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BC divulga ata do Copom que explica alta de juros, a primeira de 2025

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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) divulga na manhã desta terça-feira (4/2), a ata da primeira reunião do colegiado em 2025 e, consequentemente, da gestão de Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).


Na semana passada, o comitê decidiu, por unanimidade, elevar a taxa básica de juros, a Selic, de 12,25% ao ano para 13,25%.




Entenda a situação dos juros no Brasil



  • A taxa Selic é o principal instrumento de controle da inflação, que ficou em 4,83% em 2024 — acima do teto da meta.

  • No ano passado, a taxa de juros fechou em 12,25% ao ano – voltando ao mesmo percentual de novembro de 2023.

  • A expectativa é de novas altas nos juros ainda no primeiro trimestre, com taxa Selic próxima a 15% ao ano.

  • O mercado financeiro estima que a Selic ficará em 15% ao ano até o fim de 2025, segundo o relatório Focus. A inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), deverá estourar o teto da meta novamente este ano, com expectativa de 5,51%.

  • Projeções mais recentes mostram que o mercado desacredita em um cenário em que a taxa de juros volte a ficar abaixo de dois dígitos durante o governo Lula (PT) e do mandato de Galípolo à frente do BC.




Eventual 5º aumento seguido dos juros


No comunicado pós-Copom, a diretoria do Banco Central confirmou a possibilidade de um novo ajuste na mesma magnitude na próxima reunião, marcada para 18 e 19 de março. Ou seja, o comitê contratou um aumento de 1 ponto percentual.


“Diante da continuidade do cenário adverso para a convergência da inflação, o Comitê antevê, em se confirmando o cenário esperado, um ajuste de mesma magnitude na próxima reunião ”, diz o texto do comunicado, que é uma informação menos detalhada divulgada logo após a reunião.


“Para além da próxima reunião, o Comitê reforça que a magnitude total do ciclo de aperto monetário será ditada pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta e dependerá da evolução da dinâmica da inflação”, conclui.


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Integrantes do Copom e o presidente do BC, Gabriel Galípolo

Raphael Ribeiro/ Banco Central
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Novo presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo (segundo à direita), junto com outros membros da diretoria

Reprodução/Instagram
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Galípolo tem a confiança do presidente Lula

Raphael Ribeiro/BCB
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Economista Gabriel Galípolo, indicado de Lula ao BC

Igo Estrela/Metrópoles
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Gabriel Galípolo

Hugo Barreto/Metrópoles

Assim, os juros podem chegar a 14,25% ao ano ainda no primeiro trimestre — mesmo patamar de julho de 2015, época da crise no governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).


Caso se confirme, este será o quinto avanço consecutivo da taxa Selic. A adoção de uma política monetária mais contracionista (isso significa o aumento dos juros) começou em setembro de 2024, quando o Copom decidiu interromper o ciclo de cortes e elevar em 0,25 ponto percentual a taxa, que passou dos então 10,50% ao ano para 10,75% ao ano.


O que significa uma alta dos juros?


A taxa de juros é o principal instrumento de política monetária do BC para manter a inflação dentro da meta — que, em 2025, é de 3% com intervalo de tolerância (ou banda) de 1,5 ponto percentual, sendo 1,5% (piso) e 4,5% (teto) como estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A missão do BC é controlar o avanço da inflação por meio da Selic.


Ao elevar a Selic para conter a inflação, a consequência esperada é a redução do consumo e dos investimentos no país. O crédito fica mais caro, e a atividade econômica tende a desaquecer, provocando queda de preços para os consumidores e produtores.


Projeções do mercado para juros e inflação em 2025


Pela 16ª semana seguida, os analistas financeiros consultados pelo Banco Central subiram a projeção deste ano do IPCA, considerado a inflação oficial do país.


Segundo o relatório Focus mais recente, divulgado nessa segunda-feira (3/2), a estimativa do mercado financeiro para a inflação de 2025 passou de 5,50%, na semana passada, para 5,51% nesta semana.


Como o teto da meta deste ano é 4,5%, o mercado acredita que a meta inflacionária será descumprida novamente. Caso isso aconteça, o BC precisa divulgar uma carta aberta ao ministro da Fazenda explicando as razões para o estouro.




O que é o relatório Focus



  • O Relatório de Mercado Focus resume as estatísticas calculadas considerando as expectativas de mercado financeiro coletadas até a sexta-feira imediatamente anterior à divulgação do documento.

  • O Focus é tradicionalmente divulgado toda segunda-feira.

  • O relatório traz a evolução gráfica e o comportamento semanal das projeções para índices de preços, atividade econômica, câmbio (dólar), taxa Selic, entre outros indicadores.

  • As projeções são do mercado, não do Banco Central. A autoridade monetária só reúne os dados.




Por outro lado, o mercado financeiro manteve as projeções da taxa Selic para o fim deste ano e para os próximos três inalteradas. A estimativa dos economistas segue em 15% ao ano, como no relatório anterior.



  • Para 2026, os analistas projetam uma Selic de 12,50% ao ano.

  • Para 2027, a previsão da taxa de juros segue em 10,38% ao ano.

  • Para 2028, a estimativa continua em 10% ao ano.


Outro destaque nas estatísticas sobre os juros é que o mercado segue descrente com a possibilidade da Selic ficar abaixo de dois dígitos durante o governo Lula e do mandato de Gabriel Galípolo.


