Deputado Ricardo Vale entrega materiais esportivos e reforça apoio ao esporte amador em Sobradinho

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Por: jornalista Edvaldo Campos

O deputado distrital Ricardo Vale esteve na Capela da Paróquia São Bento, em Sobradinho, para entregar materiais esportivos aos times que integram a Liga Esportiva de Sobradinho (LIESO). A iniciativa faz parte do compromisso do parlamentar com o fortalecimento do esporte amador no Distrito Federal.

Segundo Ricardo Vale, o apoio ao esporte de base é uma prioridade, já que ele desempenha um papel fundamental na transformação de vidas e na criação de oportunidades para a juventude local. “Sabemos o quanto o esporte amador fortalece a comunidade e gera oportunidades. Nosso compromisso com essa modalidade é sério”, destacou o deputado.

A entrega de materiais esportivos, como bolas, uniformes e equipamentos, visa melhorar as condições para que os atletas amadores continuem se desenvolvendo, tanto nos campos quanto nas quadras. O incentivo ao esporte amador não apenas fomenta o talento esportivo, mas também contribui para a inclusão social e o fortalecimento de valores como disciplina e trabalho em equipe.

Ricardo Vale reafirmou que seguirá apoiando iniciativas voltadas ao esporte de base em todo o Distrito Federal, valorizando o esforço de quem faz a diferença nas competições locais e garantindo melhores condições para que o esporte continue transformando vidas.


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Administrador Regional do Cruzeiro, Gustavo Aires, realiza reunião com presidente da Novacap para discutir projetos para o Cruzeiro

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Por: Jornalista Edvaldo Campos

O Administrador Regional do Cruzeiro, Gustavo Aires, participou de uma importante reunião de alinhamento com o Diretor Presidente da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Fernando Rodrigues Leite. O encontro teve como objetivo central a elaboração e análise de novos projetos para beneficiar a população do Cruzeiro.

A reunião abordou aspectos fundamentais para o desenvolvimento da região. A parceria entre a Administração Regional e a Novacap reforça o compromisso com o cidadão, destacando valores como ética, transparência, integridade e excelência na prestação de serviços.

A Novacap, que atua diretamente na urbanização e manutenção de Brasília, reafirmou seu compromisso com a inovação e a responsabilidade socioambiental, buscando soluções que promovam qualidade de vida e desenvolvimento sustentável para os moradores do Cruzeiro.

Com essa colaboração, Gustavo Aires reforça o foco em ações que impactem positivamente a comunidade, garantindo que o Cruzeiro continue a ser uma das regiões mais bem cuidadas do Distrito Federal.


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Deputado Iolando Almeida celebra 5 anos da Secretaria Extraordinária da Pessoa com Deficiência no DF

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Por: Jornalista Edvaldo Campos

Nesta semana, o deputado distrital Iolando Almeida, autor da criação da Secretaria Extraordinária da Pessoa com Deficiência no Distrito Federal, destacou a importância dessa conquista ao comemorar o quinto aniversário da pasta, criada pela Lei 6.372 de 2019.

Durante seu discurso, Iolando ressaltou o papel fundamental da Secretaria para garantir direitos e melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência, como o acesso gratuito ao transporte público e serviços essenciais de mobilidade, como o programa “DF Acessível”, que oferece vans adaptadas para aqueles que enfrentam dificuldades em utilizar ônibus. "Pessoas com deficiências severas, que às vezes precisam se deslocar para consultas médicas ou exames, contam com o apoio dessa iniciativa", afirmou o deputado.


O parlamentar também destacou que a Secretaria é a única responsável pelo cadastro das pessoas com deficiência no sistema do governo federal, facilitando a obtenção de benefícios, como a isenção de impostos (IPVA e ICMS) na compra de veículos adaptados, além de um núcleo de inclusão profissional, que conecta essas pessoas ao mercado de trabalho por meio de convênios com empresas.

Entre as iniciativas que reforçam a atuação da pasta, o deputado mencionou a parceria com a Secretaria de Saúde, que já resultou na entrega de mais de 3.000 cadeiras de rodas gratuitas para os cidadãos com deficiência. Em casos de necessidades mais complexas, como o uso de cadeiras motorizadas, o benefício também é garantido sem custos, após o cadastro único que identifica e monitora as necessidades individuais.

Outro ponto de destaque é a recente parceria firmada durante a Paralimpíada em Paris, onde Iolando representou a Câmara Legislativa do DF. A iniciativa visa melhorar a comunicação entre as forças de segurança pública — Polícia Militar e Corpo de Bombeiros — e as pessoas com deficiência, utilizando um sistema de QR Code, que permite a interação com deficientes auditivos, mesmo sem o conhecimento de Libras.

Com emoção, Iolando Almeida finalizou sua fala, orgulhoso dos avanços alcançados: “Essa Secretaria é uma guerreira que há 5 anos luta para que todos os direitos das pessoas com deficiência sejam respeitados. Temos orgulho de estar ao lado desse governo na criação e fortalecimento dessa importante estrutura”.

A celebração marcou não apenas um marco no tempo, mas também a reafirmação do compromisso com a inclusão e os direitos das pessoas com deficiência no Distrito Federal.


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Decreto prorroga prazo para homologação das informações do Cadastro Ambiental Rural

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O prazo para o Instituto Brasília Ambiental homologar as informações ambientais, registradas no Cadastro Ambiental Rural (CAR), foi prorrogado para 1º de julho de 2026. A medida resulta do Decreto nº 46.236, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) e é avaliada pela Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do Instituto como positiva para a autarquia e para os proprietários rurais.

A homologação das informações ambientais registradas no CAR é obrigatória para emissões de autorização de supressão de vegetação nativa nos imóveis rurais e autorização de plano de manejo florestal sustentável, por exemplo | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental

O superintendente em exercício do Brasília Ambiental, Antônio Terra, explica porque a homologação trouxe duplo benefício. “O Instituto ganhou mais prazo para poder fazer a homologação do CAR, que é um processo que tem a sua complexidade, e os proprietários rurais passaram a ter a obrigatoriedade de apresentar a homologação só a partir de 2026”.

