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Comida congelada perde nutrientes? Especialistas esclarecem

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A comida congelada é uma opção prática para quem busca otimizar o tempo na cozinha. Muitas pessoas preparam refeições antecipadamente e armazenam no congelador para facilitar a rotina. Mas será que esse processo afeta o valor nutricional dos alimentos?


A perda de nutrientes no congelamento depende do tipo de alimento e da forma como ele é armazenado. Segundo a nutricionista Andrea Ferrara, da Clínica Bottura, de São Paulo, as comidas mais afetadas pelo congelamento são aquelas ricas em vitaminas sensíveis à temperatura e ao tempo de armazenamento.


“Principalmente as com vitaminas C e do complexo B. Os alimentos mais afetados são frutas cítricas, brócolis, espinafre, pimentão, frutas ricas em água como melancia, abacaxi e pêssego, além de vegetais folhosos como alface, agrião e rúcula”, destaca Andrea.


A nutricionista também explica que alguns alimentos podem ter sua textura e sabor alterados pelo congelamento. “Leites, queijos cremosos e ovos podem sofrer alterações. No caso do leite e dos queijos, a gordura pode se separar do líquido. Já os ovos, podem ter a casca quebrada devido à expansão da água”, completa.



Refeições industrializadas


A nutricionista esportiva funcional Juliana Pompeu, que atua em Brasília, afirma que a perda de nutrientes pode ser mínima. “Os alimentos industrializados passam por um congelamento rápido, que preserva a maioria dos nutrientes, pois esse processo minimiza a formação de cristais grandes de gelo, que poderiam danificar as células dos alimentos”, explica Juliana.


Mas é importante lembrar que nem todo alimento congelado industrializado é uma boa opção. Pratos prontos, como lasanhas e nuggets, costumam conter conservantes, excesso de sódio e gorduras de baixa qualidade. Por isso, sempre vale a pena conferir os ingredientes no rótulo antes de consumir.


Marmita caseira congelada


Juliana destaca que o congelamento de refeições caseiras pode ser uma excelente alternativa para quem busca praticidade sem abrir mão da qualidade nutricional.


Congelar marmitas é uma ótima forma de economizar tempo e garantir refeições saudáveis. O controle sobre os ingredientes e o modo de preparo torna essa opção ainda mais vantajosa”, completa a nutricionista




Como congelar alimentos corretamente?



  • Cozinhe adequadamente os alimentos antes de congelar para preservar sabor e textura.

  • Resfrie rapidamente em pequenas porções ou com banho de gelo.

  • Branqueie vegetais antes de congelar para evitar perda de nutrientes.

  • Use recipientes de vidro para melhor conservação e segurança.

  • Evite descongelar e congelar novamente para manter a qualidade.

  • Armazene porções individuais para facilitar o consumo diário.




A profissional explica que os vegetais congelados logo após a colheita podem manter mais nutrientes do que os frescos, que perdem vitaminas durante o transporte e armazenamento.


“Vitaminas hidrossolúveis, como a vitamina C e algumas do complexo B (B1 e B2), podem sofrer pequenas perdas no processo de congelamento, mas os estudos mostram que isso não é significativo se ele for bem feito. Proteínas, carboidratos e a maioria dos antioxidantes são bem preservados”, diz.


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Ashwagandha: conheça usos e riscos do consumo do ginseng indiano

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A ashwagandha, também chamada de ginseng indiano, é uma planta que tem conquistado cada vez mais adeptos no Brasil. Vendida em cápsulas, ela é divulgada como um alimento que combate a insônia, o estresse e a ansiedade. Contudo, especialistas alertam para os riscos do uso indiscriminado, principalmente sobre os possíveis danos hepáticos.


O que é a aswagandha?


A ashwagandha é uma planta tradicional da medicina ayurvédica e tem se popularizado pelos efeitos no controle de estresse e ansiedade. Entre seus famosos defensores está a modelo Gisele Bündchen, que revelou em entrevista em novembro à Women’s Health usar o suplemento há mais de dez anos e seguir com ele mesmo em suas gestações.


A planta de fato pertence à categoria das adaptógenas, grupo que auxilia o corpo a lidar com marcadores de ansiedade. Ela, no entanto, não é capaz de reduzir sozinha o cortisol, propriedade pela qual costuma ser vendida.



A planta é comumente encontrada em duas formas: em pó ou cápsulas. A dosagem média recomendada varia entre 300 e 600 mg de extrato seco, divididos em uma ou duas doses diárias. Especialistas alertam que o uso deve ser moderado, pois excessos podem resultar em efeitos adversos, como náuseas e diarreia.


Efeitos benéficos, mas limitados


Alguns estudos já comprovaram que a planta é rica em trietilenoglicol, um composto que pode induzir o sono. O nome científico dela, Withania somnifera, inclusive, remete a este efeito já conhecido da planta há milênios.


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Suplemento de ashwagandha afetar o funcionamento do fígado

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Ashwagandha é muito utilizada na medicina indiana, mas é preciso ter cuidado com as doses

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Suplemento de ashwagandha afetar o funcionamento do fígado

Eugeniusz Dudzinski/Getty Images

Tal capacidade, entretanto, não é sinônimo de que ela seja a planta anticortisol, como se fosse capaz de limitar a ação do hormônio no organismo, como costuma ser vendida na web. Na realidade, ela atua em outros hormônios, induzindo o relaxamento. Mas o estresse crônico não é controlável apenas com fitoterápicos ou mesmo com medicações, sendo necessárias mudanças mais amplas de vida.


“A ashwagandha não tem estudos tão robustos, mas há pesquisas que mostram que ela de fato pode induzir uma modulação hormonal. Ela atua especialmente no CRH. O efeito da planta no cortisol, portanto, é resultado de uma resposta em cascata, dependendo de uma série de fatores e atuando de formas diferentes em cada indivíduo. No entanto, em alguns estudos, ela mostrou uma redução de até 23% dos níveis de estresse”, explica o endocrinologista Jorge Yamamoto, de Uberaba (MG).




Cuidados com os excessos



  • Controle a dose: a recomendação diária é que não se ingira mais de 600 mg da planta.

  • Pessoas que fizeram uso de mais de 1,3 mil mg da planta por dia foram as mais suscetíveis a efeitos colaterais graves.

  • A planta possui propriedades calmantes, mas não substitui medicações recomendadas por médicos.

  • Antes de incluir suplementos na rotina, mesmo os fitoterápicos, é recomendado consultar um médico para avaliar as possíveis interações.

  • No caso da ashwagandha, por exemplo, os tratamentos de distúrbios da tireoide e de doenças hepáticas podem ser prejudicados.




O consumo indiscriminado pode ser perigoso, especialmente para gestantes, lactantes e pessoas com sistema imunológico enfraquecido. Além disso, indivíduos com distúrbios tireoidianos devem ter cuidado, pois a ashwagandha pode estimular a produção de hormônios da tireoide, agravando casos de hipertireoidismo.