Volnei Eyng, CEO da gestora Multiplike, destacou que os dados do Focus mostram que as expectativas de inflação seguem desancoradas. Para ele, a movimentação do Copom trouxe mais confiança e reforçou o compromisso da autoridade monetária em controlar o avanço do IPCA. “A expectativa é que os próximos dados comecem a refletir maior estabilidade nos preços”, explicou.


Pedro Ros, CEO da Referência Capital, o Focus desta semana indica uma maior ”preocupação” com a persistência do aumento de preços na economia. ”Com isso, o Banco Central mantém a Selic em patamares elevados para tentar conter a inflação, o que gera impactos significativos em diversos setores”, afirmou.


Imagem colorida das datas das reuniões e atas do Copom em 2025 - Metrópoles
O Copom se reúne oito vezes no ano. O comitê é responsável por decidir, a cada 45 dias, a taxa Selic vigente no país





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Próximo de Motta e Alcolumbre, Haddad vê cenário positivo no Congresso

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), vislumbra um cenário positivo com as novas presidências da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Eleitos no último sábado (1º/2), o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) e o senador Davi Alcolumbre (União-AP) têm boa relação com o titular da equipe econômica. A proximidade é fundamental para a aprovação da agenda econômica na segunda metade do governo Lula (PT).


No último ano, Haddad recebeu Motta na sede da pasta uma dezena de vezes. Ele também esteve com Alcolumbre em outras ocasiões, não registradas na agenda. A relação com o novo presidente da Casa Alta foi construída com a ajuda do antecessor, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que já era próximo de Haddad.




Boa relação com Congresso



  • A boa relação do ministro da Fazenda com os presidentes da Câmara e do Senado no próximo biênio (2025 e 2026) é fundamental, dado que são eles que definem a pauta do plenário, em conjunto com os líderes partidários.

  • Haddad precisa tocar projetos importantes nesta segunda metade do governo Lula, incluindo os projetos de reforma tributária sobre a renda. Faz parte desse pacote a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física.

  • A aprovação de projetos de ajuste fiscal é importante para dar credibilidade à atual gestão perante o mercado. Ao mesmo tempo, o governo quer dar sinais ao eleitorado já mirando em 2026, com projetos populares.




Ainda não há reunião marcada entre Haddad e os dois novos presidentes das Casas legislativas, o que poderá ocorrer nos próximos dias. O governo ainda precisa aprovar o Orçamento de 2025, e gostaria de ter a peça aprovada antes do Carnaval, mas os parlamentares dão indícios de que só deverão fazer essa votação em março.


Haddad apresenta 25 prioridades da agenda econômica até 2026. Confira


Ao longo dos últimos dois anos, o deputado Hugo Motta frequentou muito o ministério e almoçou uma dezena de vezes com o ministro. A visão nos bastidores da pasta é de que ele ajudou muito na articulação de projetos da Fazenda na Câmara.


Com Davi Alcolumbre, Haddad se reuniu recentemente na residência oficial do Senado. A ponte entre os dois foi feita justamente por Rodrigo Pacheco. O presidente do Senado é também o presidente do Congresso, e quem decide as datas das sessões conjuntas na qual são votados os vetos presidenciais.


Entre os itens que parlamentares ameaçam derrubar, estão os vetos ao novo programa de renegociação das dívidas dos estados com a União (o Propag), cujo impacto preocupa o time econômico do governo federal. Por isso, a relação com Alcolumbre ganha um relevo adicional.



Haddad também viu com bons olhos as declarações dadas no sábado pelo novo presidente do Senado, que disse ter “excelente relação” com o petista.


Após semanas em que foi Haddad foi fustigado pela oposição, com direito a uma declaração negativa do presidente do PSD, Gilberto Kassab, Alcolumbre lamentou as disputas políticas e partidárias que, segundo ele, tentam desconstruir a figura do ministro.


Lula diz que Kassab foi “injusto” com Haddad


“Tenho excelente relação com ministro Haddad. É até uma oportunidade, sem ser advogado do ministro, mas de perceber que ele está dando o máximo de si para tentar ajudar na agenda econômica do Brasil”, disse Davi Alcolumbre em entrevista à GloboNews no sábado.


“Infelizmente temos disputas partidárias e políticas que acabam entrando em outra esfera e tentando desconstruir a figura de homem público que está dando o máximo de si”, enfatizou.


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O novo presidente da Câmara, Hugo Motta

Vinícius Schmidt/Metrópoles @vinicius.foto
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Motta cumprimenta Davi Alcolumbre

Vinícius Schmidt/Metrópoles @vinicius.foto
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Em discurso como candidato à Presidência do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP) coloca como prioridade a defesa das prerrogativas e mandato dos senadores

Vinícius Schmidt/Metrópoles @vinicius.foto

Alcolumbre ainda classificou o chefe da equipe econômica como “grande quadro do governo” e disse já ter conversado com Haddad antes da eleição para se colocar à disposição de “caminhar lado a lado”, como fez quando Paulo Guedes era ministro da Economia de Jair Bolsonaro (PL).


“Eu reconheço e respeito o ministro Haddad como grande quadro do governo. Tenho relação extraordinária de relacionamento pessoal e já me coloquei à disposição caso viesse a vencer para caminhar lado a lado do ministro Haddad como fiz com o ministro Guedes”, completou.