O presidente da autarquia, Rôney Nemer, reforça que esta medida é mais uma das propostas na aproximação entre produtores e moradores do campo e órgão ambiental. “Queremos mostrar que somos parceiros, eles nos ajudam a afastar grileiros do DF”.

O Decreto nº 46.236 altera o Decreto nº 37.931, de 30 de dezembro de 2016, que regulamenta, no DF, a lei federal estabelecedora das regras complementares para o funcionamento do CAR e do Programa de Regularização Ambiental de Imóveis Rurais (PRA-DF).

A homologação das informações ambientais registradas no CAR é obrigatória para emissões de autorização de supressão de vegetação nativa nos imóveis rurais, autorização de plano de manejo florestal sustentável, licença ambiental de empreendimentos localizados nos imóveis rurais, instituição de servidão ambiental e emissão de Cota de Reserva Ambiental (CRA). É ainda necessária para acesso a benefícios e incentivos econômicos à conservação e recuperação da vegetação nativa, aprovação da localização e compensação da Reserva Legal e venda do imóvel público rural do DF diretamente ao legítimo possuidor.

*Com informações do Brasília Ambiental

 

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Em apenas dois meses, o café-escola da Casa de Chá já atendeu mais de 30 mil visitantes

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Em apenas dois meses, o café-escola da Casa de Chá tornou-se um destino querido por brasilienses e turistas. Localizado no coração da Praça dos Três Poderes, o café já recebeu mais de 30 mil visitantes desde sua inauguração no final de junho. “É um sucesso de público, com muitos turistas, tanto externos quanto internos. A população de Brasília retomou esse monumento de Oscar Niemeyer como seu. Para nós, da Secretaria de Turismo e do governo Ibaneis, é um ganho significativo”, declarou Cristiano Araújo, secretário de Turismo do Distrito Federal.

A Casa de Chá, projetada por Niemeyer, destaca-se por sua arquitetura única, com um edifício semienterrado e janelas ao longo de toda a estrutura, proporcionando aos visitantes uma vista livre do horizonte onde se situam os Três Poderes. Tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a Casa de Chá está em uma área de intensa movimentação de visitantes e também abriga um Centro de Atendimento ao Turista (CAT). “A ideia é que o turista faça o city tour pelo nosso turismo cívico e obtenha informações sobre outros atrativos, como a Rota do Vinho, Rota do Queijo e Rota do Cavalo, além de conhecer os monumentos. Assim, além de aproveitar o café e a lanchonete, ele pode se informar sobre nossos pontos turísticos”, explicou Araújo.

Esse foi o caso do casal Renan e Rafaela Paulon, de Limeira, São Paulo, que visitaram Brasília pela primeira vez e conheceram o novo ponto turístico por indicação de um motorista de aplicativo. “O espaço é muito bonito, bem aconchegante e familiar”, comentou Renan. “O atendimento é atencioso e educado. Chegamos sem reserva, mas conseguimos uma vaga para desfrutar do espaço”, completou Rafaela.

O café-escola da Casa de Chá celebra Brasília em cada detalhe. Os móveis foram desenhados por designers locais em parceria com a Associação dos Designers de Produto do Distrito Federal (Adepro-DF), e as cerâmicas são de artistas da região. A carta de vinhos é composta exclusivamente por rótulos produzidos no DF, fruto da colaboração com a Vinícola Brasília.

O chef responsável é Gil Guimarães, que, radicado em Brasília, explora os sabores da capital e do Cerrado, além de passear por outros biomas brasileiros, da Amazônia aos Pampas. A cozinha, o bar e o atendimento ficam a cargo de alunos do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac-DF), conferindo ao espaço o título de café-escola. “Este espaço cumpre três funções principais: preserva o patrimônio de Brasília, reabrindo o local à visitação; serve como ambiente de aprendizagem, com alunos do Senac praticando sob supervisão de docentes; e valoriza a cidade, permitindo que as pessoas conheçam Brasília por meio de seus sabores, design, arquitetura e literatura. Reunimos esses elementos para servir bem à cidade”, destacou Vitor Corrêa, diretor regional do Senac-DF.

Um dos estudantes atuantes no café-escola é Deivid Cassiano. Após atuar como barista, ele agora trabalha no atendimento e, posteriormente, passará pela cozinha para completar o curso de Técnicas Operacionais em Cafeteria. “Este é o terceiro curso que faço pelo Senac, e tem sido uma experiência incrível para minha carreira e currículo, agregando muito conhecimento”, relatou. Goiano de origem, ele vive em Brasília há 20 anos e celebra o trabalho em um espaço tão simbólico para a cidade: “É muito gratificante para mim. Quem diria que um dia eu estaria na capital federal?”.

O café-escola da Casa de Chá opera de quarta a domingo, das 10h às 19h. Reservas online são possíveis, com 40% das mesas destinadas a essa modalidade, enquanto o restante é atendido por ordem de chegada. A partir da próxima semana, haverá atendimento para grupos de até 35 pessoas às terças-feiras, mediante agendamento. Às segundas-feiras, o café não abre, mas o espaço e o CAT permanecem disponíveis para visitação e informações.

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Programa RenovaDF tem cadastro reserva divulgado

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A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet) divulgou nesta segunda-feira (9) a lista dos contemplados para o cadastro reserva para o Programa RenovaDF. Os candidatos devem conferir no site da pasta e, caso o nome esteja na lista de selecionados, terão que comparecer a uma agência de atendimento ao trabalhador, até quarta-feira (11), das 8h às 17h, e apresentar os documentos comprobatórios originais para análise e comprovação dos requisitos de participação.

Depois dos primeiros 15 dias de aula, se houver quantidade de alunos desistentes, a Sedet poderá convocar o cadastro reserva.

Enquanto se qualificam, os próprios alunos recuperam os espaços públicos da cidade | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília

Os participantes do programa recebem capacitação profissional, com noção básica na área de construção civil, com aulas de forma presencial. Enquanto se qualificam, os próprios alunos recuperam os espaços públicos da cidade, como praças, parquinhos, quadras poliesportivas, campos sintéticos de futebol, vilas olímpicas e viadutos.

