Por: Kelven Junio
Um lamentável episódio de agressão chocou a comunidade de Glicério, cidade do interior de São Paulo, quando uma adolescente autista de apenas 15 anos foi brutalmente atacada por duas colegas em sua escola. Durante as agressões, a jovem teve sua blusa rasgada e foi deixada seminua na quadra da instituição, enquanto sua mãe, do lado de fora da escola, testemunhava impotente o ocorrido através das grades do portão.
A mãe da adolescente, em entrevista emocionada, relatou sua angústia ao presenciar as agressões contra sua filha e lamentou não ter conseguido intervir para protegê-la. "Eu vi tudo e não consegui salvar minha filha. Dói", desabafou. Ela também destacou que a jovem, em virtude de seu diagnóstico de autismo, já vinha sofrendo constantes episódios de bullying no ambiente escolar, tornando este evento ainda mais traumático.
O caso provocou revolta e indignação na comunidade local e levantou questionamentos sobre a segurança e ações de combate ao bullying dentro das escolas. As duas alunas envolvidas nas agressões foram temporariamente afastadas, enquanto as autoridades competentes investigam o ocorrido e tomam medidas para garantir a segurança e bem-estar da vítima.
A agressão contra a adolescente autista ressalta a importância de promover uma cultura de respeito, tolerância e inclusão nas instituições de ensino, bem como de implementar medidas eficazes de prevenção e combate ao bullying. É fundamental que escolas e comunidades se unam para criar ambientes seguros e acolhedores para todos os alunos, independentemente de suas diferenças ou condições especiais.
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