Em setembro de 2024, o Instituto Federal Alemão de Saúde emitiu um alerta sobre o uso de ashwagandha, pelo potencial risco ao corpo. “Os efeitos agudos relatados do uso de suplementos contendo ashwagandha incluem queixas digestivas como náuseas, vômitos e diarreia, bem como sonolência, dores de cabeça, tonturas e erupções cutâneas”, alerta a autoridade alemã.


“A suplementação não é uma solução mágica, mas pode ser uma ferramenta poderosa quando usada de forma estratégica e integrada a um estilo de vida saudável”, aponta o cardiologista Annibal Barros Junior, que atua também com nutrologia. Para ele, a supervisão médica é fundamental ao adotar qualquer suplemento, incluindo a ashwagandha, para evitar os efeitos adversos.


Danos raros no fígado


Estudos apontam que há registros de danos hepáticos em alguns usuários. Uma investigação de agosto de 2024 incluiu o suplemento entre os seis mais arriscados para a saúde do órgão, sendo o terceiro com casos mais frequentes mesmo com o consumo bem menor do que os dois primeiros fitoterápicos: cúrcuma e chá verde.


O estudo apontou o registro de cinco casos de lesões no fígado de pacientes que consumiram grandes quantidades da planta.


A planta contém diversos compostos ativos, como alcaloides e esteroides lactonas, cujos impactos no organismo ainda são pouco compreendidos. A pesquisa sobre os efeitos a longo prazo da erva continua a ser uma área de interesse para cientistas e autoridades de saúde.


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“Confundiram meu câncer com uma hérnia”, diz paciente com tumor raro

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Em 2020, Everton Carvalho, então com 25 anos, descobriu um caroço na virilha. Com aspecto e dimensões parecidas com uma bola de pingue-pongue, a íngua surgiu enquanto o empresário de Americana (SP) fazia força organizando os equipamentos da academia que estava prestes a inaugurar. Todos, inclusive ele, acreditaram que fosse uma hérnia por esforço, mas se tratava de um câncer raro e de tratamento complexo.


Após uma semana, o caroço permanecia do mesmo tamanho. Embora fosse indolor, ele se tornou incômodo para Everton, que começou a se consultar com uma série de médicos em busca de orientação. Todos diziam se tratar de uma hérnia.


Após seis meses, o empresário pediu que fosse feita uma cirurgia para a retirada do inchaço. Foi apenas após o procedimento que ele descobriu se tratar de um tumor maligno encapsulado.



A primeira e a segunda cirurgia


Encontrar o tipo de câncer que atingia Everton também foi uma dificuldade. As amostras do tumor passaram por três laboratórios, mas os pareceres não eram conclusivos. Além disso, os exames mostravam que já não havia mais sinais de doença no organismo do empresário.


“A descoberta do câncer, então, veio como um falso alívio para mim. Os médicos não conseguiam saber a origem do tumor e como não tinha mais nenhum indicativo da doença nos exames, os médicos acreditaram que eu não precisava fazer nem quimio nem rádio. Encarei aquilo como uma cura”, relembra. Menos de um ano depois, porém, o câncer retornou.


O tumor voltou em pequenos caroços no testículo. O exame oncológico revelou se tratar de um câncer nos linfonodos, resultado da metástase do primeiro nódulo que até aquele momento não era totalmente conhecido.


Na segunda cirurgia para retirada dos pequenos caroços, os médicos descobriram que o tumor se espalhou por todo o abdômen de Everton.


Câncer tumor raro hérnia sarcoma 2
Tratamento fez Everton perder o cabelo e sofrer outros graves efeitos colaterais. Ele atribui a rápida recuperação aos exercícios físicos

Sarcoma raro


O câncer encontrado no empresário foi identificado mais tarde como um tumor desmoplásico de pequenas células, um tipo de sarcoma.


Sarcomas, de modo geral, são tumores raros e malignos. Existem mais de 100 subtipos da doença, que costuma ter origens em condições genéticas ou na exposição a materiais tóxicos, o que não parece, no entanto, ter sido o caso de Everton.


De acordo com o oncologista Rodrigo Munhoz, do Hospital Sírio-Libanês e que foi médico de Everton, sarcomas como o dele são difíceis de diagnosticar devido ao número muito pequeno de casos e ao fato de que, muitas vezes, não apresentarem sintomas evidentes até que a doença esteja avançada. O diagnóstico muitas vezes exige análises moleculares complexas e a participação de patologistas especializados.


“O tumor aparece geralmente no abdômen ou na pelve e pode crescer sem causar sintomas significativos, o que dificulta o diagnóstico precoce. Os sinais dependem muito do local e do estágio da doença. No abdômen, onde apareceu o de Everton, pode causar cólicas. Já as massas da pelve podem crescer em direção à bexiga e ao intestino”, explica o médico.


O papel do exercício físico no tratamento


Após descobrir o tipo de tumor que tinha desenvolvido, Everton entrou em um intenso processo de tratamento. Um ciclo de cinco meses de quimioterapia conseguiu reduzir os traços dos tumores em 80%. Chamada de poliquimioterapia, a técnica é feita com diferentes agentes para reduzir as células doentes ao máximo.


Apesar das dificuldades enfrentadas, o paulista encontrou força para lidar com o tratamento mantendo a prática do exercício físico. Mesmo durante os intensos ciclos de quimioterapia, ele continuou treinando e mantendo uma alimentação equilibrada. Para Everton, essa rotina foi fundamental.


“O exercício físico me ajudou muito a manter a força e a energia para suportar o tratamento. Eu queria lutar, e fiz tudo o que estava ao meu alcance para melhorar”, afirma.


Após cinco meses de quimioterapia, o empresário passou por sua terceira cirurgia, chamada citorredução. O procedimento complexo faz uma espécie de lavagem química do abdômen para remover o máximo possível de tumores visíveis no peritônio. O processo continuou com outros cinco meses de ciclos de quimioterapia e 30 sessões de radioterapia, uma combinação de tratamentos agressivos que exigiram uma recuperação física intensa.


“Meu cabelo caiu, fiquei inchado e minhas plaquetas praticamente zeraram. Era muito difícil, mas eu tinha muita fé de que tudo ia ficar bem”, relata. Para ele, a perseverança e a confiança no tratamento foram cruciais para a recuperação.


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Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer é um dos principais problemas de saúde pública no mundo e é uma das quatro principais causas de morte antes dos 70 anos em diversos países. Por ser um problema cada vez mais comum, o quanto antes for identificado, maiores serão as chances de recuperação

boonchai wedmakawand
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Por isso, é importante estar atento aos sinais que o corpo dá. Apesar de alguns tumores não apresentarem sintomas, o câncer, muitas vezes, causa mudanças no organismo. Conheça alguns sinais que podem surgir na presença da doença

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A perda de peso sem nenhum motivo aparente pode ser um dos principais sintomas de diversos tipos de cânceres, tais como: no estômago, pulmão, pâncreas, etc.