O RenovaDF

O RenovaDF é um programa de qualificação profissional da Sedet em parceria com a Secretaria de Governo (Segov-DF) em atendimento às demandas das administrações regionais. Os cursos são de iniciação profissional e aplicados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Distrito Federal (Senai-DF), com duração de 240 horas (três meses), com 4h diária.

Os alunos recebem kit uniforme, com camiseta, bota, capa de chuva, garrafa d’água, boné, equipamento de proteção individual, lanche e bolsa benefício no valor de um salário mínimo, além de auxílio transporte e seguro contra acidentes pessoais.

Até o momento, mais de 21.500 alunos foram formados e 2.297 equipamentos públicos, recuperados pelo RenovaDF em 26 cidades.

Confira os documentos necessários para a inscrição

⇒ Identidade (RG) ou documento equivalente com foto, e comprovação de registro no Cadastro Geral de Pessoas Físicas – CPF;
⇒ Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), última página e posterior em branco ou digital impressa; e
⇒ Comprovante de residência no Distrito Federal ou declaração de próprio punho.

*Com informações da Sedet-DF

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Monitoramento constante garante qualidade da água no Distrito Federal

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O caminho que a água percorre dos mananciais até a casa dos brasilienses é extenso. Em todas as muitas etapas, a preocupação com a qualidade é primordial. Por isso, órgãos como a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) e a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa) aprimoram constantemente suas técnicas de monitoramento.

A qualidade dos mananciais também é aferida pela Adasa. Todas as informações sobre esse monitoramento estão disponíveis em uma plataforma online | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília

A Caesb é a responsável por tratar a água para que ela chegue aos clientes pronta para consumo. Segundo a gerente de Monitoramento da Qualidade da Água, Alessandra Momesso, a companhia “tem que tomar conta do ciclo completo. A gente capta água nos rios, nas barragens, nas represas… Essa água captada é transportada por meio de bombeamento até a Estação de Tratamento de Água. Dentro da estação, ela passa por vários processos de tratamento. Depois de tratada, essa água é reservada e distribuída. O pessoal consome a água, depois ela volta como efluente para as estações de tratamento de esgoto. O efluente é tratado nas estações e volta no corpo hídrico. E a gente do monitoramento de qualidade avalia todas essas etapas da água”, explica.

Cláudia Simões, gerente do Sistema Produtor de Água Centro: “Cada tipo de água exige um tipo diferente de tratamento e a Caesb tem vários tipos de tratamento, cada um adequado para a água bruta, a água que vai chegar para a gente tratar”

As estações de tratamento de água citadas são “altamente tecnológicas e com muita automação”, como define a gerente do Sistema Produtor de Água Centro, Cláudia Simões. “A Caesb é uma empresa inovadora, tanto na parte de análise nos laboratórios quanto na parte de tratamento. Cada tipo de água exige um tipo diferente de tratamento e a Caesb tem vários tipos de tratamento, cada um adequado para a água bruta, a água que vai chegar para a gente tratar”, afirma. “Todos os nossos resultados são acompanhados de forma online. A gente tem equipamentos de medição online que monitoram a qualidade da água que está sendo produzida nas estações de tratamento de forma contínua”, completa.

Alessandra Momesso, gerente de Monitoramento da Qualidade da Água explica que a companhia toma conta do ciclo completo. “E a gente do monitoramento de qualidade avalia todas essas etapas da água”

Todo esse maquinário tecnológico é constantemente atualizado. “A Caesb, anualmente, faz inovação de equipamento buscando técnicas novas, buscando equipamentos novos para, cada vez mais, aprimorar os ensaios que a gente faz, atender as legislações e conseguir determinar quantidades cada vez menores de substâncias que podem conter na água para que a população fique segura quanto ao consumo”, arremata Alessandra.

Mananciais

A qualidade dos mananciais também é aferida pela Adasa. Todas as informações sobre esse monitoramento estão disponíveis em uma plataforma online. “Nesse sistema, que a gente chama de Sirh [Sistema de Informações Sobre Recursos Hídricos do DF], qualquer usuário, qualquer pessoa que esteja navegando pela internet pode acessar e visualizar os dados de qualidade da água nos pontos monitorados pela Adasa em todas as unidades hidrográficas do Distrito Federal”, relata o superintendente de Recursos Hídricos da agência, Gustavo Carneiro.

As estações de tratamento de água citadas são altamente tecnológicas e com muita automação, segundo a Caesb

“A análise e o diagnóstico da qualidade da água eu costumo brincar que são como um exame de sangue. Você precisa fazer periodicamente um check-up para entender como é que o seu organismo está funcionando. O exame de sangue é uma amostra daquele fluido e ali você analisa uma série de parâmetros que podem indicar se o organismo não está funcionando bem ou se há alguma interferência não esperada, alguma coisa que esteja fugindo da realidade”, acrescenta Carneiro, que diz ainda que são quase 80 pontos de monitoramento nas 40 unidades hidrográficas do DF.

Cuidar de todos eles é fundamental para o Brasil como um todo. “O Distrito Federal está na parte alta, ou seja, na cabeceira, de três grandes bacias hidrográficas nacionais: a do São Francisco, a do Araguaia (Tocantins) e a do Paranaíba (Paraná). O que chove aqui vai correr para três cantos diferentes do país. Então, isso traz uma particularidade, um carinho muito grande e uma necessidade de estudo, porque isso pode ser utilizado não só para o DF, mas para vários outros pontos do país”, aponta Gustavo Carneiro.

Para os brasilienses, além de uma água de qualidade nas torneiras, também é bom contar com grandes reservatórios, como o Lago Paranoá, aptos para a prática de atividades. O garçom Wemerson Santana é um que costuma aproveitar bem o espaço: “É muito bom a gente saber que tem aqui um lugar bacana que a gente pode usar. É um lugar maravilhoso, excelente. Graças a Deus, a gente não paga nada por isso, tem esse sol, essa vista maravilhosa, sinto muito orgulho de fazer parte desse lago maravilhoso e dessa cidade que é incrível. Isso aqui é vida para a gente. Sem água, a gente não é nada”.