Relação com Lira foi “pisando em ovos”


Com o último presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), Haddad buscava cultivar uma boa relação, mas tinha que “pisar em ovos” em diversos momentos. Em um dos mais emblemáticos, em 14 de agosto de 2023, o ministro convocou a imprensa à tarde para fazer um reparo na declaração que havia dado sobre Lira em uma entrevista veiculada pela manhã daquele dia.


Na fala dada inicialmente, Haddad afirmou que a Câmara passou a acumular poder nas últimas legislaturas e que a Casa Baixa do Legislativo não pode “humilhar” o Senado Federal e o Executivo em determinadas negociações políticas.


Ainda sobre o relacionamento com Lira, o titular da Fazenda indicou: “A gente só aparece sorrindo, mas às vezes… é de debates acalorados”.


Poucas horas depois, Lira rebateu a fala de Haddad e disse que Câmara é “parceira do Brasil”. Ele também acrescentou ser equivocado “pressupor que a formação de consensos em temáticas sensíveis revela a concentração de poder na figura de quem quer que seja”.


Depois das declarações de Haddad repercutirem mal, o ministro ressaltou que ligou para Lira e falou sobre o tom adotado na entrevista. Ele garantiu que o governo tem uma relação estável com os deputados. “Eu até falei com o presidente Lira. Fiz questão de ligar para ele para que isso fosse esclarecido”, informou.


“As minhas declarações foram tomadas como uma crítica à atual legislatura. Na verdade, eu estava fazendo uma reflexão sobre o fim do presidencialismo de coalizão”, explicou Haddad a jornalistas. “Então, eu defendi, durante a entrevista, que essa relação fosse mais harmônica e pudesse expandir os melhores resultados”, completou.


Em um tom mais cuidadoso, Haddad chegou a destacar que todas as conquistas que o governo Lula teve no primeiro semestre de 2023 foram com o apoio da Câmara, do Senado e do Judiciário. Nos meses subsequentes, Haddad deu créditos ao Legislativo pela aprovação de projetos prioritários e fez uma série de elogios públicos a Lira e a Pacheco. Com o senador, o ministro já tinha boas relações e não teve grandes embates nos últimos dois anos.






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Aumento no salário mínimo passa a valer na folha salarial de janeiro

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O aumento de R$ 106 no salário mínimo constará na folha de pagamento de janeiro, que é depositada em fevereiro. Ou seja, a partir deste mês o piso salarial do trabalhador brasileiro é de R$ 1.518.


O reajuste corresponde a uma alta de 7,5% em comparação com 2024. No ano passado, o salário mínimo vigente era de R$ 1.412.




Novo cálculo do salário mínimo



  • O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou a lei que estabelece mudanças no reajuste do salário mínimo. A medida fazia parte do pacote fiscal apresentado pela equipe econômica em 2024.

  • A nova regra sancionada prevê que o crescimento real — ou seja, acima da inflação — do salário mínimo fique limitado ao teto do arcabouço fiscal. A medida vale para os reajustes entre 2025 e 2030.

  • A ideia desse mecanismo é frear a ampliação descontrolada dos gastos em momentos favoráveis da economia. Com a mudança, o piso salarial terá um teto de 2,5% de aumento.




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Salário mínimo seria maior em 2025


No primeiro ano do terceiro mandato, o presidente Lula instituiu a política de valorização do salário mínimo. O cálculo partia da combinação entre a inflação do ano anterior e a variação positiva do Produto Interno Bruto (PIB) — a soma de toda a riqueza produzida em um país — de dois anos anteriores, a partir de 1º de janeiro. No entanto, a regra não previa percentual mínimo ou máximo para o reajuste.


A fórmula de cálculo usava a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) — usado de referência para o reajuste do piso salarial e de benefícios sociais. O índice ficou em 4,84% no acumulado de 12 meses até novembro de 2024.



Por essa regra, o valor final do salário mínimo em 2025 seria de R$ 1.528, um aumento de 8,2% em relação ao salário mínimo do ano passado. Com a revisão do cálculo, o total do salário mínimo deste ano sofreu perda de R$ 10 no valor mensal.


Mesmo assim, o salário mínimo de 2025 está acima do que foi previsto pelo governo federal no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), enviado em agosto de 2024 ao Congresso Nacional, de R$ 1.509, e ainda não votado pelos parlamentares.






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Saque-aniversário: governo avalia limitar parcelas antecipadas

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Com o objetivo de dar uma resolução ao debate do saque-aniversário do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), o governo Lula (PT) estuda mudanças na modalidade que não o encerrem, mas que o tornem mais restritivo.


Na mesa, estão a possibilidade de limitar o número de parcelas que o trabalhador pode antecipar na forma de empréstimo e a permissão de acesso ao saque integral da conta do FGTS, e não apenas à multa rescisória.


O saque-aniversário permite ao trabalhador retirar parte do saldo da conta do FGTS anualmente, no mês de aniversário. Ainda, na forma de empréstimo, o trabalhador pode optar pela antecipação do valor que receberia nos anos seguintes, utilizando como garantia o valor a que faz jus anualmente.


No caso de empréstimo, o acesso ao crédito exige apenas que o cadastro do usuário esteja atualizado. Cada instituição financeira oferece uma condição diferenciada, e cabe ao trabalhador consultar cada oferta, sem custos. Mesmo pessoas que estão negativadas conseguem acessar esse crédito. Quem faz antecipação de saque paga juros, mas o teto é de 1,8% ao mês.