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Mudanças persistentes na textura da pele, sem motivo aparente, também pode ser um alerta, especialmente se forem inchaços e caroços no seio, pescoço, virilha, testículos, axila e estômago

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A tosse persistente, apesar de ser um sintoma comum de diversas doenças, deve ser investigada caso continue por mais de quatro semanas. Se for acompanhada de falta de ar e de sangue, por exemplo, pode ser um indicativo da doença no pulmão

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Outro sinal característico da existência de um câncer é a modificação do aspecto de pintas. Mudanças no tamanho, cor e formato também devem ser investigadas, especialmente se descamarem, sangrarem ou apresentarem líquido retido

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A presença de sangue nas fezes ou na urina pode ser sinal de câncer nos rins, bexiga ou intestino. Além disso, dor e dificuldades na hora de urinar também devem ser investigados

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Dores sem motivo aparente e que durem mais de quatro semanas, de forma frequente ou intermitente, podem ser um sinal da existência de câncer. Isso porque alguns tumores podem pressionar ossos, nervos e outros órgãos, causando incômodos

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Azia forte, recorrente, que apresente dor e que, aparentemente, não passa, pode indicar vários tipos de doenças, como câncer de garganta ou estômago. Além disso, a dificuldade e a dor ao engolir também devem ser investigadas, pois podem ser sinal da doença no esôfago

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Superação e cura após dois anos


Hoje, mais de três anos após o segundo diagnóstico e tratamento intensivo, Everton está em remissão. Ele segue em acompanhamento médico regular, com consultas a cada seis meses. O jovem empresário acredita que a força física e mental, aliada à fé, desempenharam papéis decisivos na superação.


“Foi o melhor ano da minha vida, apesar de tudo. Meu filho nasceu, meus negócios prosperaram, e o câncer, embora uma palavra muito pesada, teve um propósito na minha vida de transformação e hoje sei valorizar mesmo as menores coisas”, conclui Everton.


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Chá de alecrim: conheça os benefícios da bebida aromática e nutritiva

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O chá de alecrim é uma bebida aromática e saborosa que oferece diversas vantagens para a saúde devido às suas propriedades nutricionais. Ele não pode faltar na rotina de quem sofre com dor de cabeça e problemas de digestão, por exemplo. Mas os benefícios também são colhidos a longo prazo.


O alecrim contém compostos antioxidantes e anti-inflamatórios, como os polifenóis, flavonoides e taninos, além de vitaminas e minerais essenciais.



“A planta contém as vitaminas A, importante para a saúde da pele, visão e imunidade; do complexo B, que auxiliam no metabolismo energético e na função cerebral; e C, potente antioxidante que fortalece o sistema imunológico”, destaca a nutricionista Thais Dias, que atende no Espírito Santo.


Foto colorida de um chá de alecrim - Metrópoles
O chá pode ser tomado morno ou frio, preferencialmente sem adoçar

Nutrientes do alecrim


A nutricionista integrativa e farmacêutica Verônica Dias, do Instituto Nutrindo Ideais, destaca ainda que há nutrientes pouco falados no alecrim, mas que desempenham papéis importantes no bom funcionamento do organismo.


Ácido rosmarínico

Antioxidante potente que combate os radicais livres, reduzindo o estresse oxidativo e protegendo as células contra danos. O composto também apresenta propriedades anti-inflamatórias e neuroprotetoras.


Carnosol e carnosina

São compostos com ação antioxidante e anti-inflamatória, além de propriedades antimicrobianas e protetoras do sistema cardiovascular.


Flavonoides (apigenina, luteolina e quercetina)

Auxiliam na melhora da circulação sanguínea, promovem a saúde cardiovascular e possuem ação anti-inflamatória e antialérgica.


Óleos essenciais (cineol, borneol e canfeno)

Contribuem para o efeito digestivo, antimicrobiano, antifúngico e estimulante. O cineol, em particular, é conhecido pelos benefícios no alívio de problemas respiratórios.




Contraindicações do chá de alecrim


Apesar dos benefícios, a bebida não é indicada para:



  • Gestantes e lactantes, pois pode estimular contrações uterinas;

  • Pessoas com pressão alta, já que pode elevar a pressão arterial em alguns casos;

  • Indivíduos com histórico de cálculos renais, devido ao teor de compostos que podem agravar o quadro;

  • Pessoas em uso de medicamentos anticoagulantes, pois pode potencializar os efeitos.




Quais são os benefícios do chá de alecrim?


Os compostos presentes no alecrim trazem benefícios significativos para a saúde, como:


Melhora da digestão

Os óleos essenciais estimulam a produção de enzimas digestivas, auxiliando na quebra de gorduras e prevenindo desconfortos como gases e inchaço. “Por ter ação antimicrobiana e antifúngica, é um aliado poderoso na saúde intestinal”, afirma a nutricionista Verônica.


Auxílio no emagrecimento

Por ter efeito termogênico leve e atuar na melhora da digestão, pode ser um aliado na perda de peso quando combinado com uma alimentação equilibrada.


Estimula a memória e o foco

O cineol melhora a circulação sanguínea cerebral e estimula a cognição, sendo um aliado no desempenho mental. “Excelente para estudantes”, considera Verônica.


Ação antioxidante

O ácido rosmarínico e os flavonoides neutralizam os radicais livres, ajudando a reduzir o envelhecimento celular e o risco de doenças crônicas.


Efeito anti-inflamatório

Segundo Verônica, os compostos fenólicos presentes no alecrim ajudam a reduzir processos inflamatórios, beneficiando articulações e prevenindo inflamações crônicas. A erva também é um excelente anti-inflamatório para a saúde intestinal.


Fortalece o sistema imunológico

Os antioxidantes e óleos essenciais possuem propriedades antimicrobianas e ajudam o organismo a combater infecções.


Leve efeito diurético

Auxilia na retenção hídrica aumentando a diurese e combatendo inflamações silenciosas.


Foto colorida de mulher preparando chá de alecrim - Metrópoles
O uso de folhas frescas preserva melhor os óleos essenciais e os compostos bioativos do alecrim

Como fazer o chá de alecrim?


Ingredientes



  • 1 colher de sopa de folhas de alecrim frescas ou secas (cerca de 5 g);

  • 200 ml de água.


Modo de preparo


Ferva a água e desligue o fogo. Adicione o alecrim e tampe a panela deixando em infusão por cerca de cinco a dez minutos. Coe e consuma morno ou frio.


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Exercícios queimam calorias, mas não tanto quanto você gostaria

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*O artigo foi escrito pelos professores Dylan Thompson e Javier Gonzalez, da Universidade de Bath, no Reino Unido, e publicado na plataforma The Conversation Brasil.


É comumente aceito que fazer exercícios é um elemento fundamental para a perda de peso. Mas essa visão de longa data tem sido questionada nos últimos anos, com uma grande quantidade de artigos e podcasts afirmando ser um mito que o exercício aumenta o metabolismo e ajuda a queimar calorias após o treino.