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Mercado eleva para 2,68% projeção de expansão da economia em 2024

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A previsão do mercado financeiro para o crescimento da economia brasileira neste ano subiu de 2,46% para 2,68%. A estimativa está no Boletim Focus desta segunda-feira (9), pesquisa divulgada semanalmente, em Brasília, pelo Banco Central (BC) com a projeção para os principais indicadores econômicos.

A revisão de 0,22 ponto percentual para cima ocorre após a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB – a soma dos bens e serviços produzidos no país) do segundo trimestre do ano, que surpreendeu e subiu 1,4% em comparação ao primeiro trimestre. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na comparação com o segundo trimestre de 2023, a alta foi de 3,3%.

Para 2025, a expectativa para o PIB passou de 1,85% para 1,9. Para 2026 e 2027, o mercado financeiro também projeta expansão do PIB em 2%, para os dois anos.

Em 2023, também superando as projeções, a economia brasileira cresceu 2,9%, com um valor total de R$ 10,9 trilhões, de acordo com o IBGE. Em 2022, a taxa de crescimento havia sido 3%.

A previsão de cotação do dólar está em R$ 5,35 para o fim deste ano. No fim de 2025, a previsão é que a moeda norte-americana fique em R$ 5,30.

Inflação

Nesta edição do Focus, a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerada a inflação oficial do país – em 2024 passou de 4,26% para 4,3%. Para 2025, a projeção da inflação ficou em 3,92%. Para 2026 e 2027, as previsões são de 3,6% e 3,5%, respectivamente.

A estimativa para 2024 está acima da meta de inflação, mas ainda dentro de tolerância, que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.

A partir de 2025, entrará em vigor o sistema de meta contínua, assim, o CMN não precisa mais definir uma meta de inflação a cada ano. O colegiado fixou o centro da meta contínua em 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Em julho, puxado principalmente pelos preços da gasolina, passagens de avião e energia elétrica, a inflação do país foi 0,38%, após ter registrado 0,21% em junho. De acordo com o IBGE, em 12 meses, o IPCA acumula 4,5%, no limite superior da meta de inflação.

A inflação de agosto será divulgada amanhã (10) pelo IBGE.

Taxa de juros

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 10,5% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Diante de um ambiente externo adverso e do aumento das incertezas econômicas, na última reunião, no fim de julho, o BC decidiu pela manutenção da Selic, pela segunda vez seguida, após um ciclo de sete reduções que foi de agosto de 2023 a maio de 2024.

De março de 2021 a agosto de 2022, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, em um ciclo de aperto monetário que começou em meio à alta nos preços de alimentos, energia e combustíveis. Por um ano, de agosto de 2022 a agosto de 2023, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano, por sete reuniões seguidas. Com o controle dos preços, o BC passou a realizar os cortes na Selic.

Antes do início do ciclo de alta, em março de 2021, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia de covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. O índice ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021. A próxima reunião do Copom está marcada para 17 e 18 de setembro deste ano.

Para o mercado financeiro, a Selic deve subir novamente e encerrar 2024 em 11,25% ao ano. Para o fim de 2025, a estimativa é que a taxa básica caia para 10,25% ao ano. Para 2026 e 2027, a previsão é que ela seja reduzida, novamente, para 9,5% ao ano e 9% ao ano, respectivamente.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.

Quando a taxa Selic é reduzida, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

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Fiscalização autua 90 condutores alcoolizados no fim de semana

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Entre sexta-feira (6) e domingo (8), o Departamento de Trânsito (Detran-DF) autuou 90 condutores por dirigirem após consumir bebida alcoólica. Dentre eles, quatro foram conduzidos à delegacia porque o teste do etilômetro constatou concentração de álcool considerada crime.

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), dirigir após o consumo de álcool é uma infração gravíssima, com multa de R$ 2.934,70 e suspensão do direito de dirigir por um ano. A reincidência no período de até 12 meses resulta em multa em dobro, ou seja, R$ 5.869,40.

A concentração igual ou superior a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar é considerada crime. A pena prevista é de seis meses a três anos de detenção, multa e suspensão ou proibição de obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.

Os agentes de trânsito também autuaram 24 condutores inabilitados, 17 com a CNH vencida há mais de 30 dias, 18 conduzindo veículos com escapamento alterado e 106 por infrações diversas. As equipes de fiscalização recolheram 65 veículos ao depósito.

As operações do Detran-DF contaram com o apoio da Polícia Militar (PMDF) e ocorreram nas regiões do Areal, Ceilândia, Guará, Paranoá, Plano Piloto e Taguatinga. A ação realizada em Ceilândia também contou com a participação da Polícia Civil.

*Com informações do Detran-DF

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Deputado Iolando reforça inclusão esportiva durante Jogos Paralímpicos de Paris

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A convite do presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado, o deputado Iolando (MDB) participou dos Jogos Paralímpicos de Paris, representando oficialmente a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Os jogos, realizados entre 28 de agosto e 8 de setembro, reuniram milhares de atletas com diferentes tipos de deficiência, competindo em modalidades esportivas adaptadas.

Durante sua visita, Iolando reforçou a importância de eventos como as Paralimpíadas para a formulação de políticas públicas que garantam a plena participação de pessoas com deficiência no esporte. Segundo o parlamentar, a competição é um marco cultural para o reconhecimento dos talentos e capacidades dos atletas paralímpicos, servindo de exemplo para futuras ações inclusivas.

Nesta edição, o Brasil levou sua maior delegação para jogos fora do país, com 280 atletas, sendo 255 com deficiência. Além dos competidores, 19 atletas-guia, três calheiros de bocha, dois goleiros do futebol de cegos e um timoneiro de remo também fazem parte do grupo.

Em Paris, o deputado encontrou-se com o Ministro dos Esportes, André Fufuca, e com o presidente internacional do Comitê Paralímpico, Andrew Parsons. Iolando também visitou o maior centro de fornecimento de órteses e próteses da cidade, visando ampliar o conhecimento sobre tecnologias assistivas para pessoas com deficiência.

Reajuste do Bolsa Atleta Paralímpico é aprovado

Além de sua atuação internacional, o deputado Iolando se destacou por seu trabalho local em prol dos paratletas. Ele foi responsável pela aprovação do Projeto de Lei n° 727/2023, que equipara os valores pagos pelo programa Bolsa Atleta aos esportistas olímpicos e paralímpicos.