Segundo fontes a par do assunto, uma das possibilidades em estudo é impor um limite de até cinco parcelas passíveis de antecipação (o equivalente a cinco anos). Hoje, há bancos que permitem a antecipação de 15 saques.


O dado mais atualizado aponta que quase 37 milhões de trabalhadores que aderiram ao saque-aniversário optaram pela antecipação.




Entenda o debate



  • O governo federal anunciou uma plataforma para negociação do empréstimo crédito consignado por trabalhadores da iniciativa privada. Hoje, a concessão de empréstimo consignado para celetistas envolve convênios das instituições financeiras com as empresas, o que exclui um amplo número de trabalhadores, como funcionários domésticos e empregados do Simples Nacional ou de pequenas empresas.

  • O Ministério do Trabalho e Emprego defende que o consignado privado substitua o saque-aniversário do FGTS, criado em 2019. Por falta de consenso dentro do governo, não houve ainda decisão sobre manutenção ou não da modalidade de saque.

  • Ainda precisa ser enviado um projeto de lei (PL) ou uma medida provisória (MP) ao Congresso Nacional para tratar do consignado, o que deverá ser feito em fevereiro.

  • Expectativa é que esse novo consignado privado venha casado com uma decisão sobre o saque-aniversário.





Entre os críticos ao saque-aniversário, dos quais o mais vocal é o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, há preocupações com a sustentabilidade do FGTS, usado para financiamento do sistema habitacional, em especial o Minha Casa, Minha Vida (MCMV).


Em síntese, o saque-aniversário amplia a liberação dos recursos para o trabalhador, porque, na prática, foi aberta uma nova hipótese de acesso ao fundo.


Outra crítica se deve às dificuldades que o trabalhador pode enfrentar caso seja demitido, pois, se dispensado da empresa, ele poderá sacar apenas o valor referente à multa rescisória e não poderá sacar o valor integral da conta.


No saque-rescisão, quando demitido sem justa causa o empregado tem direito ao saque integral da conta do FGTS, incluindo a multa rescisória, quando devida. Trata-se da modalidade padrão em que o trabalhador ingressa no FGTS.


Como a adesão ao saque-aniversário é opcional, quem não optar pela adesão a ele permanece na sistemática padrão, que é justamente o saque-rescisão.


Por fim, ao antecipar muitas parcelas, o trabalhador perde a garantia do FGTS e compromete sua renda. Hoje, os recursos mantidos no fundo são também uma espécie de poupança, que pode ser usada na compra de casa própria, para pagamento de dívidas e em casos de desastres naturais e de doenças graves.





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Taxa média do desemprego em 2024 cai a 6,6%, menor da série histórica

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A taxa de desemprego no Brasil recuou para 6,2% no trimestre encerrado em dezembro de 2024. Com o resultado, a taxa média anual do índice de desocupação foi de 6,6%, uma queda de 1,2 ponto percentual em relação a 2023 (7,8%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (31/1).


O resultado de 2024 é o menor da série histórica iniciada em 2012, quando teve média anual de 7,4%. O percentual acumulado do ano passado ultrapassou a marca recorde anterior, registrada em 2014 (7%).


Segundo dados da Pnad Contínua, o percentual da população desempregada no ano passado apresentou recuo de 13,2% (menos 1,1 milhão de pessoas) em relação a 2023.


Em 2024, a quantidade de pessoas desocupadas (que não estavam trabalhando e que procuravam por emprego) totalizou 7,4 milhões — menor contingente em uma década, ou seja, desde 2014 (7 milhões). Em 2023, 8,5 milhões não tinham emprego.


“Os resultados de 2024 indicaram a manutenção da trajetória de crescimento contingente de trabalhadores que, inicialmente, em 2022, respondia como uma recuperação das perdas geradas durante a pandemia de Covid-19, em 2020 e 2021”, destaca a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy.



Confira os principais destaques da Pnad Contínua:



  • Taxa de desocupação anual: 6,6% (recorde)

  • População desocupada em 2024: 7,4 milhões

  • Nível de ocupação: 58,6% (recorde)

  • População ocupada: 103,3 milhões (recorde)

  • População subutilizada: 19 milhões

  • População desalentada: 3,3 milhões

  • Empregados com carteira de trabalho no setor privado: 38,7 milhões (recorde)

  • Empregados sem carteira de trabalho no setor privado: 14,2 milhões

  • Trabalhadores por conta própria: 26 milhões

  • Trabalhadores domésticos: 6 milhões

  • Taxa de informalidade: 39%

  • Trabalhadores informais: 40,3 milhões


Desemprego em queda e ocupação recorde em 2024


O nível da ocupação (percentual de pessoas em idade apta a trabalhar) foi estimado em 58,6% em 2024, 1 ponto percentual a mais que em 2023 (57,6%). Dessa forma, tornou-se o maior nível da série histórica — o recorde anterior era de 2013 (58,3%).


Além disso, a população ocupada chegou a 103,3 milhões no ano passado e bateu novo recorde dentro da série histórica. O número de pessoas com emprego cresceu 2,6% em relação a 2023.


Na comparação com a média de 2012 (89,7 milhões de pessoas trabalhavam), houve aumento de 15,2%.