O princípio central desses relatórios é que a quantidade de calorias que queimamos por dia é de alguma forma limitada. Essa hipótese foi proposta pela primeira vez em 2012 pelo antropólogo evolucionário Herman Pontzer. Ele postulou que, à medida que você aumenta seu gasto diário de energia (calorias queimadas) por meio da atividade física, seu corpo encontra maneiras de reduzir a energia gasta em outros processos biológicos, como o metabolismo de repouso. Isso deixa seu gasto energético diário geral inalterado.


Desde então, essa teoria foi popularizada no livro de 2021 de Pontzer Burn, no qual elea teoriza que “queimamos calorias em uma faixa muito estreita: cerca de 3 mil calorias por dia, independentemente do nosso nível de atividade”.


Com base nisso, Pontzer sugere que “o resultado final é que seus níveis de atividade (física) diária quase não têm influência sobre o número de calorias que você queima por dia”.


Mas antes de guardar seus tênis de corrida, vamos ver o que as pesquisas nos mostram. As evidências mais rigorosas e robustas disponíveis sobre o assunto mostram, de fato, que o exercício aumenta o gasto de energia, embora talvez não tanto quanto se espera.


Exercício e gasto energético


As evidências que Pontzer usou para apoiar sua hipótese vieram de estudos observacionais que compararam o gasto de energia em diferentes populações ao redor do mundo. Em um estudo observacional, os pesquisadores apenas fazem medições e comparações entre grupos sem realmente introduzir nenhuma mudança.


O estudo mais chamativo que Pontzer usou para apoiar sua hipótese foi uma pesquisa sobre a tribo Hadza, um dos últimos grupos de caçadores-coletores remanescentes na África. Supõe-se que os caçadores-coletores sejam altamente ativos para sobreviver. Mas o estudo observou que os Hadza não gastavam mais energia do que a média dos ocidentais por dia.


Revisamos a hipótese do gasto energético limitado em 2023. Concluímos que a teoria de Pontzer levanta algumas questões interessantes. Entretanto, ela geralmente não é muito convincente devido a falhas na natureza das evidências.


De fato, os próprios dados observacionais de Pontzer mostram que o gasto diário de energia pode variar em mais de mil calorias por dia em um grupo de idosos. Isso contradiz diretamente sua sugestão de que ele é fixo em 3 mil calorias por dia para todos.


Quando analisamos os dados de estudos controlados e randomizados, podemos ver claramente que o exercício tem um efeito sobre o gasto de energia.


Os ensaios clínicos randomizados permitem que os pesquisadores estabeleçam causa e efeito de um tratamento ou intervenção específica. Eles permitem que grupos de pessoas sejam comparados de forma justa com apenas uma variável manipulada por vez.


Os estudos mostram que um programa de exercícios estruturado e supervisionado, realizado até cinco vezes por semana durante seis e dez meses, aumenta o gasto energético diário. Esses efeitos foram demonstrados em homens e mulheres jovens e de meia-idade.


Essa pesquisa mostra claramente que a atividade física aumenta a quantidade de calorias que você queima por dia.


Aumento modesto


É importante observar que esses estudos relatam, no entanto, que os aumentos no gasto energético diário nem sempre foram tão grandes quanto o esperado. Simplificando, queimar 600 calorias na academia não necessariamente aumentará seu gasto energético diário na mesma quantidade.


No entanto, um aumento no gasto energético mais modesto do que o esperado está muito longe das afirmações ousadas de que o exercício não aumenta o gasto energético diário. No entanto, é difícil estimar o número exato, pois ele varia muito entre as pessoas.


Conforme discutimos em nossa análise, há muitas razões possíveis pelas quais o exercício não aumenta o gasto energético tanto quanto seria esperado. Alguns fatores podem incluir a substituição da atividade física (quando seu novo exercício substitui a atividade física que você normalmente faria naquele momento – portanto, você pode acabar queimando apenas algumas calorias a mais do que normalmente queimaria) e a compensação comportamental (fazer menos atividade no final do dia após um exercício matinal).


Isso também destaca um mal-entendido comum sobre a magnitude dos efeitos do exercício. O exercício pode parecer difícil, portanto, as pessoas podem razoavelmente esperar um grande retorno sobre seu investimento. No entanto, cinco horas de exercícios por semana representam apenas cerca de 4% do nosso tempo normal de vigília. Portanto, isso só vai ajudar a aumentar o número de calorias que queimamos por meio da atividade física.


Parte do mal-entendido sobre as mudanças no gasto de energia e a possível perda de peso por meio de exercícios talvez esteja relacionada a expectativas irrealistas sobre quantas calorias queimamos ao nos exercitarmos.


Portanto, apesar do que você possa ter ouvido ou lido, as evidências mais fortes de estudos robustos demonstram claramente que o exercício pode aumentar o gasto energético diário. Embora isso possa não ser tanto quanto você espera ou deseja.The Conversation


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Anvisa determina recolhimento nacional de lotes de creme hidratante

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A Anvisa confirmou o recolhimento de três lotes do creme hidratante Fisiogel A+E Loção (475 ml), fabricado pela Megalabs Farmacêutica S.A. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) em 23 de janeiro de 2025.


O recolhimento foi iniciado pela própria fabricante, que identificou alterações no aspecto físico do produto. Os lotes afetados são:



  • Lote 241154

  • Lote 241155

  • Lote 241156



A empresa solicitou a retirada desses lotes do mercado em outubro de 2024, antes mesmo da decisão oficial da Anvisa. O órgão regulador determinou a suspensão da comercialização, distribuição, fabricação e uso dos produtos afetados.


Qual foi o motivo do recolhimento?


De acordo com a Megalabs, os lotes apresentaram alteração na aparência, o que pode indicar comprometimento da qualidade. A Anvisa alerta que modificações na textura ou coloração de cosméticos podem resultar em reações adversas, como irritações cutâneas e alergias, principalmente em pessoas com pele sensível.


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SUS pode adotar novo imunizante contra VSR para bebês. Entenda

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São Paulo – Aprovado em 2023 pela Anvisa, a chegada definitiva do medicamento nirsevimabe ao Brasil representa um avanço na prevenção do Vírus Sincicial Respiratório (VSR), uma das principais causas de bronquiolite, pneumonia e hospitalizações em bebês com menos de um ano.


O imunizante, um anticorpo monoclonal de dose única e ação prolongada, já teve sua incorporação aprovada no rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para bebês prematuros e com comorbidades que têm planos de saúde.


Agora, especialistas e instituições aguardam a decisão da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), que pode garantir o acesso à imunização também na rede pública. A consulta pública já foi finalizada e resta a publicação do parecer final.