O projeto alterou a Lei nº 5.279/2013, reajustando o benefício dos atletas paralímpicos. Com a mudança, a bolsa para a categoria distrital/estadual passou de R$ 510,00 para R$ 932,31, e para a categoria nacional, de R$ 1.400,00 para R$ 2.804,24. A nova legislação também garante a atualização anual dos valores conforme o INPC/IBGE.

Esse avanço fortalece o incentivo à prática esportiva para pessoas com deficiência, reafirmando o compromisso do parlamentar com a inclusão e o reconhecimento dos talentos no esporte paralímpico.

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Fiscalização autua 90 condutores alcoolizados no fim de semana

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Entre sexta-feira (6) e domingo (8), o Departamento de Trânsito (Detran-DF) autuou 90 condutores por dirigirem após consumir bebida alcoólica. Dentre eles, quatro foram conduzidos à delegacia porque o teste do etilômetro constatou concentração de álcool considerada crime.

Os agentes de trânsito também autuaram 24 condutores inabilitados, 17 com a CNH vencida há mais de 30 dias e 18 conduzindo veículos com escapamento alterado | Foto: Divulgação/Detran-DF

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), dirigir após o consumo de álcool é uma infração gravíssima, com multa de R$ 2.934,70 e suspensão do direito de dirigir por um ano. A reincidência no período de até 12 meses resulta em multa em dobro, ou seja, R$ 5.869,40.

A concentração igual ou superior a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar é considerada crime. A pena prevista é de seis meses a três anos de detenção, multa e suspensão ou proibição de obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.

Os agentes de trânsito também autuaram 24 condutores inabilitados, 17 com a CNH vencida há mais de 30 dias, 18 conduzindo veículos com escapamento alterado e 106 por infrações diversas. As equipes de fiscalização recolheram 65 veículos ao depósito.

As operações do Detran-DF contaram com o apoio da Polícia Militar (PMDF) e ocorreram nas regiões do Areal, Ceilândia, Guará, Paranoá, Plano Piloto e Taguatinga. A ação realizada em Ceilândia também contou com a participação da Polícia Civil.

*Com informações do Detran-DF

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Brasil envia equipe de bombeiros para combater incêndios na Bolívia

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Uma missão humanitária composta por 62 bombeiros do Brasil combaterá incêndios florestais na faixa de fronteira com a Bolívia. Serão 37 agentes militares da Força Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça e da Segurança Pública (MJSP), e 25 agentes do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal. A coordenação é do Ministério das Relações Exteriores (MRE), por meio da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), e os trabalhos são chefiados por especialista em desastres do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR).

Segundo nota publicada pelo MRE, os incêndios ao longo da faixa da fronteira ameaçam atingir o Pantanal brasileiro. Por isso, a missão tem tanto o objetivo de ajudar a Bolívia a combater o fogo em seu território, como evitar que novos focos atinjam o Brasil.

O comando da missão atua com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA). Estão previstos sobrevoos e análises de mapas satelitais para identificar focos de incêndio na fronteira da Bolívia com os estados de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul.

Foram registrados 112 incêndios nas últimas semanas na região do Pantanal. Nesse momento, 18 estão ativos, 23 estão controlados pela força-tarefa liderada pelo Centro de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais – Prevfogo (vinculado ao Ibama/MMA) e 71 já foram extintos.

Parte da missão começou a atuar na última quinta-feira (5), quando um escalão avançado viajou até a Bolívia. Está previsto um comando conjunto baseado na cidade de San Ignacio de Velasco, no departamento de Santa Cruz, a cerca de 315 quilômetros da fronteira com o Brasil.

 

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Investimento de R$ 59 milhões leva drenagem à Avenida da Misericórdia, em Vicente Pires

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Com um investimento na ordem de R$ 58,8 milhões, o Governo do Distrito Federal (GDF) avança com as obras na Avenida da Misericórdia, em Vicente Pires, região que faz parte do Lote 2, o último dos 11 previstos para receber serviços de pavimentação, meios-fios, calçadas, drenagem e sinalização horizontal e vertical. As obras beneficiam cerca de 30 mil moradores, que poderão usufruir de uma infraestrutura urbana completa na região.

Atualmente, a Avenida da Misericórdia recebe os serviços de terraplanagem e compactação do solo – que consiste no nivelamento da via –, etapa anterior à pavimentação, que deve ocorrer em breve | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília

Segundo o secretário de Obras do Distrito Federal, Valter Casimiro Silveira, as obras em Vicente Pires refletem o compromisso deste GDF em melhorar a qualidade de vida, a segurança e a acessibilidade dos moradores da cidade.

“Quem transita hoje por Vicente Pires percebe que o cenário é completamente diferente daquele do início da gestão do governador Ibaneis, em 2019. Temos drenagem em funcionamento, ruas pavimentadas, calçadas, meios fios, estacionamentos e sinalização. É esta a realidade que, agora, estamos levando para a região da Avenida da Misericórdia, último trecho ainda carente de obras de infraestrutura”, afirma.

O trabalho do GDF é celebrado pelo administrador regional da cidade, Gilvando Galdino Fernandes, que atua em parceria com o governo para apresentar as principais demandas dos moradores de Vicente Pires

Atualmente, a Avenida da Misericórdia recebe os serviços de terraplanagem e compactação do solo – que consiste no nivelamento da via –, etapa anterior à pavimentação, que deve ocorrer em breve.

Em outro ponto da avenida, também começou a ser feito o rebaixamento das redes de água e esgoto executados pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). A estrutura utilizada consiste em tubulações de plástico rígido conhecido por PEAD (polietileno de alta densidade), consideradas um material mais resistente e mais econômico, bastante utilizado em obras de saneamento.

“Trabalhamos em conjunto com os demais órgãos do Governo do Distrito Federal para levar conforto e mais qualidade de vida à população de todo o Distrito Federal”, ressaltou o presidente da Caesb, Luís Antônio Reis.

