Crimes sexuais em pauta: Damares Alves e Carla Zambelli pressionam por mudanças legislativas e endurecimento de penas

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Por: Poliane Ketlen

A senadora Damares Alves fez um apelo enérgico nas redes sociais, propondo um endurecimento significativo das penas para crimes sexuais. Em uma série de declarações, Damares sugeriu medidas rigorosas, incluindo a eliminação de progressão de pena e de benefícios como "saidinha", regime semiaberto e monitoramento eletrônico para aqueles condenados por abuso sexual de mulheres, crianças ou outros grupos vulneráveis. A senadora defendeu uma pena mínima de 30 anos de prisão sem direito a saída. "Vamos acabar com saidinha, saidona, semi-aberto, aberto, monitorado ou o que for para quem abusa de mulheres, crianças ou qualquer outro vulnerável? Bota 30 anos de prisão sem direito a ver a luz do sol. Bora?" disse ela.

Damares também expressou preocupação com a falta de atenção às vítimas de estupro, destacando que o debate público muitas vezes se concentra em outras questões, como o aborto, em detrimento de medidas contra a violência sexual. Ela convocou seus colegas parlamentares, tanto da esquerda quanto da direita, a se unirem para priorizar a aprovação de projetos de lei que aumentem as penas para estupradores. "Vamos pegar todos os projetos de lei que estão lá na Câmara e no Senado que aumentam a pena para o estuprador. Quero ver a esquerda vem comigo agora, todo mundo vem comigo."

Além disso, Damares mencionou a possibilidade de mudanças constitucionais para instituir prisão perpétua para estupradores, reforçando seu compromisso em garantir que esses criminosos não voltem a ameaçar a sociedade. "E se tiver lá um projeto querendo prisão perpétua, vamos mudar a Constituição. Vocês não estão preocupados, vamos mudar a Constituição. Vem comigo."

Deputada Federal Carla Zambelli Apoia Castração Química

A deputada federal Carla Zambelli também se manifestou sobre o tema, defendendo o projeto de castração química para estupradores, originalmente proposto pelo deputado Jair Bolsonaro. Zambelli criticou partidos de esquerda, como PT, PCdoB e PSOL, por não apoiarem a iniciativa, argumentando que a castração química seria uma medida eficaz para prevenir a reincidência de crimes sexuais. "Projeto que acredito que quem defenda verdadeiramente que a mulher não seja estuprada deveria aprovar esse projeto que mesmo livre, ele não pudesse voltar a estuprar."

Zambelli questionou a coerência dos partidos de esquerda na luta contra a violência sexual e fez um apelo para que parlamentares, incluindo a deputada Maria do Rosário, reconsiderassem suas posições e apoiassem o projeto de castração química. "Eu te faço um convite, deputada Maria do Rosário, como você fez no começo, apoia o projeto de castração química? Não é porque é um projeto do Jair Bolsonaro que PT, não pode apoiar."

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