Nos estudos clínicos, o nirsevimabe demonstrou reduzir em 83% as hospitalizações por infecções respiratórias relacionadas ao VSR em bebês nascidos a termo. Em países onde a aplicação do imunizante foi adotada em larga escala, como no Chile, houve uma queda de 90% nas hospitalizações pediátricas ligadas ao vírus, sem registros de óbitos no período avaliado.




O que é o VSR



  • O vírus sincicial respiratório (VSR) é uma das principais causas de infecções respiratórias em bebês e crianças pequenas, sendo responsável por uma parcela significativa das internações pediátricas.

  • Os sintomas incluem indisposição, febre e tosse, mas um dos aspectos mais preocupantes é o “chiado no peito”, o som agudo semelhante a um assobio, que pode ser ouvido durante a respiração.

  • No ano epidemiológico de 2024, foram registrados 161.718 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag), com 46,5% deles apresentando resultados positivos para algum vírus respiratório.

  • Entre esses casos, 34,9% foram causados pelo VSR, destacando sua relevância como um problema de saúde pública que exige atenção e medidas preventivas.




O que diferencia o novo imunizante do que já existe?


Atualmente, o SUS já oferece o palivizumabe, um anticorpo monoclonal indicado para a prevenção do VSR em bebês prematuros extremos e crianças com doenças pulmonares crônicas ou cardíacas congênitas. No entanto, a aplicação precisa ser feita mensalmente durante toda a sazonalidade do vírus, o que gera desafios logísticos e de adesão.


O nirsevimabe, por sua vez, tem duração prolongada e exige apenas uma dose para oferecer proteção durante toda a temporada de circulação do vírus. Segundo o pediatra infectologista Daniel Jarovsky, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, o novo imunizante representa um avanço significativo.


“Ele é um upgrade do palivizumabe, com potência muito maior e meia-vida mais longa, o que significa que a proteção é mais duradoura e com um perfil de segurança ainda melhor”, explicou o especialista durante o evento Novo Capítulo na Prevenção do VSR, que aconteceu nesta quinta (30/1) em São Paulo.


Impacto da incorporação no SUS


O VSR representa um risco para a saúde infantil e um desafio para a saúde pública. No Brasil, entre 2013 e 2022, a taxa de hospitalizações por infecção do vírus em crianças menores de dois anos aumentou 33% ao ano. Bebês prematuros e com comorbidades respiratórias são os mais vulneráveis, mas o vírus pode levar a complicações sérias também em crianças saudáveis.


Com a incorporação no SUS, o acesso ao nirsevimabe permitiria ampliar a proteção contra o VSR, reduzindo o número de internações pediátricas e desafogando o sistema de saúde.


“A chegada do imunizante ao Brasil, já com acesso garantido aos grupos mais vulneráveis nos planos de saúde, é um passo importante. A incorporação no SUS permitiria que todos os bebês, independente das condições de nascimento ou saúde, tivessem acesso à melhor proteção disponível contra o VSR”, destaca o pediatra Renato Kfouri, presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBI).


A repórter viajou a convite da Sanofi.


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Pesquisa mostra que uso de fio dental pode reduzir risco de ter AVC

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De acordo com um estudo feito pela Universidade da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, o uso regular de fio dental pelo menos uma vez na semana pode estar relacionado a um menor risco de acidente vascular cerebral (AVC) e fibrilação arterial.



A pesquisa, batizada de estudo Risco de Aterosclerose em Comunidades (ARIC), começou em 1987 e avaliou o uso doméstico de fio dental a partir de um questionário respondido por mais de 6 mil pessoas. Segundo os pesquisadores, o uso de fio dental reduz o risco de derrame pela diminuição de infecções e inflamações orais.


Estudos anteriores mostram que as bactérias da boca, quando a higiene bucal adequada não é feita, podem entrar na corrente sanguínea e desencadear inflamações no coração e até a formação de coágulos. A doença periodontal é prevenida principalmente com a escovação dos dentes e o uso frequente de fio dental.




Principais sintomas do AVC



  • Fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna, especialmente em um lado do corpo.

  • Confusão mental.

  • Alteração da fala ou compreensão.

  • Alteração na visão (em um ou ambos os olhos).

  • Alteração do equilíbrio, coordenação, tontura ou alteração no andar.

  • Dor de cabeça súbita, intensa, sem causa aparente.




AVC e saúde bucal


Dos que utilizavam fio dental, 4.092 não sofreram AVC e 4.050 não foram diagnosticados com batimento cardíaco irregular, também conhecido como fibrilação atrial. Além disso, os participantes responderam questionamentos sobre pressão alta, diabetes, colesterol alto, tabagismo, índice de massa corporal (IMC), educação, escovação regular e visitas ao dentista.


“Nosso objetivo era determinar qual comportamento de higiene oral (uso de fio dental, escovação ou visitas regulares ao dentista) tem o maior impacto na prevenção de derrame”, revela o professor e principal autor do estudo, Souvik Sen.


No decorrer dos 25 anos de rastreamento, 434 participantes tiveram AVCs, dos quais 147 foram causados por coágulos cerebrais em artérias maiores, 97 por coágulos cardíacos e 95 pelo endurecimento de artérias menores. Entre os participantes, 1.291 sofreram com fibrilação atrial no período analisado.


Homem com dor de cabeça - acidente vascular cerebral - avc ilustração 3D
Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma das maiores causas de morte no mundo

Os resultados do estudo serão apresentados na International Stroke Conference 2025, da American Stroke Association, que acontece na próxima semana.


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Nutrição e saúde: como diferenciar informação válida de pseudociência

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*O artigo foi escrito pela professora de Imunologia e Microbiologia Aimee Pugh Bernard, da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, e publicado na plataforma The Conversation Brasil.


A pandemia da Covid-19 revelou um vasto cenário de desinformação sobre muitos tópicos, entre eles, ciência e saúde.


Desde então, a sobrecarga de informações continua inabalável, e muitas pessoas estão confusas, com razão, devido a uma enxurrada de informações conflitantes sobre saúde. Mesmo as orientações de especialistas costumam ser contraditórias.


Além disso, às vezes as pessoas distorcem deliberadamente os resultados das pesquisas para promover uma determinada agenda. Por exemplo, o fosfato trissódico é um aditivo alimentar comum em bolos e biscoitos usado para melhorar a textura e evitar a deterioração, mas “influenciadores do bem-estar” exploram o fato de que uma substância com nome semelhante é usada em tintas e produtos de limpeza para sugerir que ela é perigosa para a saúde.


Essas alegações podem se espalhar rapidamente, criando equívocos generalizados e minando a confiança em pesquisas científicas e orientações médicas legítimas. O crescimento da mídia social como fonte de notícias e informações alimenta ainda mais a disseminação de opiniões pseudocientíficas.



E a desinformação está desenfreada no campo da saúde e nutrição. Os resultados de pesquisas sobre nutrição raramente são claros, pois a dieta é apenas um dos muitos comportamentos e fatores de estilo de vida que afetam a saúde, mas a simplicidade de usar alimentos e suplementos como uma cura para tudo é especialmente sedutora.