Morador de Vicente Pires há 27 anos, o aposentado Tobias Gonçalves reforça o que é unânime entre os moradores da região: a qualidade de vida dos moradores dará um salto

Ao todo, a região irá receber mais de 12 mil metros lineares de rede de drenagem. Na sequência, serão aplicados 83 mil m² de pavimentação asfáltica. Finalizando os serviços na avenida, ainda serão construídos mil metros lineares de calçada, que beneficiarão diretamente o aposentado Tobias Gonçalves, de 74 anos. Morador de Vicente Pires há 27 anos, ele reforça o que é unânime entre os moradores da região: a qualidade de vida dos moradores dará um salto.

“É diferente quando a cidade passa por uma urbanização planejada. A região vai ficar mais tranquila, mais acessível e mais segura. A importância dessa obra tem vários aspectos que vão desde a valorização dos nossos terrenos até o aumento da qualidade de vida”, salienta o aposentado.

Filho de seu Tobias, o empresário Thales Gonçalves, de 26 anos, tem um comércio de carros na região e acredita que, apesar do transtorno momentâneo, a população poderá tirar proveito da infraestrutura com o fim das obras.

“Vai ser algo muito benéfico a todos. Vai ficar algo bonito; vai ter calçada. Vai melhorar o ambiente como um todo, tanto para os moradores quanto para os comerciantes. Vai ajudar bastante nas vendas”, relata.

Já o aposentado Malaquias dos Santos, de 76 anos, está ansioso para ver como a região ficará, de forma especial, no período de chuvas. “Quando colocarem o asfalto vai acabar com aquela coisa de correntezas de água dentro da cidade. Vicente Pires vai ser outra coisa”, destaca.

O trabalho do GDF é celebrado pelo administrador regional da cidade, Gilvando Galdino Fernandes, que atua em parceria com o governo para apresentar as principais demandas dos moradores de Vicente Pires.

“Uma obra dessa dimensão, ela traz um impacto econômico na qualidade de vida de toda a população. É um sonho que está se tornando realidade. A gente só tem a agradecer a população pela paciência. O governo Ibaneis Rocha teve a sensibilidade de atender essa demanda e todos os moradores serão beneficiados”, diz.

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Sete de setembro não foi independência para indígenas, diz professora

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Sete de setembro de 1822 marca a Independência formal do Brasil diante de Portugal, data em que o povo brasileiro passou a se considerar independente. Mas, passados 202 anos do dia histórico, comemorado no feriado deste sábado (7), representantes indígenas e pesquisadores ouvidos pela Agência Brasil afirmam que o rompimento com o colonialismo não resultou na independência dos povos originários.

“Não significou a independência dos povos indígenas, tendo em vista que as perseguições, a escravização e a invasão dos territórios continuaram a existir”, afirma o coordenador-geral da Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espirito Santo (Apoinme), Paulo Tupiniquim.

“Até a data da Independência e pós-Independência não se falava em direitos dos povos na Constituição do país”, observa. A associação que Tupiniquim coordena atua em uma área onde vivem mais de 213 mil indígenas, em territórios e comunidades de dez estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.

Outro representante indígena que compartilha da opinião de Tupiniquim é o jornalista Erisvan Guajajara, um dos fundadores do coletivo Mídia Indígena, que produz e divulga conteúdo de interesse voltado à preservação e valorização de povos originários.

Na visão dele, a liberdade pode ter chegado para muitos brasileiros em 1822, mas os povos indígenas ainda não podem usufruir dela.

“Desde a invasão europeia e a colonização genocida, nossos povos e territórios nunca mais foram livres. A Independência de 1822 apenas mudou os gestores desse genocídio contínuo, que passou a ser perpetrado pelas elites brasileiras, não mais pelas portuguesas. Até hoje, sofremos violência e silenciamento diários”, lamenta.

“Nossos territórios, sem a devida demarcação e proteção, são explorados ilegalmente, muitas vezes ao custo de nossas vidas”, denuncia o indígena da terra Arariboia, da Aldeia Lagoa Quieta, no Maranhão, cerca de 600 quilômetros a sudoeste da capital, São Luís.

A diretora do Museu Nacional dos Povos Indígenas, Fernanda Kaingáng, é objetiva ao comentar se a importância dos povos originários foi devidamente reconhecida no processo de Independência. “Não”, afirma a líder do povo Kaingáng, distribuído por São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Rio de Janeiro (RJ) 18/07/2024 – A diretora do Museu Nacional dos Povos Indígenas, Fernanda Kaingáng. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ) 18/07/2024 – A diretora do Museu Nacional dos Povos Indígenas, Fernanda Kaingáng. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Fernanda Kaingáng: Brasil tem práticas colonialistas de negação de direitos aos povos indígenas. Foto: Fernando Frazão

“O Brasil ainda possui práticas colonialistas de negação de direitos aos povos indígenas, uma vez que o Estado brasileiro não admitiu os crimes de lesa-humanidade cometidos contra seus primeiros habitantes e não possui mecanismos de reparação dessas violações, nem formas de evitar que se repitam”, completa a primeira indígena a concluir o mestrado em Direito na Universidade de Brasília (UnB).

O Museu Nacional dos Povos Indígenas fica em Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro. A instituição foi criada em 1953 pelo antropólogo Darcy Ribeiro, está vinculada à Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e é responsável pela política de preservação  e divulgação do patrimônio cultural dos povos indígenas no Brasil. A Funai é uma instituição federal que atua também nos trâmites de demarcação de terras indígenas.

Apagamento

À época da Independência não havia contagem oficial da população indígena, o que só começou a ser feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a partir do censo de 1991.

No entanto, pesquisas indicam que houve substancial diminuição dessa população durante períodos da história brasileira. O IBGE aponta a estimativa de dois milhões no século 16.

Em 1991, quando o censo incluiu a classificação indígena, foram identificadas 294 mil pessoas, o que correspondia a 0,20% da população. Desde então, observou-se acréscimo no contingente, passando para 734 mil em 2000 e 822 mil em 2010. Tanto em 2000 e 2010 o número representou 0,43% da população brasileira.

