Por: Poliane Ketlen
Na manhã desta terça-feira, um homem em situação de rua provocou pânico ao apedrejar 10 veículos estacionados em frente a um café na Quadra 716 da Asa Norte, em Brasília-DF. Testemunhas relataram que o homem, aparentemente descontrolado, começou a destruir os carros, gerando preocupação entre os moradores e clientes da região. Assustados, eles acionaram a Polícia Militar, que prontamente enviou quatro viaturas ao local.
Cinco policiais militares atuaram para conter o indivíduo, que resistiu à abordagem. Segundo os investigadores, uma das hipóteses é que o homem estivesse em surto psicótico devido ao consumo de drogas. Ele foi preso e levado à 5ª Delegacia de Polícia (Asa Sul), onde permanecerá detido e responderá por danos materiais.
Apesar da ação rápida da polícia, os proprietários dos veículos danificados enfrentam um grande prejuízo. O total estimado pode ultrapassar 20 mil reais, e até o momento, os custos deverão ser arcados pelos trabalhadores, uma vez que não há previsão de ressarcimento por parte do responsável. Essa situação levanta uma questão importante: é justo que o prejuízo causado por um criminoso, possivelmente em surto e sob efeito de drogas, recaia inteiramente sobre as vítimas?
O caso reacende o debate sobre a necessidade de maior assistência social e psicológica para pessoas em situação de rua e o impacto das drogas na segurança pública. Ao mesmo tempo, as vítimas se perguntam quem irá reparar os danos causados, gerando uma sensação de injustiça e revolta entre os trabalhadores que terão de lidar com as consequências financeiras do incidente.
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