Sou uma professora assistente especializada em educação médica e comunicação científica. Também treino cientistas e futuros profissionais da saúde para comunicar sua ciência ao público em geral.


Na minha opinião, para combater as vozes dos influenciadores das mídias sociais e ativistas que promovem alegações pseudocientíficas sobre a saúde é preciso se apoiar na ciência da prevenção de doenças. Uma extensa pesquisa produziu um conjunto de práticas baseadas em evidências e medidas de saúde pública que têm demonstrado consistentemente melhorar a saúde de milhões de pessoas em todo o mundo. Avaliar alegações populares relacionadas à saúde com base nesse trabalho pode ajudar a distinguir quais são baseadas em ciência sólida.


Navegando informações conflitantes


Podemos encontrar informações conflitantes sobre praticamente tudo o que comemos e bebemos.


Isso ocorre porque um alimento ou bebida raramente é apenas bom ou ruim. Em vez disso, seus efeitos sobre a saúde podem depender de tudo, desde a quantidade que uma pessoa consome até seu perfil genético. Centenas de estudos científicos descrevem os benefícios do café para a saúde e, por outro lado, seus riscos à saúde. Uma visão panorâmica pode apontar em uma direção ou outra, mas notícias e publicações nas mídias sociais geralmente fazem afirmações com base em um único estudo.


As coisas podem ficar ainda mais confusas com os suplementos alimentares, pois as pessoas que os promovem geralmente fazem grandes afirmações sobre seus benefícios à saúde. Veja o vinagre de maçã, por exemplo – ou ACV, na sigla em inglês, se você estiver por dentro do assunto.


O vinagre de sidra de maçã tem sido apresentado como um remédio totalmente natural para várias doenças, inclusive problemas digestivos, urinários e para controle de peso. De fato, alguns estudos demonstraram que ele pode ajudar a reduzir o colesterol, além de ter outros benefícios à saúde, mas, em geral, essas pesquisas têm amostras pequenas e são inconclusivas.


Os defensores dessa substância geralmente afirmam que um componente específico dela – o sedimento turvo no fundo da garrafa denominado “a mãe” – é especialmente benéfico devido às bactérias e leveduras que contém. Mas não há nenhuma pesquisa que comprove a alegação de que ele oferece benefícios à saúde.


Uma boa regra geral é que os conselhos de saúde que prometem soluções rápidas quase sempre são bons demais para ser verdade. E mesmo quando os suplementos oferecem alguns benefícios à saúde em circunstâncias específicas, é importante lembrar que eles são, em grande parte, isentos das regulamentações da Food and Drug Administration (FDA, a agência que controla remédios e alimentos nos EUA). Isso significa que as listas em seus rótulos podem conter mais ou menos dos ingredientes prometidos, ou outros ingredientes não listados, que podem causar danos, como toxicidade hepática.


Também é importante ter em mente que o setor global de suplementos alimentares fatura mais de US$ 150 bilhões por ano. Portanto, as empresas – e os “influenciadores do bem-estar” – que vendem suplementos têm um interesse financeiro em convencer o público de seu valor.


A distorção da ciência da nutrição


Não há dúvida de que a boa nutrição é fundamental para sua saúde. Estudos mostram consistentemente que uma dieta balanceada, contendo uma variedade de nutrientes essenciais, pode ajudar a prevenir doenças crônicas e promover o bem-estar geral.


Por exemplo, minerais como o cálcio e o ferro sustentam a saúde dos ossos e a circulação de oxigênio no sangue, respectivamente. As proteínas são essenciais para o reparo e crescimento muscular e as gorduras saudáveis, como as encontradas no abacate e nas nozes, são vitais para a saúde do cérebro.


Entretanto, alegações pseudocientíficas frequentemente distorcem esses fatos básicos para promover a ideia de que dietas ou suplementos específicos podem prevenir ou tratar doenças. Por exemplo, sabe-se que a vitamina C desempenha um papel no apoio ao sistema imune e pode ajudar a reduzir a duração e a gravidade dos resfriados.


Mas, apesar das afirmações em contrário, o consumo de grandes quantidades de vitamina C não previne resfriados. De fato, o corpo precisa de apenas uma certa quantidade de vitamina C para funcionar adequadamente e qualquer excesso é simplesmente excretado.


Às vezes, as empresas afirmam que seu suplemento é “cientificamente comprovado” para curar doenças ou impulsionar a função cerebral, sem nenhuma pesquisa confiável que comprove isso. Algumas empresas exageram os benefícios e subestimam os riscos.


Por exemplo, “influenciadores do bem-estar” promoveram o leite cru em vez do leite pasteurizado como uma opção mais natural e nutritiva, mas consumi-lo é arriscado. O leite não pasteurizado pode conter bactérias nocivas que provocam doenças gastrointestinais e, em alguns casos, condições muito mais graves e potencialmente fatais, como a gripe aviária.


Esses mitos dietéticos não são inofensivos. A dependência apenas na nutrição pode levar à negligência de outros aspectos essenciais da saúde, como exames médicos regulares e vacinas que salvam vidas.


A sedução dos mitos alimentares levou pessoas com câncer a substituir tratamentos comprovados, com respaldo científico, como quimioterapia ou radiação, por programas de nutrição não comprovados e enganosos.


Como identificar ciência pouco sólida


A pseudociência explora suas inseguranças e emoções, tirando proveito do seu desejo de viver a vida o mais saudável possível.


Embora o mundo ao seu redor possa ser incerto e estar fora de seu controle, você quer acreditar que, no mínimo, tem controle sobre sua própria saúde. É aí que o setor de bem-estar entra em cena.


O que torna as alegações pseudocientíficas tão confundidoras é o fato de usarem jargões científicos suficientes para parecerem confiáveis. Os suplementos ou pós que afirmam “aumentar a imunidade” geralmente listam ingredientes como adaptógenos e superalimentos. Embora essas palavras pareçam reais e convincentes, na verdade elas não têm nenhum significado científico. São termos criados pelo setor de bem-estar para vender produtos.


Pesquisei e escrevi sobre maneiras confiáveis de distinguir fatos científicos de falsas alegações de saúde. Para ficar alerta e encontrar informações confiáveis, sugiro que você siga algumas etapas importantes.


Primeiro, observe suas emoções – reações emocionais fortes, como medo e raiva, podem ser um sinal de alerta.


Em seguida, verifique se o autor tem experiência ou conhecimento especializado na área do tópico. Se não for um especialista, talvez não saiba do que está falando. É sempre uma boa ideia certificar-se de que a fonte é respeitável – pergunte a si mesmo: essa fonte seria confiável para os cientistas?


Por fim, procure referências que comprovem as informações. Se houver muito pouco ou nada mais no mundo da ciência para apoiar as afirmações, talvez seja melhor confiar em uma fonte diferente.