No censo mais recente, de 2022, o quantitativo saltou para 1,7 milhão, ou seja, 0,83% dos brasileiros. Pouco mais da metade deles (51,2%) vivia na Amazônia Legal, região que abrange nove estados do Norte e Centro-Oeste.

Erisvan Guajajara considera que, além de não terem obtido a independência, os povos originários foram vítimas de tentativa de apagamento.

“Por séculos, nossas culturas, línguas e saberes foram deliberadamente inferiorizados para justificar nosso extermínio, que foi em grande parte exitoso”, constata.

Ele cita que, das cerca de 1,4 mil línguas faladas à época do descobrimento, atualmente restam 274. Dos 1,6 mil povos, sobraram 305. “Apesar disso, seguimos vivos e lutando”, relata.

A diretora do Museu Nacional dos Povos Indígenas cita violações de direitos constitucionais dos indígenas, como à integridade física e cultural, aos territórios demarcados e à proteção das expressões culturais tradicionais materiais e imateriais. Ela acrescenta ainda o que chama de “extrativismo intelectual”.

“Temos lutado pelo reconhecimento de que temos saberes que são ciência e possuímos tecnologias, que têm sido alvo de extrativismo intelectual praticado pela iniciativa privada, mas também por instituições de ensino superior e pelos próprios governos, ao não reconhecerem e não respeitarem nossos direitos de definir nossas necessidades e prioridades”, aponta.

Vários povos

A historiadora e professora Vânia Maria Losada Moreira, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), é referência em estudos sobre a população indígena na história brasileira e coorganizadora do livro Povos indígenas, independência e muitas histórias – Repensando o Brasil no século XIX.

Ela contextualiza que a população indígena existente no começo dos anos 1800 deve ser entendida como povos, no plural. “São povos muito variados do ponto de vista cultural, linguística e dos momentos em que tiveram contato com a sociedade colonial”.

A professora detalha que havia grupos isolados, sem contato com a sociedade colonial. “A Independência do Brasil para esses povos não tem nenhum significado”.

Outros grupos viviam em áreas de expansão da sociedade. Vânia lembra que a corte brasileira declarou, ainda em 1808, “guerras justas” contra esses povos. “Esses povos vão ter uma relação muito ruim com o processo de Independência. Esse processo de guerra não vai cessar com a Independência. Vai ser uma violência continuada”, assinala.

Rio de Janeiro (RJ), 09/08/2024 - Erisvan Guajajara, fundador do coletivo Mídia Indígena. Estudantes e professores da rede pública de ensino encontram com cineastas fundadores da Mídia Indígena, na Escola de Comunicação da UFRJ,  em encontro promovido em conjunto com o Consulado da Suécia no Rio de Janeiro. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ), 09/08/2024 - Erisvan Guajajara, fundador do coletivo Mídia Indígena. Estudantes e professores da rede pública de ensino encontram com cineastas fundadores da Mídia Indígena, na Escola de Comunicação da UFRJ,  em encontro promovido em conjunto com o Consulado da Suécia no Rio de Janeiro. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Erisvan Guajajara, fundador do coletivo Mídia Indígena. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Entre as vítimas dessas guerras, estão os Botocudos, em Minas Gerais e Espírito Santo; Kaingáng e os Guarani Kaiowá, na então capitania de São Paulo; e Carajás, em Goiás e no Pará, dentre outros.

A historiadora destaca que havia um terceiro grupo de indígenas, os que viviam em vilas, povoados, missões religiosas, aldeias e até em casas de colonos. Segundo ela, esses indígenas, sim, tiveram participação ativa no processo de Independência. “Estavam preocupados em garantir três direitos básicos: à liberdade, à posse de suas terras e à própria vida”.

Um dos trabalhos da pesquisadora é o site Vila Indígenas Pombalinas, no qual é possível identificar núcleos de população indígena como vilas e povoados durante o processo de Independência.

Vânia Moreira considera que, ao fim, a Independência não teve efeito positivo para os indígenas que viviam mais integrados à sociedade, em vilas e povoados, por exemplo. Ela conta que, no período colonial, eles tinham alguns direitos e liberdades, como propriedades, principalmente coletivas e até participação política.

“Eles participavam da governança das vilas e lugares, eram vereadores, juízes ordinários e ocupavam ainda cargos nas milícias e ordenanças”, diz.

Com a Independência do Brasil, “esse processo tendeu a ser corroído e destruído”, opina. “O governo imperial não garantiu essa cidadania, especialmente os direitos de participação política e demarcação de seus territórios”.

A professora da UFRRJ também entende que, no desenvolvimento da sociedade brasileira após 1822, há um processo de apagamento da presença indígena.

“Há um projeto de assimilação dos povos indígenas no sentido de eles deixarem de ser indígenas para se tornarem brasileiros, apagando a especificidade desses povos em termos de sua contribuição histórica e dos seus direitos particulares”, avalia.

Constituição

A especialista em história indígena registra que o principal marco legal em defesa dessa população se deu mais de 160 anos depois da Independência do Brasil. É a Constituição Cidadã, de 1988.

“É uma Constituição que reconhece que os povos indígenas são povos originários, que reconhece os direitos às terras e a sua autodeterminação nessas terras. Então, a Constituição de 88, de certa forma, foi o marco legal mais importante para os povos indígenas”.

Outro marco é a criação do Ministério dos Povos Indígenas, instituído em 2023. À frente da pasta, a ministra Sonia Guajajara é a primeira indígena a ocupar um cargo de ministro na história brasileira.

Paulo Tupiniquim, da associação que representa indígenas da costa leste, reconhece que foi necessária a Constituição Cidadã para, ao menos no papel, os povos originários terem a condição igualada à do restante da população.

“Só com a Constituição [de 1988] que os povos indígenas passaram a ser autônomos, ter os seus direitos garantidos, deixaram de ser tutelados e ganharam o seu direito de cidadão e cidadã de fato”, assegura.

Conflitos atuais

Paulo Tupiniquim adverte, no entanto, que ainda pairam ameaças sobre as condições de vida dessa população.

“As perseguições, as invasões e os assassinatos ainda continuam até hoje”, assinala. Ele aponta como exemplo as discussões que tentam impor o chamado marco temporal, tese pela qual os indígenas somente têm direito às terras que estavam em sua posse no dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, ou que estavam em disputa judicial à época.