Informalidade cai e brasileiros com carteira assinada sobe


Em 2024, o número de empregados com carteira de trabalho aumentou em 2,7% (ou seja, 38,7 milhões de pessoas) — a média mais alta da série iniciada em 2012. Enquanto a estimativa anual de empregados sem carteira assinada no setor privado aumentou 6% em 2024, com 14,2 milhões de pessoas. Esse contingente também atingiu o maior nível dentro da série histórica.


“O crescimento da população ocupada nos últimos anos ocorreu principalmente entre os empregados no setor privado. Essa expansão foi registrada por meio do trabalho com e sem carteira de trabalho assinada”, explica Beringuy.


Segundo a coordenadora, esse movimento ocorreu devido à “abrangência setorial do aumento da ocupação, que incluiu atividades como indústria, serviços prestados às empresas, cujo perfil ocupacional está mais associado à formalidade; como também o avanço importante de atividades como construção, transporte e logística que apresentam maior incorporação de trabalhadores informais”.


Por outro lado, a taxa anual de informalidade recuou de 39,2% (em 2023) para 39% (em 2024).


A quantidade de pessoas que trabalham por conta própria foi a maior da série histórica, com estimativa anual de 26,1 milhões e um crescimento de 1,9% em relação a 2023 (25,6 milhões).


Rendimento médio e massa de batem recorde em 2024


Os desempregados receberam, em média, R$ 3.225 por mês em 2024, por todos os trabalhos presentes na pesquisa. O IBGE classifica isso como rendimento médio habitual. Em comparação a 2023, o rendimento cresceu 3,7%, com acréscimo de R$ 115.


Anteriormente, o maior resultado da série havia sido em 2014 (R$ 3.120).


“São dois anos seguidos de crescimento do rendimento, após recuo em 2021 e 2022. A expansão do rendimento em 2024 abrangeu trabalhadores formais e informais o que contribui significativamente para o crescimento da massa de rendimento”, diz Beringuy.


A massa de rendimento, soma dos valores recebidos por todos esses trabalhadores, ficou na casa dos R$ 328,9 bilhões — o maior da série histórica —, com alta de 6,5% (mais R$ 20,1 bilhões) em relação a 2023.





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Secretário de Haddad diz que governo pode ajudar BC a reduzir inflação

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O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirmou, nesta quinta-feira (30/1), que o órgão adotará as medidas de política fiscal necessárias para contribuir para levar as expectativas de inflação de volta à meta.


“As medidas que estejam a nossa disposição, que a política fiscal contribua para o processo de reancoragem das expectativas e, de alguma maneira, ajudar esse trabalho do Banco Central”, disse Ceron durante entrevista coletiva.


Buscando conter a inflação, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu, por unanimidade, nessa quarta-feira (29/1), elevar a taxa básica de juros do país (Selic) de 12,25% ao ano para 13,25% ao ano — um aumento de 1 ponto percentual, anteriormente contratado pelo próprio BC.




Entenda a situação dos juros no Brasil



  • A taxa Selic é o principal instrumento de controle da inflação, que ficou acima do teto da meta em 2024.

  • Em 2024, a taxa básica de juros do país fechou em 12,25% ao ano – voltando ao mesmo percentual de novembro de 2023.

  • Na última reunião do Copom, o comitê decidiu elevar os juros para 13,25% ao ano.

  • A expectativa é de novas altas nos juros ainda nos primeiros meses deste ano. Isso porque, na última ata do Copom, o BC adiantou que deveria fazer mais duas elevações, de pelo menos 1 ponto percentual, na taxa Selic no começo de 2025.

  • O mercado financeiro estima que a Selic ficará em 15% ao ano até o fim de 2025, segundo o relatório Focus.

  • Projeções mais recentes mostram que o mercado desacredita em um cenário em que a taxa de juros volte a ficar abaixo de dois dígitos durante o governo Lula, que termina em 2026, e do mandato de Galípolo à frente do BC.




Questionado sobre os juros altos e projeções que mostram que a inflação não vai cumprir a meta em 2025, o secretário do Tesouro Nacional evitou entrar em detalhes, mas reforçou que, neste momento, “o melhor que podemos fazer é colaborar na medida que for possível para harmonizar e ajudar o trabalho do Banco Central” em frear o avanço inflacionário.


“Nesse ciclo de politica monetária restritiva, é nosso papel fazê-lo”, completou ele.



Governo registra déficit em 2024, mas meta fiscal é cumprida


As contas do governo central — Tesouro Nacional, Banco Central (BC) e Previdência Social — registraram déficit primário de R$ 43 bilhões no acumulado de 2024 (de janeiro a dezembro), o equivalente a 0,36% do Produto Interno Bruto (PIB).


Com isso, a meta fiscal do ano passado foi cumprida. Isso porque o arcabouço fiscal — nova forma de controle de endividamento público brasileiro — tem uma banda (intervalo de tolerância) que permite um rombo de até 0,25% do PIB, o equivalente a R$ 28,8 bilhões.


Para fins de cumprimento da meta fiscal de 2024, foram compensados R$ 32 bilhões, sendo R$ 31,8 bilhões em créditos extraordinários e R$ 143 milhões relativos a renúncia de receita, de acordo com o Tesouro.


No ano passado, saíram do cálculo o montante destinado ao enfrentamento das enchentes no Rio Grande do Sul e às queimadas no país, além do crédito para o poder Judiciário e o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).