Seguir essas etapas ajudará você a separar fatos de notícias falsas, e o capacitará a tomar decisões baseadas em evidências.The Conversation


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Risco de câncer começa a aumentar antes do nascimento, sugere estudo

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O risco de ter câncer ao longo da vida pode começar a aumentar ainda no útero, segundo um estudo publicado nessa segunda-feira (27/1) na revista Nature Cancer. A pesquisa, feita em camundongos, identificou que a ativação de determinados genes, a chamada epigenética, pode começar ainda durante o desenvolvimento fetal.



Os cientistas do Instituto Van Andel, na Alemanha, ativaram os genes do conjunto Trim28, que estão diretamente ligados à suscetibilidade à doença, em fetos de ratinhos. A depender da etapa de desenvolvimento, a ativação dos genes esteve ligada a diferentes tipos de tumor.


Se ela ocorre ainda no início da gestação, aumenta o risco de tumores líquidos, como leucemia ou linfoma. Se acontecerem mais perto do parto, as ativações levaram ao desenvolvimento de tumores sólidos, como de pulmão, próstata ou mama.


“Nossas descobertas mudam a forma como entendemos o risco de câncer, mostrando que ele pode ser moldado desde o início da vida e oferecendo uma nova perspectiva para estudar a doença”, afirma o médico Andrew Pospisilik, coautor do estudo, em comunicado à imprensa.


Os camundongos começaram a manifestar replicações celulares irregulares com apenas 10 dias de nascidos, algo semelhante a um ano em idade humana.


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Segundo o Instituto Nacional de Câncer, para cada ano do triénio 2020/2022 serão registrados cerca de 625 mil casos da doença no Brasil

Science Photo Library - STEVE GSCHMEISSNER, Getty Images
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Extremamente comum no país, o câncer de pele é caracterizado pelo aparecimento de tumores na pele em formato de manchas ou pintas com formatos irregulares. Relacionada à exposição prolongada ao sol, exposição a câmeras de bronzeamento artificial ou por questões hereditárias, a doença pode ser tratada através de cirurgias, radioterapia e quimioterapia

miriam-doerr/istock
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O câncer de mama é causado pela multiplicação descontrolada de células na mama. Apesar de ser comum em mulheres, a enfermidade também pode acometer homens. Entre os sintomas da doença estão: dor na região da mama, nódulo endurecido, vermelhidão, inchaço e secreção sanguinolenta. O tratamento envolve cirurgia para retirada da mama, quimio, radioterapia e hormonioterapia

SCIENCE PHOTO LIBRARY/Getty Images
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Mais frequente em homens, o câncer de próstata apresenta os seguintes sintomas: sangue na urina, dificuldade em urinar, necessidade de urinar várias vezes ao dia e a demora em começar e terminar de urinar. Cirurgia e radioterapia estão entre os tratamentos da doença

Getty Images
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Embora possa estar relacionado com hipertireoidismo, tabagismo, alterações dos hormônios sexuais e diabetes, por exemplo, o câncer de tireoide ainda não é bem compreendido por especialistas. Apesar disso, tratamentos contra a doença envolvem terapia hormonal, radioterapia, iodo radioativo e quimioterapia, dependendo do caso

getty images
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O câncer de pulmão é um dos tipos com maior incidência no Brasil. Relacionado ao uso ou exposição prolongada ao tabagismo, tem como principais sintomas a falta de ar, dores no peito, pneumonia recorrente, bronquite, escarro com sangue e tosse frequente. A doença é tratada com quimioterapia, radioterapia ou/e cirurgia

BSIP / getty images
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No Brasil, o carcinoma epidermoide escamoso tem a maior incidência entre os canceres de estômago. Os tratamentos envolvem cirurgia ou radioterapia e quimioterapia

iStock
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O câncer de estômago é diagnosticado após a identificação de tumores malignos espalhados pelo órgão e que podem aparecer como úlceras. Relacionado à infecções causadas por Helicobacter Pylori, pela presença de úlceras e de gastrite crônica não cuidada, por exemplo, a doença pode causar vômito com sangue ou sangue nas fezes, dor na barriga frequente e azia constante

Smith Collection/Gado/ Getty Images
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O câncer de colo de útero tem como sintomas sangramento vaginal intermitente, dor abdominal relacionada a queixas intestinais ou urinárias e secreção vaginal anormal. O tratamento envolve quimio, radioterapia e cirurgia

Science Photo Library/GettyImages
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O câncer de boca é uma doença que envolve a presença de tumores malignos nos lábios, gengiva, céu da boca, língua, bochechas e ossos. É mais comum em homens com mais de 40 anos e tem como sintomas feridas na cavidade oral, manchas na língua e nódulos no pescoço, por exemplo. O tratamento envolve cirurgia, quimio e radioterapia

Pexels

Epigenética e o risco de câncer


A epigenética, que regula como e quando as instruções do DNA são executadas, desempenha um papel crucial nesse processo. Erros epigenéticos podem desregular mecanismos de controle celular, permitindo que células defeituosas sobrevivam e se multipliquem.


Os pesquisadores propositalmente causaram os erros epigenéticos, fazendo os camundongos nascerem com níveis reduzidos do gene Trim28. Ao fazer essa alteração, a equipe descobriu que se aumentava o risco de todos os tipos de câncer. As próximas investigações devem fazer intervenções mais pontuais para entender os efeitos no desenvolvimento de cada câncer.


“Se nós (como uma comunidade) pudermos identificar regiões similarmente sensíveis do genoma do câncer humano, então estaremos melhor equipados para estratificar e tratar pacientes de forma otimizada”, escrevem os cientistas no artigo.


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Unifesp testa técnica de congelamento do câncer de mama 100% eficaz

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Uma técnica inovadora de congelamento do câncer de mama, chamada de crioablação, apresentou 100% de eficácia em testes iniciais feitos por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).


O procedimento ocorreu em 13 de janeiro, na Unidade Diagnóstica do ambulatório de Mastologia do Hospital São Paulo (HSP/HU Unifesp). Ele foi realizado pelos professores da Escola Paulista de Medicina (EPM/Unifesp), Vanessa Sanvido e Afonso Nazário.


A crioablação já é utilizada em países como Estados Unidos, Japão e Israel. Embora seja aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a técnica ainda não é oferecida no Sistema Único de Saúde (SUS) ou pelos planos de saúde.


Como funciona a técnica de congelamento


A crioablação utiliza nitrogênio líquido para atingir temperaturas extremamente baixas, congelando e destruindo células cancerígenas. Segundo Nazário, o procedimento consiste em ciclos alternados de congelamento e descongelamento do tumor mamário.


O tratamento é minimamente invasivo e pode ser realizado em ambulatório com anestesia local, sem a necessidade de internação hospitalar.


“Inserimos, por meio de uma agulha, o nitrogênio líquido a uma temperatura de cerca de -140ºC na região afetada, o que forma uma esfera de gelo, destruindo o tumor. A incisão deixada pela agulha é igual ou até menor à biópsia”, explica o pesquisador em comunicado.