O Supremo Tribunal Federal (STF) já decidiu contra a tese uma vez, mas a matéria está novamente na Corte, após o Congresso Nacional ter aprovado Projeto de Lei que validou o marco, inclusive derrubando um veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A jurista e diretora do Museu Nacional dos Povos Indígenas, Fernanda Kaingáng, aponta o marco temporal e a crise de saúde da população Yanomami – provocada pela ação ilegal de garimpeiros em terras demarcadas em Roraima e no extremo norte do Amazonas – como lutas atuais das populações indígenas em busca de independência.

“A necessidade de assegurar direitos fundamentais aos povos indígenas como dignidade, segurança, geração de renda, saúde, acesso à educação em todos os níveis e demarcação dos territórios pode ser constatada pela crise humanitária Yanomami”, preconiza.

Ela estende a crítica ao Congresso Nacional e ao STF, por causa de debates em torno do marco temporal. “Se verificam tentativas de conciliação que se propõem a violar cláusulas pétreas de um Estado Democrático de Direito”, opina.

No fim de agosto, a Articulação dos Povos Indígenas (Apib), principal organização que atua na defesa dos indígenas, decidiu se retirar da audiência de conciliação sobre a tese no Supremo, por insatisfação com os trâmites adotados.

A professora Vânia Moreira, da UFRRJ, também critica o desrespeito à soberania indígena em territórios demarcados. “A presença de garimpeiros, madeireiros e invasores das terras é um problema crônico e que se torna pior à medida que o agronegócio tenta avançar sobre terras que não lhe pertencem”, aponta.

Brasília (DF), 06.09.2024 - Vânia Moreira. Foto: Raquel Aviani/Secom UnB
Brasília (DF), 06.09.2024 - Vânia Moreira. Foto: Raquel Aviani/Secom UnB
Vânia Moreira critica desrespeito à soberania indígena em territórios demarcados. Foto: Raquel Aviani/Secom UnB

Tupiniquim, da Apoinme, aponta que políticas efetivas de demarcação de território e reconhecimento de lideranças fazem parte do caminho a ser seguido para que haja independência dos indígenas.

“Que libertação é essa onde os nossos direitos não são respeitados, onde nos perseguem, nos matam, nos exploram e invadem nossos territórios”, questiona.

“A libertação, para nós, só será decretada a partir de quando os nossos territórios forem demarcados, nossas lideranças forem reconhecidas como lideranças de fato, e o Estado reconhecer que estamos aqui muito antes de essa terra ser chamada Brasil e sim conhecida por nós como “ybyrapytanga”, diz.

De acordo com o Dicionário Tupi-Guarani, ybyrapytanga é a palavra que deu origem ao termo pau-brasil.

“Então, sim, poderemos dizer que fazemos parte da Independência, mas uma independência justa, qualitativa e quantitativa para todos os povos indígenas do Brasil”, define.

Erisvan Guajajara, criador do Mídia Indígena, acredita no poder da comunicação para demonstrar à sociedade a importância e o valor dos indígenas.

“Nossas identidades e culturas têm sido conservadas com muita resistência, apesar do preconceito e das mentiras que circulam. Quando as pessoas conhecem nossa forma de viver em harmonia com a natureza, nossas tradições e cultura, elas entendem o quanto somos essenciais para a manutenção da vida na Terra”, finaliza.

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Passagens subterrâneas do Eixão têm cronograma semanal de limpeza

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As 16 galerias que ligam os dois lados do Eixo Rodoviário, uma pista com grande fluxo de veículos, foram criadas para serem alternativas seguras para a travessia de pedestres. Manter essas passagens subterrâneas limpas e em boas condições de higiene é um trabalho realizado pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Às segundas, quartas e sextas, passam por limpeza as galerias da Asa Sul, e às terças, quintas e sábados as passagens da Asa Norte. Já a limpeza e a lavagem das passagens subterrâneas próximas ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e ao Hospital de Base são feitas de segunda a sábado.

Segundo o chefe do Núcleo de Limpeza do Plano Piloto, Valdemir Inácio, o serviço é feito sempre à noite, entre as 19h e as 20h, por equipes compostas por três pessoas: o condutor do caminhão pipa e dois garis. “Na limpeza de cada uma das galerias do Eixão, as equipes usam detergente, desinfetante, água fria e, quando necessário, água quente”, explica o chefe do Núcleo de Limpeza do Plano Piloto, Valdemir Inácio.

A limpeza das passagens subterrâneas é feita sempre à noite, entre as 19h e as 20h, por equipes compostas por três pessoas | Foto: Divulgação/ SLU

O diretor-presidente do SLU, Luiz Felipe Cardoso de Carvalho, enfatizou a necessidade de a população que utiliza as passagens subterrâneas colaborar com a manutenção da limpeza, que é feita todos os dias. “O Serviço de Limpeza Urbana mantém lixeiras nas galerias das passagens subterrâneas da Asa Sul e da Asa Norte, então não há motivos para as pessoas jogarem lixo no chão. Essas passagens servem apenas para deslocamento de um ponto a outro e não há nenhuma atividade que gere resíduos no seu interior”, enfatiza.

Lavagem de equipamentos públicos

Entre os vários serviços de limpeza urbana prestados pelo SLU, está o serviço de lavagem de monumentos, vias e equipamentos públicos (como pontos de ônibus e passagens subterrâneas), por meio do jateamento de água, com pressão suficiente para a remoção de resíduos que ficam acumulados e impregnados.

Ao contrário da lavagem específica das galerias do Eixo Rodoviário, que possui cronograma fixo, o serviço feito em outras vias e monumentos públicos ocorre em função da demanda e do fluxo de pedestres e de veículos, a partir de programação estabelecida mensalmente pela autarquia. A lavagem é feita, normalmente, de segunda a sábado, preferencialmente no período noturno. Qualquer cidadão pode solicitar o serviço (exceto em monumentos e áreas particulares) ou denunciar monumentos, equipamentos e espaços públicos danificados, por meio da Ouvidoria Geral: no telefone 162 ou no site.

*Com informações do SLU

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