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Pix: após revogar ato, Receita diz não relacionar movimentação e renda

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Dias depois da revogação da instrução normativa sobre o monitoramento das movimentações por Pix, a Receita Federal informou que nenhuma comunicação será feita com base na norma cancelada. O Fisco também esclareceu que não estabelece, de forma genérica, uma relação direta entre a movimentação financeira e a renda, nem de pessoas nem de empresas.


“Movimentação financeira não é sinônimo de renda! A Receita Federal não estabelece, genericamente, relação direta entre a movimentação e a renda, seja de pessoa física, seja de pessoa jurídica”, detalhou o órgão em comunicado atualizado nesta quarta-feira (29/1).




Relembre a crise do Pix



  • A norma da Receita Federal previa que transações via Pix que somassem pelo menos R$ 5 mil por mês para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas (as empresas) seriam informadas à Receita.

  • Segundo o Fisco, as normas sempre foram as mesmas, sendo apenas incluído o novo sistema de pagamentos.

  • Apesar disso, o assunto virou uma crise para o governo Lula (PT), que foi acusado de fechar o cerco à classe média.

  • O Ministério da Fazenda, ao qual a Receita é vinculada, alegou que a medida era direcionada aos grandes sonegadores.




A norma cancelada previa, como primeiro prazo para envio de dados, agosto de 2025, e somente de montantes globais mensalmente movimentados relativos ao período de janeiro a junho de 2025.



Com a revogação, suas disposições não se aplicam a qualquer período de 2025, mas permanece a obrigatoriedade de envio de dados, detalhou a Receita.


Malha fina


A Receita nega que informações obtidas com base na e-Financeira sejam utilizadas para identificar omissão de rendimentos de uma pessoa física para reter uma declaração de ajuste anual na malha fina.


De acordo com o órgão, conforme levantamento de setembro do ano passado, os três principais motivos de incidência na malha fina de 2024 foram:



  1. deduções de despesas médicas;

  2. omissão de rendimentos; e

  3. diferenças no imposto retido na fonte.


Somados, esses três fatos representaram quase 95% do total de declarações retidas em malha.


Novidades no sistema da Receita


Mesmo com a revogação da instrução normativa, a Receita fez algumas atualizações na e-Financeira, sistema criado em 2015 e que capta dados dos declarantes, incluindo valores recebidos por meio dos instrumentos de pagamento.


“A evolução na e-Financeira visa a um melhor gerenciamento de riscos pela administração tributária, a partir da qual será possível oferecer melhores serviços à sociedade”, diz o órgão. Assim, por exemplo, dados financeiros são disponibilizados na declaração pré-preenchida do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF).


A partir de 2025, um novo módulo foi incorporado, tornando obrigatório, para as administradoras de cartão de crédito, o envio de dados por meio da e-Financeira. Esse novo módulo será obrigatório, também, para pessoas jurídicas que atuam com instrumentos de pagamento.


O sistema não identifica o tipo de transação — seja por Pix ou por outras modalidades, como Transferência Eletrônica Disponível (TED), Documento de Ordem de Crédito (DOC). A Receita diz que as instituições declarantes, além de não identificarem a modalidade de operação realizada, tampouco identifica as datas e o motivo das transações individuais.


Vale lembrar que as pessoas físicas não são declarantes da e-Financeira e nada muda para elas.


Os valores mínimos de obrigatoriedade foram atualizados. Até 2024, os valores mínimos obrigatórios eram menores. A partir de 2025, é preciso que os montantes mensais alcancem um maior valor para caracterizar a obrigatoriedade de envio à Receita Federal. Veja os dados:



  • Em 2024, o valor mínimo para pessoa física era R$ 2 mil e para pessoa jurídica, R$ 6 mil.

  • Em 2025, o valor mínimo para pessoa física passará a ser R$ 5 mil e para pessoa jurídica, R$ 15 mil.


“Os valores mínimos foram alterados considerando o foco do gerenciamento de risco da Receita Federal”, justificou o governo.


Por fim, a Receita informou que já recebia dados globais, que incluem operações com Pix, pois são operações de saída, se for um pagamento, ou entrada, se for um recebimento, de dinheiro de uma conta.


Todas as operações que representam saída de dinheiro de uma conta, seja um saque no banco ou no caixa eletrônico, seja uma transferência por TED ou DOC, são somadas e computadas num único valor, o montante global em cada mês. O mesmo ocorre com as operações que representam entrada de dinheiro para uma conta.


No módulo “repasse”, o Pix é uma das formas de meio de pagamento, é tão-somente uma modalidade exemplificativa. Sem identificar a modalidade da operação (crédito, débito, Pix, outros meios), todos os valores são somados para compor a informação agregada prevista nesse módulo.





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Após fake news, transações por Pix se aproximam da estabilidade

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Após as notícias falsas sobre a inexistente taxação do Pix, o volume de transações se aproximou da estabilidade nesta semana. Na segunda quinzena de janeiro, de 16 a 28, o número de movimentações chegou a 2,08 bilhões, um recuo de 0,48% em relação ao mesmo período de novembro de 2024.


Mesmo que o volume de transações ainda apresente queda, os dados são positivos, uma vez que, ao se comparar a primeira quinzena de janeiro com a primeira quinzena de novembro de 2024, o recuo havia sido de 6,7%. Ou seja: segundo os dados, a queda vem diminuindo, indicando a proximidade da estabilidade.


Os dados estão disponíveis no Sistema de Pagamentos Instantâneo (SPI) do Banco Central (BC).