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Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), há vários tipos de câncer de mama. Alguns têm desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem lentamente. A maioria dos casos, quando tratados cedo, apresentam bom prognóstico
Não há uma causa específica para a doença. Contudo, fatores ambientais, genéticos, hormonais e comportamentais podem aumentar o risco de desenvolvimento da enfermidade. Além disso, o risco aumenta com a idade, sendo comum em pessoas com mais de 50 anos
Apesar de haver chances reais de cura se diagnosticado precocemente, o câncer de mama é desafiador. Muitas vezes, leva a força, os cabelos, os seios, a autoestima e, em alguns casos, a vida. Segundo o Inca, a enfermidade é responsável pelo maior número de óbitos por câncer na população feminina brasileira
Os principais sinais da doença são o aparecimento de caroços ou nódulos endurecidos e geralmente indolores. Além desses, alteração na característica da pele ou do bico dos seios, saída espontânea de líquido de um dos mamilos, nódulos no pescoço ou na região das axilas e pele da mama vermelha ou parecida com casca de laranja são outros sintomas
O famoso autoexame é extremamente importante na identificação precoce da doença. No entanto, para fazê-lo corretamente é importante realizar a avaliação em três momentos diferentes: em frente ao espelho, em pé e deitada
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Câncer de mama é uma doença caracterizada pela multiplicação desordenada de células da mama causando tumor. Apesar de acometer, principalmente, mulheres, a enfermidade também pode ser diagnosticada em homens

Sakan Piriyapongsak / EyeEm/ Getty Images
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Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), há vários tipos de câncer de mama. Alguns têm desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem lentamente. A maioria dos casos, quando tratados cedo, apresentam bom prognóstico

Science Photo Library - ROGER HARRIS/ Getty Images
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Não há uma causa específica para a doença. Contudo, fatores ambientais, genéticos, hormonais e comportamentais podem aumentar o risco de desenvolvimento da enfermidade. Além disso, o risco aumenta com a idade, sendo comum em pessoas com mais de 50 anos

Jupiterimages/ Getty Images
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Apesar de haver chances reais de cura se diagnosticado precocemente, o câncer de mama é desafiador. Muitas vezes, leva a força, os cabelos, os seios, a autoestima e, em alguns casos, a vida. Segundo o Inca, a enfermidade é responsável pelo maior número de óbitos por câncer na população feminina brasileira

wera Rodsawang/ Getty Images
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Os principais sinais da doença são o aparecimento de caroços ou nódulos endurecidos e geralmente indolores. Além desses, alteração na característica da pele ou do bico dos seios, saída espontânea de líquido de um dos mamilos, nódulos no pescoço ou na região das axilas e pele da mama vermelha ou parecida com casca de laranja são outros sintomas

Boy_Anupong/ Getty Images
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O famoso autoexame é extremamente importante na identificação precoce da doença. No entanto, para fazê-lo corretamente é importante realizar a avaliação em três momentos diferentes: em frente ao espelho, em pé e deitada

Annette Bunch/ Getty Images
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Faça o autoexame. Em frente ao espelho, tire toda a roupa e observe os seios com os braços caídos. Em seguida, levante os braços e verifique as mamas. Por fim, coloque as mãos apoiadas na bacia, fazendo pressão para observar se existe alguma alteração na superfície dos seios

Metrópoles
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A palpação de pé deve ser feita durante o banho com o corpo molhado e as mãos ensaboadas. Para isso, levante o braço esquerdo, colocando a mão atrás da cabeça. Em seguida, apalpe cuidadosamente a mama esquerda com a mão direita. Repita os passos no seio direito

Metrópoles
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A palpação deve ser feita com os dedos da mão juntos e esticados, em movimentos circulares em toda a mama e de cima para baixo. Depois da palpação, deve-se também pressionar os mamilos suavemente para observar se existe a saída de qualquer líquido

Saran Sinsaward / EyeEm/ Getty Images
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Por fim, deitada, coloque a mão esquerda na nuca. Em seguida, com a mão direita, apalpe o seio esquerdo verificando toda a região. Esses passos devem ser repetidos no seio direito para terminar a avaliação das duas mamas

FG Trade/ Getty Images
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Mulheres após os 20 anos que tenham casos de câncer na família ou com mais de 40 anos sem casos de câncer na família devem realizar o autoexame da mama para prevenir e diagnosticar precocemente a doença

AlexanderFord/ Getty Images
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O autoexame também pode ser feito por homens, que apesar da atipicidade, podem sofrer com esse tipo de câncer, apresentando sintomas semelhantes

SCIENCE PHOTO LIBRARY/ Getty Images
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De acordo com especialistas, diante da suspeita da doença, é importante procurar um médico para dar início a exames oficiais, como a mamografia e análises laboratoriais, capazes de apontar a presença da enfermidade

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É importante saber que a presença de pequenos nódulos na mama não indica, necessariamente, que um câncer está se desenvolvendo. No entanto, se esse nódulo for aumentando ao longo do tempo ou se causar outros sintomas, pode indicar malignidade e, por isso, deve ser investigado por um médico

Westend61/ Getty Images
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O tratamento do câncer de mama dependerá da extensão da doença e das características do tumor. Contudo, pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica

Peter Dazeley/ Getty Images
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Os resultados, porém, são melhores quando a doença é diagnosticada no início. No caso de ter se espalhado para outros órgãos (metástases), o tratamento buscará prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida do paciente

Burak Karademir/ Getty Images

Resultados e próximos passos


A crioablação foi aplicada em pacientes com tumores menores de 2,5 cm, com indicação de cirurgia. Na fase inicial do estudo clínico, foi avaliada a eficácia do congelamento seguido de cirurgia. Os resultados foram positivos.


“A etapa inicial, que contou com aproximadamente 60 casos, obteve uma eficácia de 100% para tumores menores do que 2 cm”, afirma Vanessa.


Os procedimentos foram realizados por meio de uma parceria com a empresa KTR Medical — representante da Ice Cure e da solução ProSense no Brasil —, o Hospital Israelita Albert Einstein e o HCor.


Os pesquisadores avaliam agora se a crioablação pode substituir a cirurgia convencional. “A fase atual do protocolo consiste na comparação de um grupo em que é feita a crioablação sem a necessidade de operação, com outro grupo em que é feita a cirurgia tradicional. Nesta fase, mais de 700 pacientes participarão da pesquisa em 15 centros de saúde do estado de São Paulo”, afirma a professora.


Nazário acredita que, com a ampliação do uso da técnica, haverá a redução dos custos. “As agulhas utilizadas no procedimento têm um valor alto. Estamos otimistas de que vai dar certo e de que poderemos, futuramente, contar com o procedimento no SUS. Com a expansão do uso, esperamos que o custo da agulha vai cair e se tornar mais acessível. Nosso objetivo é tirar de 20 a 30% das pacientes da fila do SUS”.


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