exemplos de alimentos proteicos são:



  • Carnes bovina, suína, aves ou peixes;

  • Feijão, lentilha, grão-de-bico, ervilha;

  • Tofu;

  • Aveia, quinoa;

  • Castanhas, nozes, amêndoas;

  • Chia, linhaça.


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Cobras da espécie real-mexicana-negra são encontradas em aeroporto

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Duas serpentes da espécie real-mexicana-negra (Lampropeltis Getula Nigrita) foram apreendidas nesta quinta-feira (23/1) no terminal de cargas do Aeroporto de Fortaleza, localizado no Ceará.


O que aconteceu? 



  • Duas cobras da espécie real-mexicana-negra foram apreendidas no terminal de cargas do Aeroporto de Fortaleza, na manhã desta quinta-feira (23/1);

  • Segundo a Receita Federal, as serpentes estavam escondidas propositalmente em uma encomenda de pedras de argilas, oriunda de Governador Mangabeira (BA) com destino à Juazeiro do Norte;

  • Após a apreensão, as espécies foram entregues ao IBAMA, que investigará responsabilidades e cuidará do retorno dos animais à sua origem.


Segundo a Receita Federal, a encomenda, oriunda de Governador Mangabeira (BA), trazia as duas serpentes escondidas propositalmente em uma encomenda de pedras de argila e ambas estavam destinadas a Juazeiro do Norte, no interior do estado baiano.


Os animais apreendidos, conhecidos popularmente como real-mexicana-negra, não contêm veneno e são avaliados em cerca de R$ 7 mil no comércio regular. A espécie é considerada uma das mais dóceis para criação.



Após a apreensão, as duas cobras foram entregues ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) para providências quanto à apuração de responsabilidades e devolução dos animais à sua origem.






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Equipes do GDF fazem ações emergenciais de cortes e podas de árvores após fortes chuvas

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O Governo do Distrito Federal (GDF) intensificou as ações de corte e poda de árvores na área central de Brasília com a chegada do período chuvoso. A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) mobilizou, nesta quinta-feira (23), aproximadamente 200 servidores para atender ocorrências preventivas e emergências depois das fortes chuvas registradas na quarta-feira (22).


“O serviço emergencial está sendo feito pela Diretoria das Cidades da Novacap. Nós triplicamos o número de equipes nessa frente, temos uma ampliação de 150% de grupos de trabalho no Plano Piloto para atendimento às demandas”, detalha o diretor das Cidades, Raimundo Silva.


A Novacap triplicou o número de equipes e ampliou os grupos de trabalho em 150% para atender demandas no Plano Piloto | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília


Cerca de 15 equipes da companhia foram mobilizadas ao longo desta quinta-feira (23) em diversas quadras da Asa Sul. Na SQS 313, por exemplo, os trabalhos começaram cedo. “Fomos bem ágeis para responder a essa ocorrência. Aqui, uma árvore caiu em cima da outra. Hoje, montamos uma força-tarefa para atender todos esses chamados arbóreos e, se precisar, vamos trabalhar também no final de semana para que tudo volte à normalidade o quanto antes”, explica o engenheiro florestal servidor da Diretoria das Cidades, Leonardo Rangel da Costa.


Até a manhã desta quinta-feira (23), a Novacap havia registrado 107 ocorrências com relação a árvores ou galhos que caíram com as fortes chuvas. A servidora pública Nathali dos Santos, de 38 anos, elogiou a eficiência do governo para limpar a quadra onde mora. “Aqui na SQS 313, eu vi, desde hoje cedo, que já estavam trabalhando e retirando tudo que havia caído. Quando voltei do trabalho, por volta das 13h30, boa parte já estava bem limpa, com um um caminhão recolhendo o que ainda faltava”, disse.


Leandro Rangel da Costa: “Montamos uma força-tarefa para atender todos esses chamados arbóreos e, se precisar, vamos trabalhar também no final de semana para que tudo volte à normalidade o quanto antes”


Ocorrências


Na noite da última quarta-feira (22), o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) atuou em diversas ocorrências relacionadas à queda de árvores causadas pelas fortes chuvas.


O Plano Piloto foi a região administrativa mais afetada, com atuações nas quadras SQS 209, SQS 207, W3 711/511, SQS 114, SQS 306, Eixão (212 Sul), SQS 106/107, SQS 208, Parque da Cidade, SHIGS 703, SQS 214, SQS 112, SQMW 102, SQS 108/308, SQS 111 e SEPS 712/912.


A corporação atendeu chamados da mesma natureza em outras regiões administrativas, como Planaltina, Sobradinho, Santa Maria, Gama e Paranoá. Segundo o CBMDF houve obstrução de vias públicas na maioria dos incidentes.


O brasiliense pode solicitar à companhia o serviço de poda ou remoção de árvores mortas, além de supressão vegetal, pelo site da administração regional e pelo telefone 156


Em casos de chuvas intensas, a recomendação é evitar transitar por vias alagadas, não estacionar perto de árvores e redobrar a atenção em possíveis locais de risco. Em casos de acidentes ou emergências, o CBMDF poderá ser acionado via 193.


Trabalho preventivo



O serviço relacionado às árvores no DF ocorre ao longo de todo o ano. Em 2024, foram mais de 96 mil intervenções arbóreas de janeiro a novembro, distribuídas entre 78.332 podas, 12.431 supressões de árvores com risco de queda ou de causarem algum dano material, 5.325 retiradas de árvores mortas e 617 recolhimentos de árvores caídas.


Essas ações foram realizadas principalmente em regiões com alta densidade de cobertura arbórea, como Plano Piloto, Sudoeste/Cruzeiro, Taguatinga, Samambaia, Planaltina e Brazlândia. Além de garantir a segurança e a manutenção da vegetação urbana, as intervenções promovem melhorias na qualidade ambiental e na paisagem das áreas atendidas.


O brasiliense pode solicitar à companhia o serviço de poda ou remoção de árvores mortas, além de supressão vegetal. Ao receber a demanda, a pasta encaminha aos setores responsáveis para tomar as devidas providências. As solicitações também podem ser feitas pelo site da administração regional, disponível 24 horas no portal do cidadão, e pelo telefone 156.










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