O levantamento leva em consideração as estatísticas do dia seguinte à revogação da medida que ampliava o monitoramento de transações financeiras pela Receita Federal até esta terça-feira (28/1).




A polêmica do Pix



  • Antes de ser revogada, a instrução normativa da Receita Federal previa que transações via Pix que somassem pelo menos R$ 5 mil por mês para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas (as empresas) seriam informadas ao Fisco.

  • Desde o lançamento do Pix, em 2020, essa modalidade de pagamentos é informada à Receita. Segundo o órgão, as normas sempre foram as mesmas, sendo apenas incluído o sistema de pagamentos.

  • Não está prevista uma “taxação do Pix”, pois a Constituição proíbe imposto sobre movimentações financeiras.

  • Em nota, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) alertou para as notícias falsas sobre o Pix. A federação esclareceu que a Receita não passará a exigir nenhuma nova responsabilidade dos usuários do Pix (pagadores e recebedores).

  • Após uma série de fake news, o governo federal anunciou, em 15 de janeiro, a revogação da instrução normativa do Fisco.

  • O Banco Central diz que a redução nos números da 1ª quinzena de janeiro de 2025 em relação a dezembro de 2024 se deve à sazonalidade de início de ano.




Entre os dias 16 e 28 de janeiro de 2025, houve 2,08 bilhões de transações, sendo movimentados R$ 809 milhões nesse intervalo. No mesmo período de novembro de 2024, foram feitas 2,09 bilhões de transações, com movimentação de R$ 849,4 milhões.


No intervalo de 16 a 28 de dezembro de 2024, foram realizadas quase 2,39 bilhões de transações, onde R$ 1,02 bilhão foi movimentado. Em dezembro, historicamente há um pico de transferências devido ao pagamento do 13º salário, das compras de Natal e das férias de fim de ano. Em razão disso, o período mais apropriado de comparação é com o mesmo período de novembro.



Técnicos não veem relação


Apesar da disseminação de fake news sobre o Pix, técnicos do BC sustentam que os meses de dezembro sempre registram um aumento de operações de pagamentos via Pix (em torno de 20% de aumento em relação a novembro). Isso ocorre em razão do pagamento do décimo terceiro e das compras de Natal. Já na passagem para janeiro, costuma ocorrer uma queda entre 5% e 10%.


Nos bastidores, fontes da autoridade monetária também lembram que a série histórica do Pix é curta, o que dificulta análises mais amplas. Ano a ano, tem ocorrido um aumento de cerca de 30% no uso do Pix, dada a forte adesão ao sistema.


Para quem analisa os dados, ainda não é possível fazer uma correlação entre as notícias falsas e uma redução no uso do Pix, sendo necessário mais tempo para se entender o comportamento das estatísticas.


Apesar de todo o alvoroço que as fake news têm provocado, o sentimento é de que o conforto e a facilidade que o Pix proporciona aos brasileiros vão superar qualquer tipo de ruído.






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Haddad diz que Bolsonaro “está por trás” de crise com Pix e Receita

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta sexta-feira (17/1) que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está “por trás” da crise envolvendo o monitoramento de transações via Pix, que havia sido anunciado pela Receita Federal e acabou revogado, após ampla repercussão negativa.


“Tenho para mim que o Bolsonaro está um pouco por trás disso, porque o PL financiou o vídeo do Duda Lima foi quem fez a produção do vídeo. E eu penso que o Bolsonaro tem uma bronca com a Receita pelas questões conhecidas”, disse Haddad em entrevista à CNN.


E completou: “A Receita Federal descobriu o roubo das joias, a Receita Federal abriu investigação das rachadinhas, a Receita Federal abriu a investigação sobre os mais de 100 imóveis comprados pela família Bolsonaro sem uma notável fonte de renda”.


“Os Bolsonaros têm uma bronca com a Receita. Foram investigados, mas eles têm um problema com a Receita. Eles não escolheram a Receita Federal, na minha opinião por outra razão. Eles ficaram com lupa nos atos burocráticos da Receita que são tomados há mais de 20 anos”, completou o ministro.


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Fernando Haddad ocupa Ministério da Fazenda do Governo Lula
Haddad anuncia isenção da cota patronal do 1º salário mínimo
Fernando Haddad ao lado de sua equipe econômica
Após derrubada de veto, Haddad propõe reoneração gradual da folha
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Haddad x Flávio Bolsonaro


Na quarta-feira (15/1), Haddad deu a seguinte declaração: “Não podemos colocar a perder os instrumentos que o Estado tem de combater o crime. As rachadinhas do senador Flávio foram combatidas porque a autoridade identificou uma movimentação absurda nas contas do Flávio Bolsonaro. Agora o Flávio Bolsonaro está reclamando da Receita? Ele não pode reclamar da Receita, ele foi pego pela Receita”.


Em seguida, o ministro defendeu o trabalho do Fisco e disse que o governo precisa de “instrumentos” para combater o crime organizado.


Em resposta, Flávio Bolsonaro ajuizou uma ação de indenização por danos morais contra Haddad. Ele pede que o titular da Fazenda seja condenado a pagar indenização por danos morais no valor de 40 salários mínimos, além do pagamento das custas processuais, o que dá um valor à causa de R$ 60.720,00. O processo tramita no 1º Juizado Especial Cível de Brasília.






