Por: Kelven Junio
Em um episódio que beira a ficção, uma estudante de 17 anos, Heloiza Morais, vivenciou um momento de tensão e alívio na Escola Estadual Professor Sebastião Faria Zimbres, localizada no distrito de Guaianases, em São Paulo. O incidente, que poderia ter terminado em tragédia, ocorreu no dia 26 de março, quando um ventilador de teto desabou exatamente no local onde Heloiza estava sentada momentos antes. A cena, digna de um roteiro de cinema, foi capturada pelas câmeras de segurança da instituição, mostrando a estudante se levantando e se afastando da carteira segundos antes da queda do objeto.
Heloiza, que está no último ano do Ensino Médio, compartilhou o alívio que sentiu ao perceber que havia escapado por pouco de um acidente que poderia ter tido consequências graves. Segundo ela, o motivo de se levantar naquele instante foi para entregar uma prova à professora, um gesto simples que, inadvertidamente, a salvou de um possível ferimento.
O evento gerou uma mistura de sentimentos na jovem e em sua mãe, Luzia Morais, que não hesitou em procurar esclarecimentos junto à direção da escola. Em resposta, foi informada de que a manutenção dos ventiladores estava em dia, tratando-se de uma infortúnio inesperado. “Foi uma fatalidade”, teriam sido as palavras da diretora, assegurando que o incidente não foi resultado de negligência.
Ainda assim, a diretora comprometeu-se a substituir os ventiladores da escola, numa medida preventiva para evitar futuros acidentes. Heloiza, por sua vez, decidiu não mais se sentar sob o aparelho, uma escolha compreensível dadas as circunstâncias. Para Luzia, a prova entregue pela filha no momento crucial tornou-se um símbolo de sorte e proteção, um lembrete tangível de que sua filha foi poupada de um destino potencialmente perigoso.
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