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Renegociação de dívidas vai pacificar relação com estados, diz governo

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Depois de uma série de críticas de governadores, em sua maioria da oposição, o Tesouro Nacional, órgão do Ministério da Fazenda, divulgou nesta terça-feira (21/1) as estimativas de impactos financeiros da lei complementar que criou o Programa de Pleno Pagamento da Dívida dos Estados (Propag). Segundo o governo Lula (PT), o Propag oferece condições mais vantajosas para os estados refinanciarem suas dívidas com a União.


O que aconteceu:



  • Na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou o projeto de repactuação das dívidas dos estados e vetou alguns trechos do texto aprovado pelo Congresso Nacional.

  • Os dispositivos vetados, de acordo com o governo federal, poderiam gerar impacto primário nas contas públicas – ou seja, poderiam reduzir as receitas ou aumentar as despesas do governo federal de forma direta.

  • Ministério da Fazenda diz que o impacto máximo previsto em cinco anos (de 2025 a 2029) é de R$ 106 bilhões.

  • As dívidas dos estados com a União chegam a R$ 797 bilhões, segundo dados do Tesouro. São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul são os maiores devedores.

  • Governadores, em maioria de oposição ao governo federal, criticam as alterações feitas na proposta, que foi articulada pelos entes federativos junto à Fazenda e ao senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Congresso Nacional e autor do texto.

  • Agora, o Congresso Nacional vai analisar os vetos presidenciais e pode decidir derrubá-los, incluindo na lei as partes retiradas por Lula.


Segundo nota técnica do Tesouro, o impacto fiscal máximo previsto em cinco anos (de 2025 a 2029) é de R$ 106 bilhões (em valores arredondados).


De acordo com o documento, as vantagens financeiras dependem das escolhas de cada estado em relação às condições previstas, que incluem amortizações extraordinárias do saldo devedor, aportes ao Fundo de Equalização e investimentos específicos. Além dos impactos globais, a publicação apresenta estimativas detalhadas por estado, especificando as diferenças de fluxo para cada ente federado (veja aqui).


O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o texto sancionado “foi além do que foi pedido pelos governadores”. O titular da Fazenda disse que o presidente Lula “deixou de lado todas as divergências” com os governadores, visto que os maiores devedores são de partidos de oposição.


“É preciso notar que o esforço que o governo federal fez foi bem grande para corrigir os problemas, e se eu fosse um governador mesmo da oposição, daria um telefonema agradecendo”, destacou Haddad.


Em meio a uma série de críticas, os governadores estudam acionar suas bancadas estaduais no Congresso Nacional na retomada dos trabalhos legislativos, em fevereiro, para reverter os vetos presidenciais.


Governo se defende


O governo sustenta que, apesar da redução potencial de recebimentos no futuro em função da redução de juros, com o Propag, “a União espera a pacificação das relações federativas com os entes, bem como o aumento da previsibilidade de recebimento de ativos, buscando construir um futuro de menor litigiosidade e maior previsibilidade”.


Para os estados que aderirem ao programa, as vantagens se dariam ao reduzir os fluxos de pagamentos e equilibrar suas contas públicas no médio e longo prazo.


“Há ainda vantagens diretas para a sociedade, no que diz respeito à criação de novos investimentos em áreas essenciais, como ensino profissionalizante articulado ao ensino médio, saneamento, habitação, políticas ambientais, transporte e segurança pública”, completa a nota do Tesouro.


O que é o programa


O Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag) possibilita aos estados a renegociação das dívidas com juros reduzidos, inclusive permitindo que atinjam uma taxa real de 0%, além de escolher parcelar os débitos em até 30 anos, mediante algumas contrapartidas, como exigências de investimento em educação, formação profissional, saneamento, habitação, enfrentamento das mudanças climáticas, transporte e segurança pública.


O texto também cria o Fundo de Equalização Federativa para compensar os estados menos endividados e permite a federalização de ativos para abater o valor da dívida com a União.


O estado pode optar ficar no Regime de Recuperação Fiscal (RRF) e aderir ao Propag, não havendo necessidade obrigatória de migração. Os estados terão até 31 de dezembro de 2025 para solicitar adesão ao Propag.


Situação do Rio Grande do Sul


Sobre o caso específico do Rio Grande do Sul, que sofreu com enchentes em 2024, o governo federal afirma que há vantagens da adesão do estado ao programa, mesmo considerando o período de suspensão de pagamentos garantido até 2027.


Durante o período de postergação dos pagamentos, o estado gaúcho não está obrigado a realizar aportes no Fundo de Equalização Federativa.


O governo ainda pondera que a adesão ao Propag será mais vantajosa para o RS do que permanecer no Regime de Recuperação Fiscal (RRF) vigente.


Segundo simulações feitas pelo Tesouro, se o estado aderir ao Propag, entre 2027 e 2035,  economizará anualmente em média R$ 5 bilhões ao ano em pagamentos à União, começando em 2027 com cerca de R$ 1,3 bilhão e atingindo quase R$ 8 bilhões em 2035.


Além da economia no fluxo de pagamentos benefício, terá a evolução do estoque da dívida, o qual será, em 2035, R$ 27 bilhões menor do que se o estado permanecer no RRF com as condições atuais.


“Independentemente da vantajosidade evidenciada, cabe a cada Estado a avaliação quanto a adesão ou não, bem como em qual das opções disponíveis”, finaliza o Tesouro.





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